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Última semana para conferir a exposição temporária dos Urban Sketchers Cuiabá no Museu

A mostra, que celebra os 305 anos de Cuiabá, destaca os patrimônios históricos da cidade através de desenhos e estará aberta para visitação no Museu de História Natural de Mato Grosso até o dia 26 de maio

Exposição temporária do Museu – “Urban Sketchers Cuiabá: Comemorando os 305 anos da Cidade”. Foto: Zina Crepaldi/Acervo MHNMT.

A exposição do coletivo Urban Sketchers Cuiabá, que celebra os 305 anos da cidade, encerra sua visitação no Museu de História Natural de Mato Grosso no dia 26 de maio. A mostra destaca os patrimônios históricos de Cuiabá através de desenhos, oferecendo uma oportunidade única de contemplação e resgate da memória coletiva.

Formado há mais de seis anos, o grupo Urban Sketchers Cuiabá presta homenagem à cidade no aniversário celebrado em 8 de abril. A exposição reúne desenhos de observação criados por 15 membros do coletivo, incluindo crianças, jovens, professores e profissionais de diversas áreas.

Os Urban Sketchers são desenhistas que se reúnem em locais específicos para observar e desenhar. O movimento está presente em diversos lugares do mundo, incluindo quase todos os estados brasileiros e vários municípios. Em Mato Grosso, há grupos de Sketchers em Cáceres, Sorriso e Cuiabá.

Enir Maria Silva, coordenadora do Museu e presidente do Instituto Ecoss, destaca a importância da exposição para a memória da cidade:

“A beleza das obras e a riqueza do olhar de cada artista contribuem para o resgate da memória e a preservação dos patrimônios históricos de Cuiabá.”

A exposição “Urban Sketchers Cuiabá: Comemorando os 305 anos da Cidade” estará aberta para visitação até o dia 26 de maio, das 8h às 18h. O Museu de História Natural de Mato Grosso está localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT.

Serviço: O Museu de História Natural de Mato Grosso é gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss) e faz parte dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel). O Museu está aberto de quarta a sábado, das 8h às 18h. Aos domingos e feriados, a entrada é gratuita. Nos demais dias, o valor da entrada é de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia).

Canais digitais:

Por: Thiago “Zina” Crepaldi – Assessoria de Comunicação do MHNMT

Museu de História Natural de Mato Grosso promove a 1ª Feira Sustentável

O evento, que busca incentiva a redução de desperdício e o consumo consciente, acontecerá no dia 09/06, durante a Semana do Meio Ambiente e está com inscrições abertas; confira!

Em junho, celebra-se o Dia Mundial do Meio Ambiente. Para marcar essa data, o Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT), localizado em Cuiabá, realizará a 1ª Feira Sustentável do Museu no dia 9 de junho de 2024 das 8h às 12h.

Esta iniciativa visa estimular a comunidade a reduzir o desperdício, promover a reutilização e praticar um consumo mais consciente.

A feira é uma das atividades planejadas para a Semana do Meio Ambiente deste ano, cujo lema é: “Nossa terra. Nosso futuro. Nós somos a #GeraçãoRestauração”. Em breve será divulgada a programação completa da Semana!

Enir Maria Silva, coordenadora do Museu e presidente do Instituto Ecoss, explica a importância desta ação.

“A pauta ambiental é muito importante para nós do Museu; inclusive temos diversas iniciativas sustentáveis. Então, a Feira Sustentável vem para reforçar nossas ações de conscientização ambiental, com um foco especial na reutilização e no consumo consciente”, ressaltou.

Se você tem itens para trocar ou vender, como roupas, sapatos, acessórios, utensílios domésticos ou de escritório, e artesanatos, entre outros e ficou interessado em participar da 1ª Feira Sustentável do Museu, inscreva-se para esta ação em prol de um consumo consciente e sustentável. Durante a 1ª Feira Sustentável do Museu haverá uma Praça de Alimentação.

Formulário de inscrição disponível no Link da Biografia do Instagram do Museu; acesse: https://www.instagram.com/museuhistorianaturalmt/.

SERVIÇO:

1ª Feira Sustentável do Museu

  • Data: 9 de junho de 2024
  • Horário: das 8h às 12h
  • Local: Museu de História Natural de MT – Av. Manoel José de Arruda, 2000 – Jardim Europa, Cuiabá – MT, 78025-190
  • Dúvidas: (65) 99686-7701 ou casadomaquinomuseu@gmail.com

O Museu de História Natural de Mato Grosso é gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), sendo um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

O espaço é aberto ao público de quarta a sábado, das 8h às 18h, e aos domingos e feriados a entrada é gratuita. O valor da entrada nos demais dias é de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). O Museu está localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT.

Canais digitais:

Por Thiago Zina Crepaldi – Assessoria de Imprensa do MHNMT

MHNMT Divulga Programação Especial para a Semana Nacional de Museus 2024

Museu de História Natural de Mato Grosso participa da 22ª Semana Nacional dos Museus. Foto: Thiago Zina Crepaldi/Acervo MHNMT

O Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT), em Cuiabá, compartilha sua programação especial para a 22ª edição da Semana Nacional de Museus, que terá como tema “Museus, Educação e Pesquisa”. Esta temática, proposta pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM) em comemoração ao Dia Internacional dos Museus em 18 de maio, reflete sobre o papel das instituições museais como impulsionadoras de pesquisas e geradoras de conhecimentos.

Neste sentido, para os dias 15 a 19 de maio, o MHNMT preparou uma série de atividades destinadas a promover a educação, a cultura e a ciência, fortalecendo sua conexão com a comunidade e incentivando um maior envolvimento do público.

Entre as atividades estão incluídas visitas gratuitas ao museu, exposição itinerante na Praça Alencastro/Centro de Cuiabá, oficinas interativas e muito mais. 

A arqueóloga Suzana Hirooka, idealizadora do MHNMT e membro-fundadora do Instituto Ecoss, ressalta a estreita relação do Museu com as pesquisas, destacando sua importância crucial para a própria concepção da instituição.

“Durante a década de 90 e início dos anos 2000, lideramos várias pesquisas em Mato Grosso, nas quais fizemos descobertas significativas de artefatos paleontológicos e arqueológicos. Naquele momento, o estado carecia de uma infraestrutura adequada para preservar esse valioso material. Foi então que o Instituto Ecoss iniciou uma tratativa com a Secretaria de Estado de Cultura, e outras instituições públicas e privadas, visando transformar a Casa Dom Aquino em um espaço dedicado à conservação desses acervos. Com a fundação do Museu em 2006, foi possível expor esse material resultante de nossas pesquisas para o público. Desde então, o Museu tem sido uma referência para pesquisadores interessados em estudar as nossas coleções”, relata.

Esta relação do Museu com as pesquisas estará refletida na programação da Semana Nacional de Museus. A coordenadora do Museu e presidente do Instituto Ecoss, Enir Maria Silva, enfatiza:

“Nosso objetivo é não apenas preservar os patrimônios culturais e científicos, mas também tornar o museu acessível a todos, promovendo uma compreensão mais ampla das pesquisas que estão por trás dos acervos do Museu, gerando conhecimentos científicos sobre a paleontologia, arqueologia e etnologia mato-grossense”.

Segue abaixo a programação detalhada do MHNMT para a 22ª Semana Nacional de Museus:

  • 15/05 a 19/05 (quarta a domingo) – Visitas Gratuitas 

Durante a Semana Nacional dos Museus a visitação no MHNMT será gratuita das 8h da manhã até às 18h. Além disso, teremos visitas mediadas nos seguintes horários: 8h-9h e 10h-11h; 14h-15h e 16h-17h. Grupos com mais de 10 pessoas é necessário fazer o agendamento por e-mail: agendamentosmhnmt@gmail.com

  • 15/05 (quarta-feira) Oficina Paleontológica: “Seguindo as pegadas dos dinossauros” – 8h30 às 10h30

Oficina lúdica para crianças apaixonadas por dinossauros. Vamos explorar de forma divertida a localização de fósseis e as características dos dinos. Público: Agendamento Escolar.

  • 16/05 e 17/05 (quinta e sexta) – Museu na Praça – 8h30 às 11h30

O MHNMT fará uma Exposição Itinerante na Praça Alencastro/Centro de Cuiabá, com fósseis, réplicas e objetos arqueológicos. O objetivo é popularizar o conhecimento científico sobre a Pré-história do estado de Mato Grosso. Atividade aberta ao público.

  • 16/05 (quinta-feira) – Vídeo sobre as Pesquisas dos Dinossauros em Mato Grosso – Postagem nas redes sociais do Museu

No vídeo, vamos tratar da importância desta pesquisa, realizada pelo Instituto Ecoss, para o conhecimento sobre o período Cretáceo em Mato Grosso e para composição do acervo do MHNMT. Vídeo será divulgado no dia 18/05: https://www.instagram.com/museuhistorianaturalmt/

  • 18/05 (sábado) – Oficina de Observação de Aves – 7h às 9h

O Museu de História Natural de Mato Grosso tem se tornado objeto de inúmeros estudos. Esta oficina é baseada na pesquisa de mestrado do biólogo Jonilken Almeida, que mapeou as espécies nativas de aves no Museu, intitulada “Entre Dinossauros e Aves: O Mapeamento de Avifauna como Proposta de Educação Ambiental no Museu de História Natural de Mato Grosso”. Os participantes desta atividade vão poder conhecer de perto as espécies de aves que habitam/visitam o MHNMT. Inscrições serão liberadas dia 15/05 às 17h: https://linktr.ee/mhnmt

  • 18/05 (sábado) – Vídeo sobre as Pesquisas dos Engenhos dos séculos XVIII e XIX no entorno de Cuiabá – Postagem nas redes sociais

Neste vídeo, abordaremos os Projetos de Pesquisas do Instituto Ecoss sobre os principais sítios arqueológicos históricos de Engenhos de cana-de-açúcar dos séculos XVIII e XIX localizados no entorno de Cuiabá. Vídeo será divulgado no dia 18/05: https://www.instagram.com/museuhistorianaturalmt/

Serviço

A Semana Nacional de Museus é uma iniciativa da Política Nacional de Museus do Ibram, que mobiliza museus em todo o país em torno de um tema comum, promovendo uma experiência enriquecedora para o público. Além do Museu de História Natural de Mato Grosso, mais de 1 mil museus e instituições culturais e educativas em todo o Brasil vão participar da celebração do Dia Internacional dos Museus em 18 de maio.

O Museu de História Natural de Mato Grosso é gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), sendo um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

O espaço é aberto ao público de quarta a sábado, das 8h às 18h, e aos domingos e feriados a entrada é gratuita. O valor da entrada nos demais dias é de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). E está localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT.

Canais digitais:

Por Thiago Zina Crepaldi – Assessoria de Imprensa do MHNMT

Exposição Itinerante Leva Conhecimento Sobre Aquíferos e Ciclos da Água às Escolas de Cuiabá

Descubra o fascinante mundo dos aquíferos e dos ciclos da água nesta exposição itinerante, educando e inspirando estudantes sobre a importância da preservação hídrica

Escola Estadual Francisco Alexandre Ferreira Mendes recebe a Exposição Itineirante “Geologia e água” nesta sexta-feira, em Cuiabá. Foto: Acervo/Divulgação

Em comemoração ao Dia Internacional da Terra, celebrado em 22 de abril, o Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT) em parceria com o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss) e o Curso de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus de Várzea Grande, está levando uma exposição itinerante sobre “Geologia e a água” às escolas da região.

Nesta sexta-feira, dia 26, a exposição estará presente na Escola Estadual Francisco Alexandre Ferreira Mendes, no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, das 8h até às 17h, proporcionando aos estudantes uma imersão no mundo dos aquíferos e dos ciclos da água.

O geólogo Caiubi Kuhn, professor da UFMT e coordenador da exposição, ressaltou a importância de abordar esse tema fundamental para a preservação da água, aproximando-o da realidade dos estudantes. A exposição, composta por banners explicativos e amostras de minérios, minerais e outros componentes, tem como objetivo elucidar o conceito de aquíferos e os ciclos da água, além de discutir seu uso no cotidiano.

“Esta exposição permite que os estudantes identifiquem na região onde estão os diferentes tipos de aquíferos e como esses podem influenciar nas características da água e dos rios locais. É uma oportunidade para compreenderem de forma mais ampla o ciclo longo da água, que envolve seu percurso por dentro das rochas, às vezes permanecendo nelas por milhares ou até milhões de anos. Assim, a exposição sobre aquíferos auxilia significativamente no processo de aprendizagem sobre as características da água, um recurso tão vital para o nosso planeta e para nós”, afirma Kuhn.

Exposição itineirante “Geologia e água” na Escola Estadual Tancredo Neves, em Cuiabá. Foto: Acervo/Divulgação

A coordenadora do Museu e presidente do Instituto Ecoss, Enir Maria Silva, enfatiza que o conhecimento sobre este tema é essencial para a preservação deste recurso natural, destacando a importância da parceria entre instituições acadêmicas e escolares para disseminar informações e conscientizar sobre a importância da água e sua conservação.

A exposição continua seu itinerário pelas escolas de Cuiabá, promovendo a educação ambiental e o entendimento sobre os processos geológicos que moldam a distribuição e qualidade da água em nossa região.

Para mais informações sobre a exposição e seu cronograma, entre em contato com o Museu de História Natural de Mato Grosso: agendamentosmhnmt@gmail.com ou telefone pelo telefone (65) 9 9686-7701.

SERVIÇO:

Museu de História Natural de Mato Grosso, gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel). O Museu é uma instituição dedicada à pesquisa, preservação e divulgação do patrimônio natural do estado de Mato Grosso. Através de exposições, programas educacionais e atividades de pesquisa, o museu busca promover a conscientização sobre a importância da conservação da biodiversidade e dos ecossistemas do estado.

O Museu está localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT. A programação completa está disponível em: https://www.sympla.com.br/evento/11-encontro-indigena-memoria-viva-difusao-de-saberes-e-tradicoes/2420135 

Contato: (65) 9 9686-7701 e Instagram: @museuhistorianaturalmt

Projeto Fósseis vão à escola reduz hiato entre conhecimento científico e a sociedade

O projeto é uma parceria entre o Museu de História Natural de Mato Grosso, Instituto Ecoss e Universidade Federal de Mato Grosso e contou com recursos da The Palaeontological Association e o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso

Artigo por: Caiubi Kuhn – Presidente da Federação Brasileira de Geólogos (FEBRAGEO) e Professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

O Projeto ‘Fossils Go to School’ reforça o compromisso do Museu de História Natural de Mato Grosso em promover a conexão entre o conhecimento científico e a sociedade. Professor Caiubi Kuhn conduz explicação para estudantes da Terra Indígena Umutina, em Barra do Bugres-MT. Foto: Thiago Zina Crepaldi/Acervo Instituto Ecoss.

Para muitas pessoas, é uma grande surpresa saber que em Mato Grosso já viveram na era mesozoica grandes dinossauros como Pycnonemosaurus nevesi e os Sauropodes, ou que na era cenozoica tatus gigantes, preguiças gigantes e mastodontes (elefante brasileiro) já caminharam pelos solos mato-grossenses. Desde o século XIX, diversas expedições científicas realizam coletas de fósseis no estado. O destino destes materiais, na maioria das vezes, eram grandes museus de outras partes do país ou do planeta.

Embora conhecidos pelo mundo, a distância entre os fósseis e a população do estado fez com que muitos destes materiais ficassem fora do alcance diário dos mato-grossenses. Nas últimas décadas, com o surgimento de alguns museus no estado, essa realidade começou a mudar. Porém, mesmo assim, muitas vezes o museu mais próximo de uma escola ou comunidade fica a algumas centenas de quilômetros. Por outro lado, os locais onde ocorreram grandes descobertas de fósseis às vezes estão apenas alguns quilômetros de distância da escola. E mesmo tão perto de locais tão importantes, é comum nessas comunidades encontrar desde crianças até idosos que nunca viram um fóssil.

Para auxiliar a mudar essa realidade, o Museu de História Natural de Mato Grosso, a Universidade Federal de Mato Grosso e o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais têm realizado exposições itinerantes levando os fósseis até as escolas. A proposta surgiu da necessidade de enfrentar alguns desafios na popularização da ciência, entre eles o de tornar possível às pessoas de todas as classes sociais o acesso a acervos museológicos. Se para quem possui recursos é difícil ir a um museu que fica distante, para quem vive com pouco dinheiro isso se torna algo quase impossível. Outro objetivo da iniciativa é possibilitar o uso de acervos museológicos para educação. Coleções como rochas, minerais, fósseis e acervos arqueológicos possuem um potencial fantástico para auxiliar no ensino de conteúdos relacionados à história da Terra, à tectônica de placas, à evolução da vida, ao uso dos recursos naturais, química, física entre outros assuntos.

As coleções museológicas, acompanhadas de banners e explicações adequadas para cada público, funcionam como ferramentas educacionais fantásticas. As exposições itinerantes foram planejadas em dois modelos distintos: em um deles, é montada em um local na cidade e as pessoas se deslocam até lá para ter acesso ao material; no outro modelo, a equipe do projeto vai até as escolas e monta a exposição por um dia, atendendo a todos os alunos do local.

Embora as exposições itinerantes não substituam o museu, elas acabam propiciando o acesso para muitas pessoas que, sem essas exposições, talvez nunca teriam a oportunidade de conhecer aqueles materiais. O acesso, além de ser importante para educação, ainda possui outro papel importante, que é fazer com que a população do estado entenda que nosso território é rico em história e pré-história. Embora não seja comum ver em livros coisas sobre Mato Grosso, por aqui muita coisa já foi encontrada e ainda existe muito mais para ser descoberto. E por que não serem nossos jovens os futuros desbravadores que encontrarão as novas descobertas?

Porém, para que essas iniciativas sejam fortalecidas e cheguem a todo o estado, é preciso que existam estratégias de fomento a projetos de extensão. É preciso compreender que a divulgação científica e a experimentação são ferramentas fundamentais na educação, e que sem elas a ciência fica um pouco mais abstrata e o ensino menos atrativo. Desta forma, é muito importante que tanto o Governo do Estado crie políticas públicas para fomentar a divulgação científica, como também que as prefeituras busquem construir parcerias com esse fim. O exemplo que já deu certo com fósseis indo às escolas pode também ser um caminho para outras iniciativas, das mais diversas áreas. Divulgar a ciência é auxiliar as nossas crianças a construírem o futuro. Divulgar ciência é também valorizar o nosso estado.

A exposição itinerante “Fossils Go to School” causa impacto positivo onde passa com as réplicas e os fósseis encontrados em Mato Grosso. Foto: Thiago Zina Crepaldi/Acervo MHNMT.

Texto publicado no dia 23/04/2024 em: https://www.caldeiraopolitico.com.br/artigo/200/os-fosseis-vao-a-escola

Encontro de Indígena do Museu é Tema de Ensaio Fotográfico ‘Terra’ na revista Fuzuê da UFMT

Estudantes de Jornalismo da UFMT registram a interação entre indígenas e não indígenas e revelam a riqueza cultural em oito fotografias do 10° Encontro Indígena, realizado no Museu de História Natural de Mato Grosso, em 2023.

Abertura do Ensaio “Terra” publicado na 11° Edição da Revista Laboratorial do curso Jornalismo Fuzuê.

Estudantes do curso de jornalismo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) compuseram um ensaio fotográfico sobre o Encontro Indígena, organizado pelo Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT), como parte da disciplina de Fotojornalismo 2, sob a orientação do professor Vinícius Guedes. Intitulado “Terra”, o ensaio, que reúne oito fotografias capturadas por Anna Giulia Magro e Aline Costa, foi publicado na 11° Edição da Revista Laboratorial do curso chamada Fuzuê, orientada pela professora Tamires Coêlho. Aline compartilha insights sobre o processo de composição do ensaio, afirmando: “As fotos foram produzidas no ano passado, durante o 10° Encontro Indígena. Nelas, buscamos evidenciar a interação entre indígenas e não indígenas, na busca por compreender a cultura do outro, suas vivências, e empatizar com suas realidades”.

Aline revela a importância dessas imagens para aqueles que não são indígenas, tendo em vista que muitos no ambiente urbano não têm contato direto com as culturas indígenas. “Com as fotos contribuímos desmistificar e desconstruir uma visão caricata e estereotipada do que são os povos indígenas. Neste sentido, o ensaio vai de encontro aos objetivos do Encontro Indígena. Mostramos que os indígenas são e estão junto de nós”, aponta.

Fotografia mostra apresentação do Povo Boe Bororo publicado no Ensaio “Terra” publicado na 11° Edição da Revista Laboratorial do curso Jornalismo Fuzuê.

Enir Maria Silva, coordenadora do MHNMT e presidente do Instituto Ecoss, também ressalta a importância desse registro, afirmando: “Realizamos o Encontro indígena desde 2008 e é uma satisfação ver estampado a beleza da diversidade dos povos indígenas e a interação das etnias com estudantes na revista da UFMT”. O Encontro Indígena é um evento anual organizado pelo do Instituto Ecoss, do Museu de História Natural de Mato Grosso, do Ministério Público Federal (MPF) e da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel), com o apoio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) e Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

O ensaio “Terra” está disponível na revista Fuzuê, a partir da página 78. Para conferir as fotografias e outras informações sobre a revista, acesse o link: Revista Fuzuê. Mais detalhes sobre a revista Fuzuê podem ser encontrados em seu perfil no Instagram: Fuzuê UFMT.

Abril Indígena: MPF exalta diversidade étnica durante abertura do 11º Encontro Indígena

O procurador-chefe do Ministério Público Federal em Mato Grosso, Ricardo Pael Ardenghi, também estará presente na roda de conversa que será realizada amanhã (19), a partir das 8h30, com representantes dos povos indígenas. 

Mellissa Rocha – Acervo Instituto Ecoss

Como parte das comemorações do Abril Indígena, mobilização anual do Ministério Público Federal (MPF) que destaca os direitos dos povos originários brasileiros e a importância de assegurá-los, o órgão participou nessa quarta-feira (17) da abertura do 11º Encontro Indígena, evento que conta com programação agendada até sexta-feira (19), e que serve como plataforma dedicada ao diálogo, à integração e à valorização das ricas culturas originárias do estado.

Esta é a primeira vez que o MPF atua como realizador do evento, que este ano trouxe à luz o tema “Memória Viva: Difusão de Saberes e Tradições”. A cerimônia de abertura foi uma celebração à diversidade, contando com a participação de 30 representantes indígenas dos povos Kuikuro, Umutina, Karajá, Xavante e Boe Bororo. Eles compartilharam as riquezas de suas culturas, tradições e manifestações.

O procurador-chefe do Ministério Público Federal em Mato Grosso, Ricardo Pael Ardenghi, se dirigiu ao público, formado majoritariamente por crianças e adolescentes, esclarecendo qual a função do MPF em relação aos povos originários. “Em Mato Grosso existem 43 etnias indígenas, agora 44 com a chegada do povo indígena venezuelano warao, e o MPF entende que é preciso valorizar a identidade cultural de todos os povos originários brasileiros, mostrando os indígenas em sua diversidade, para além dos estereótipos e preconceitos”.

Pael falou ainda sobre a campanha “Indígenas, no Plural”, promovida pelo MPF como parte das ações do Abril Indígena. “Precisamos esclarecer o público sobre os direitos dessa população, sobre sua pluralidade. Temos indígenas médicos, advogados, influencers, e a diversidade representada por cada um deles é um patrimônio nacional, que deve ser protegida por todos”.

José Mário, da etnia Boe Bororo, da aldeia Meruri, localizada no município de General Carneiro (450 km de Cuiabá), destacou a importância das trocas socioculturais durante o encontro Indígena no Museu. “Este intercâmbio cultural é muito válido. Viemos para o Museu preparados para divulgar nossos valores culturais através de danças e pinturas. Os alunos que participam têm a oportunidade de conhecer os modos de vida indígenas, o que é muito interessante. Quando voltamos para a aldeia, sentimos mais motivação para garantir que as futuras gerações não percam esses valores e essa riqueza cultural que possuímos”, refletiu.

Enir Maria Silva, coordenadora do Museu e presidente do Instituto Ecoss, ressaltou a relevância de sensibilizar as novas gerações. “Esse contato direto com as comunidades indígenas é fundamental para a preservação das culturas dos povos e para a construção de pontes sólidas entre as diversas etnias”, considerou.

Suzana Hirooka, idealizadora do encontro indígena e membro-fundadora do Instituto Ecoss, refletiu sobre a trajetória do evento e fez projeções para o futuro. “A persistência em realizar o encontro indígena ao longo de 16 anos fortaleceu a união com os povos indígenas. O grande sucesso dessa iniciativa é o protagonismo das etnias. Abrimos espaço para o debate e promovemos a interação cultural entre não indígenas e indígenas. Nosso objetivo é dissolver o preconceito enraizado contra os indígenas através do contato direto com os povos tradicionais, pois ver, ouvir, sentir e vivenciar as culturas pode transformar o preconceito em respeito”. 

Roda de Conversa

Nesta sexta-feira (19), o procurador-chefe do Ministério Público Federal em Mato Grosso, Ricardo Pael Ardenghi, fará parte de uma roda de conversa com representantes dos povos indígenas que participam do 11º Encontro Indígena. O tema escolhido pelas lideranças indígenas foi “Direitos Indígenas”.

A roda de conversa começa às 8h30 e está prevista para durar uma hora e meia. 

Serviço

O 11º Encontro Indígena é uma realização do Instituto Ecoss, do Museu de História Natural de Mato Grosso, do Ministério Público Federal (MPF) e da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel), com o apoio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) e Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

O evento é gratuito e acontece de 17/04 a 19/04, no Museu de História Natural de Mato Grosso, localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT. A programação completa está disponível em: https://www.sympla.com.br/evento/11-encontro-indigena-memoria-viva-difusao-de-saberes-e-tradicoes/2420135

Contato: (65) 9 9686-7701 e Instagram: @museuhistorianaturalmt

Por: Assessoria de Comunicação
Ministério Público Federal
Procuradoria da República em Mato Grosso
saj.mpf.mp.br
(65) 3612-5133

Matéria publicada em: https://www.mpf.mp.br/mt/sala-de-imprensa/noticias-mt/abril-indigena-mpf-lembra-diversidade-das-povos-durante-abertura-do-11o-encontro-indigena/view

Diversidade e Diálogo Marcam a Abertura do 11º Encontro Indígena do Museu em Cuiabá

O evento, que acontece nos dias 17, 18 e 19 de abril no Museu de História Natural de Mato Grosso, fortalece os laços entre povos indígenas e não indígenas

Por Thiago Zina Crepaldi – Assessoria de Comunicação MHNMT

Abertura do 11° Encontro Indígena no Museu de História Natural de Mato Grosso no dia 17 de abril de 2024. Foto: Mellissa Rocha/Acervo do Instituto Ecoss.

Na manhã desta quarta-feira, 17 de abril, o Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT), em Cuiabá, celebrou a abertura do 11º Encontro Indígena com a presença da Assembleia Legislativa do Estado, do Tribunal de Justiça, Ministério Público Federal, Secretaria de Estado de Educação e Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer. O evento, que se estenderá até sexta-feira, dia 19, é uma plataforma dedicada ao diálogo, à integração e à valorização das ricas culturas originárias do estado, uma tradição que completa 16 anos de história.

Com o tema “Memória Viva: Difusão de Saberes e Tradições”, esta edição reafirma o compromisso do Museu em preservar e disseminar as vibrantes culturas dos povos tradicionais que moldaram a história e a identidade de Mato Grosso.

A cerimônia de abertura foi uma celebração à diversidade, contando com a participação de 30 representantes indígenas dos povos Kuikuro, Umutina, Karajá, Xavante e Boe Bororo. Eles compartilharam as riquezas de suas culturas, tradições e manifestações.

José Mário, da etnia Boe Bororo, da aldeia Meruri, localizada no município de General Carneiro-MT, destacou a importância das trocas socioculturais durante o encontro Indígena no Museu. “Este intercâmbio cultural é muito válido. Viemos para o Museu preparados para divulgar nossos valores culturais através de danças e pinturas. Os alunos que participam têm a oportunidade de conhecer os modos de vida indígenas, o que é muito interessante. Quando voltamos para a aldeia, sentimos mais motivação para garantir que as futuras gerações não percam esses valores e essa riqueza cultural que possuímos”, refletiu.

José Mário, da etnia Boe Bororo, da aldeia Meruri. Foto: Mellissa Rocha/Acervo do Instituto Ecoss.

Enir Maria Silva, coordenadora do Museu e presidente do Instituto Ecoss, ressaltou a relevância de sensibilizar as novas gerações. “Esse contato direto com as comunidades indígenas é fundamental para a preservação das culturas dos povos e para a construção de pontes sólidas entre as diversas etnias”, considerou.

Suzana Hirooka, idealizadora do encontro indígena e membro-fundadora do Instituto Ecoss, refletiu sobre a trajetória do evento e fez projeções para o futuro. “A persistência em realizar o encontro indígena ao longo de 16 anos fortaleceu a união com os povos indígenas. O grande sucesso dessa iniciativa é o protagonismo das etnias. Abrimos espaço para o debate e promovemos a interação cultural entre não indígenas e indígenas. Nosso objetivo é dissolver o preconceito enraizado contra os indígenas através do contato direto com os povos tradicionais, pois ver, ouvir, sentir e vivenciar as culturas pode transformar o preconceito em respeito”. E completou: “O Encontro Indígena já se tornou uma agenda cultural do Estado de Mato Grosso, presente na programação das escolas e na memória dos participantes. Queremos ampliar essa iniciativa, trazendo mais etnias e alcançando um público ainda maior nas próximas edições”.

O Museu recebe grupos escolares para participar do 11° Encontro Indígena. Durante o primeiro dia passaram quase 1000 pessoas pelo MHNMT. Foto: Mellissa Rocha/Acervo do Instituto Ecoss.

O Secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer, Jefferson Carvalho Neves, representando o governador Mauro Mendes na celebração, realçou a relevância das políticas públicas em defesa dos povos originários. “Este é um grande evento. Nós do governo de Mato Grosso, agradecemos a parceria com o Instituto Ecoss, com a SECEL e com as entidades do setor público para promover o respeito e o conhecimento da diversidade cultural dos povos originários. Desejamos que este encontro aconteça ao longo de vários anos e que tenhamos políticas públicas pensadas para os povos originários durante o ano todo”, afirmou.

Confira algumas imagens que marcaram o primeiro dia do 11° Encontro Indígena do Museu. Fotos de Mellissa Rocha/Acervo do Instituto Ecoss.

SERVIÇO:

O 11º Encontro Indígena é uma realização do Instituto Ecoss, do Museu de História Natural de Mato Grosso, do Ministério Público Federal e da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel), com o apoio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) e Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

O evento é gratuito e acontece de 17/04 a 19/04, no Museu de História Natural de Mato Grosso, localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT. A programação completa está disponível em: https://www.sympla.com.br/evento/11-encontro-indigena-memoria-viva-difusao-de-saberes-e-tradicoes/2420135 

Contato: (65) 9 9686-7701 e Instagram: @museuhistorianaturalmt

Museu de História Natural de Mato Grosso, gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

Museu de História Natural de Mato Grosso promove 11º Encontro Indígena em Cuiabá

O evento, que acontece nos dias 17, 18 e 19 de abril, celebra a diversidade e fortalece os laços entre povos indígenas e não indígenas

O evento acontecerá entre os dias 17 e 19 de abril com entradaO evento acontecerá entre os dias 17 e 19 de abril com entrada gratuita e aberto ao público de todas as idades. (Foto: Mario Friedlander/Acervo MHNMT e Instituto Ecoss)

Mato Grosso tem 45.065 pessoas indígenas vivendo em territórios demarcados, número que corresponde a 77% da população total. Esse é o maior percentual do Brasil, conforme o recorte do Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Diante disso, é necessária a preservação e celebração desta diversidade étnica e riqueza cultural ímpar. 

Desde sua fundação em 2006, o Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT), gerido pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss) em parceria com a Secretária de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), tem se dedicado a fortalecer os laços com os povos indígenas locais por meio de diversas atividades socioculturais. Uma destas iniciativas é o Encontro Indígena, que este ano chega a sua décima primeira edição, consolidando-se como um dos maiores eventos do estado.

Agendado para os dias 17, 18 e 19 de abril, o 11º Encontro Indígena promete uma programação rica e diversificada, repleta de atividades destinadas a promover a interculturalidade e valorizar as identidades tradicionais.

Sob o tema “Memória Viva: Difusão de Saberes e Tradições“, esta edição reafirma o compromisso do Museu em preservar e disseminar as culturas dos povos tradicionais. Enir Maria Silva, Coordenadora do Museu e Presidente do Instituto Ecoss, destaca a importância deste encontro como um espaço de diálogo e troca de experiências entre indígenas e não indígenas. “É uma oportunidade singular para superar preconceitos e construir pontes sólidas entre as diversas comunidades”, enfatiza Silva.

Crianças se encantam com as narrativas contadas por indígenas durante o Encontro Indígena, realizado em 2023, no Museu de História Natural de Mato Grosso. (Foto: Melissa Rocha/Acervo MHNMT).

A arqueóloga, Suzana Hirooka, membra fundadora do Instituto Ecoss e idealizadora do Encontro Indígena, destaca a relevância deste evento como uma oportunidade ímpar para a promoção e difusão dos Saberes e Tradições, especialmente entre crianças e jovens em idade escolar. “Ao abrir esse espaço de interação entre indígenas e não indígenas, o Museu possibilita a dissolução de preconceitos enraizados na nossa sociedade. O contato direto, especialmente para crianças e jovens, com as expressões culturais indígenas e seus saberes tradicionais, leva as pessoas a apreciar a riqueza cultural do estado, que precisa ser protegida, enaltecida e compartilhada”, afirma.

Com a participação confirmada de representantes das etnias Umutina, Kuikuro, Bóe Boróro, Karajá, Xavante e Manoki, o evento promete ser uma imersão na riqueza cultural desses povos. Além de apresentações culturais, rodas de conversa e vivências socioculturais com narrativas indígenas, pintura corporal, arco e flecha, o público terá a chance de prestigiar e fortalecer a economia criativa durante a feira de artesanatos e muito mais.

Outro destaque da programação é a parceria com o Ministério Público Federal (MPF), que promoverá uma roda de conversa com representantes indígenas para discutir as demandas das comunidades, a ação integra a agenda da Campanha Abril Indígena do MPF. Para Ricardo Pael Ardenghi, Procurador-chefe do MPF em Mato Grosso, essa colaboração entre o Abril Indígena e o Encontro Indígena é crucial diante dos desafios enfrentados pelas populações tradicionais. “É nossa responsabilidade proteger os direitos desses povos e fortalecer as políticas de promoção de sua dignidade e bem-estar”, destaca Ardenghi.

Participante assíduo desde a inauguração do Encontro Indígena, Nárru Yamalui, representante do povo Kuikuro do Alto Xingu, destaca a oportunidade de evidenciar a vasta diversidade presente entre os povos indígenas. “Estou entusiasmado com mais esta edição do encontro indígena. Espero que pessoas de todas as idades, crianças, jovens e adultos, possam se juntar a nós. É uma chance de fortalecermos nossa cultura”, compartilha.

Representantes do povo Kuikuro no 1º Encontro Indígena realizado no Museu de História Natural de Mato Grosso, em 2008, conversaram com estudantes. Da esq. para dir. Yakari e Nárru Yamalui. (Foto: Acervo Instituto Ecoss/MHNMT)

O evento, com inscrições gratuitas para o público em geral através da plataforma do Sympla, também contará com uma entrada solidária de 1 kg de alimento não perecível, que será destinado às comunidades indígenas participantes. Escolas interessadas em participar podem agendar suas visitas através do telefone do Museu de História Natural de Mato Grosso: (65)3634-4858.

Serviço:

O 11º Encontro Indígena é uma realização do Instituto Ecoss, do Museu de História Natural de Mato Grosso, do Ministério Público Federal e da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel), com o apoio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) e Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

O evento é gratuito e acontece de 17/04 a 19/04, no Museu de História Natural de Mato Grosso, localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT. A programação completa está disponível em: https://www.sympla.com.br/evento/11-encontro-indigena-memoria-viva-difusao-de-saberes-e-tradicoes/2420135

Contato: (65) 9 9686-7701 e Instagram: @museuhistorianaturalmt

Museu de História Natural de Mato Grosso, gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

Nova exposição no Museu: Urban Sketchers Cuiabá celebra os 305 anos da Cidade

No dia 7 de abril, o Museu de História Natural de Mato Grosso recebe a exposição do coletivo Urban Sketchers Cuiabá que destaca os patrimônios históricos da cidade por meio de desenhos; é um convite à contemplação e ao resgate da memória coletiva no aniversário de Cuiabá

No próximo dia 8 de abril, Cuiabá celebra seus 305 anos e, para marcar essa data especial, o Museu de História Natural de Mato Grosso receberá, a partir do dia 7 de abril, domingo, a exposição temporária “Urban Sketchers Cuiabá: Comemorando os 305 anos da Cidade”.

O grupo de desenhistas conhecido como “Urban Sketchers Cuiabá”, com mais de seis anos de atuação, presta uma homenagem à cidade em seu aniversário. A mostra coletiva reúne desenhos de observação elaborados por 15 Sketchers, entre eles crianças, jovens, professores e profissionais de diversas áreas.

“Em determinados momentos, paramos para contemplar um lugar e, nessa conexão, desenhamos o que vemos e sentimos”, conta a arquiteta aposentada Isabel Araujo, membra do coletivo e curadora da exposição.

Isabel expressa sua satisfação em realizar essa mostra no Museu de História Natural de Mato Grosso e mais ainda na casa Dom Aquino.

“É um enorme prazer mostrar ao público deste espaço cultural o que percebemos e sentimos por nossa cidade, nosso lugar no meio do Continente. Continuaremos a desenhar os locais históricos, as novas arquiteturas e paisagens, o espaço urbano onde transitamos”, conta.

Os Urban Sketchers são pessoas que se reúnem em locais específicos para observar e desenhar, estando presentes em diversos lugares do mundo, incluindo quase todos os estados brasileiros e vários municípios. Em Mato Grosso existem grupos Sketchers em coletivo em Cáceres, Sorriso e Cuiabá.

Enir Maria Silva, coordenadora do Museu e Presidente do Instituto Ecoss, destaca que a exposição perpetua a memória do passado e do presente: “A beleza das obras e a riqueza do olhar de cada artista contribuem para o resgate da memória e a preservação dos patrimônios históricos da cidade de Cuiabá”.

A exposição “Urban Sketchers Cuiabá: Comemorando os 305 anos da Cidade” estará aberta para visitação de 07 de abril até dia 5 de maio. O Museu de História Natural de Mato Grosso está localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT.

SERVIÇO

O Museu de História Natural de Mato Grosso é gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), sendo um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

O Museu está aberto de quarta a sábado, das 8h às 18h, e aos domingos e feriados a entrada é gratuita. O valor da entrada nos demais dias é de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia).

Canais digitais:

Por: Thiago “Zina” Crepaldi – Assessoria de Comunicação do MHNMT