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Museu colabora de curso gratuito sobre história natural de Mato Grosso

A Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) está com inscrições abertas para o curso gratuito “História Natural de Mato Grosso”. Voltado principalmente para professores das redes estaduais e municipais, o curso também acolhe toda a sociedade interessada.

Objetivo e Conteúdo

O curso visa proporcionar aos educadores conteúdos regionalizados, permitindo o uso de exemplos locais para explorar temas como fósseis, rochas, minerais, evolução da vida, tectônica de placas, migração humana pelas Américas, biodiversidade, solos, geomorfologia, entre outros. Abordagens multidisciplinares integram conteúdos de geografia, física, química, biologia, e história, oferecendo uma visão abrangente e enriquecedora da história natural do estado.

Além disso, serão fornecidos materiais de apoio com propostas de aulas adaptáveis para diferentes faixas etárias, incentivando a aplicação prática dos conhecimentos adquiridos em sala de aula. A iniciativa também destaca os museus de Mato Grosso que exploram essas temáticas e seus acervos museológicos, realçando o potencial educacional e a valorização do território mato-grossense.

Estrutura do Curso

Com uma carga horária de 100 horas, o curso é dividido em 10 módulos:

  1. Introdução e Apresentação do Curso e Aula Inaugural
  2. História Natural: Do Surgimento ao Exercício Profissional no Século XXI
  3. História Geológica de Mato Grosso
  4. Minerais e Rochas: Foco no Museu de Minerais, Rochas e Fósseis – FAGEO/UFMT
  5. Paleontologia: O Que É e Onde Encontrar Fósseis no Estado de Mato Grosso
  6. Povoamento do Mato Grosso
  7. Biomas do Estado de Mato Grosso
  8. Os Elementos do Relevo Mato-Grossense: Um Caminhar pela Geomorfologia e Paisagem do Estado
  9. Solos: Importância e Ocorrências em Mato Grosso
  10. História Natural, Museus e Educação

Realização e Parcerias

O curso é realizado pela UFMT, com recursos provenientes de uma emenda parlamentar do Deputado Carlos Avallone, destinada pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), através de um convênio com a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso e a Fundação Uniselva. Conta também com o apoio do Museu de História Natural de Mato Grosso, do Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (ECOSS), e do Museu de Rochas, Fósseis e Minerais da UFMT.

Inscrições

As inscrições são gratuitas e estão abertas até o dia 20 de julho. Para se inscrever, acesse o link: Formulário de Inscrição.

Serviço

O Museu de História Natural de Mato Grosso é gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), sendo um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

O espaço é aberto ao público de quarta a sábado, das 8h às 18h, e aos domingos e feriados a entrada é gratuita. O valor da entrada nos demais dias é de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). E está localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT.

Canais digitais:

Por Thiago Zina Crepaldi – Assessoria de Imprensa do MHNMT

Museu, em parceria com Iphan e Secel, lança documentário sobre o Modo de Fazer Viola de Cocho

Primeira exibição do filme será em Cáceres (MT), um dos berços desta tradição mato-grossense

Modo de Fazer Viola de Cocho, reconhecido como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil, é o tema do vídeo documentário produzido pelo Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT) e Instituto Ecoss. A produção “Modo de Fazer Viola de Cocho: Os saberes dos Cururueiros”, que contou com a parceria do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) no Mato Grosso e Secretaria de Estado de Cultura Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel), terá sua primeira exibição nesta quinta-feira (4/7), em Cáceres (MT), dentro da programação do Festival Internacional de Pesca Esportiva (Fipe), evento de iniciativa da Prefeitura Municipal de Cáceres.

Além da exibição do documentário, o MHNMT é parceiro da exposição fotográfica “Mostra Patrimônio e Memória em Audiovisual”, com acesso ao público no período de 4 a 7 de julho, durante o Fipe. Vale lembrar, ainda, que entre os dias 2 a 7 de julho, será realizada a Oficina de Viola de Cocho com foco na transmissão de saberes para os mais jovens, ministrada pelo artesão cacerense, Lourenço da Guia Mendes. Essa ação, especificamente, é uma iniciativa da Sec. Turismo e Cultura de Cáceres. Há previsão de que, em breve, o documentário também seja exibido na cidade de Nossa Senhora do Livramento, outro local de intensa ocorrência desta manifestação cultural.

O documentário priorizou os artesões mais antigos em atividade no ofício e um casal de cururueiros, sobretudo pelo protagonismo assumido pela cururueira Zilda da Silva. A trajetória dela é marcada pela resistência, sendo uma das poucas mulheres a participarem das rodas de cururu, tradicionalmente ocupadas por homens.

O material foi produzido com recursos do Museu de História Natural de Mato Grosso, gerido pelo Instituto Ecoss em parceria com a Secel/MT. A Superintendência do Iphan em Mato Grosso apoiou a realização do documentário, fornecendo logística e todo o conhecimento antropológico a respeito da manifestação cultural. A produção faz parte de um conjunto de ações propostas no Plano de Salvaguarda do Modo de Fazer Viola de Cocho, e contempla, de modo mais preciso, dois pontos do Plano: realizar exposições e apresentações com detentores, valendo-se de parceiros estratégicos com experiência na realização de eventos de fomento à cultura local, e valorizar a história de vida dos detentores mais experientes e idosos; promover transmissão de saberes por meio dos materiais produzidos.

Serviço:

Exibição do documentário Modo de Fazer Viola de Cocho: Os saberes dos Cururueiros

Data: 04/07/2024

Horário: 9h

Local: Centro de Eventos Maria Sofia Leite – Prédio da SEMATUR/Cáceres (MT)

Texto adaptado: https://www.gov.br/iphan/pt-br/assuntos/noticias/iphan-lanca-documentario-sobre-o-modo-de-fazer-viola-de-cocho

https://forms.gle/oPPyWPtok66j88yw5

Diversão e Aprendizado: Férias no Museu de História Natural de Mato Grosso!

Atividades interativas e oficinas lúdicas aguardam as famílias no Museu de História Natural de Mato Grosso, proporcionando diversão e aprendizado durante as férias escolares

As atividades são gratuitas e acontecem na área verde do Museu. Foto: Danilo Barreto/Acervo MHNMT.

Chegou julho, e com ele, as tão aguardadas férias escolares! Pensando nisso, o Museu de História Natural de Mato Grosso, em Cuiabá, preparou uma programação especial com uma variedade de atividades interativas e divertidas que prometem divertir as famílias. Não perca essa oportunidade de tornar as férias ainda mais inesquecíveis!

Enir Maria Silva, Coordenadora do Museu e presidente do Instituto Ecoss, destaca a importância das atividades de férias no museu durante o mês de julho:

“O Museu é um espaço cultural que une ciência e cultura. Essas atividades oferecem uma oportunidade única para aprender e se divertir ao mesmo tempo”, explica.

São destaques da programação: Oficinas de Pintura; Atividade lúdica com experimentos científicos; Kamalupe, a Colônia de Férias do Museu inclui oficina de customização de roupas, caça ao tesouro e o animado Arraiá do Museu.

Como se inscrever nas atividades: Para participar, fique atento às inscrições, que são limitadas. Elas podem ser feitas através do link disponível na biografia do Instagram do Museu (@museuhistorianaturalmt). As inscrições abrem todas as quartas-feiras, a partir das 17h, antes das atividades programadas.

Para mais informações, entre em contato pelo telefone (65) 99686-7701 ou envie uma mensagem pelo Instagram do Museu: @museuhistorianaturalmt.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DE JULHO:

06/07 – Pintura de Animais Pantaneiros com Giz Pastel – Com Mayra Albuquerque

Nesta oficina, conduzida pela artista Mayra Albuquerque no Museu de História Natural de Mato Grosso, você aprenderá técnicas de composição criativa para ilustrar animais pantaneiros, utilizando giz pastel oleoso e lápis de cor.    Classificação: A partir de 10 anos (20 vagas).

  • Dia: 06 de julho (sábado)
  • Horário: 9h às 11h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 03 de julho às 17h: https://linktr.ee/mhnmt

13/07 – Oficina de Pintura Paisagem Mato-Grossense – com Cássio Wilker

A oficina de Pintura de Paisagem Mato-grossense, com Cássio Wilker propõe a discussão e a reflexão sobre os biomas do Centro-Oeste e sua preservação. Com técnicas de pintura simples, o artista demonstrará que qualquer pessoa com nível iniciante no desenho, pode fazer.   Classificação: A partir dos 8 anos (20 vagas).

  • Dia: 13 de julho (sábado)
  • Horário: 9h às 11h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 10 de julho às 17h: https://linktr.ee/mhnmt

20/07 – Oficina “Não é Mágica, é Ciência” – com a artista-cientista Juliana Graziela

Descubra a ciência por trás do cotidiano através de experiências divertidas. Com a Artista Cientista Juliana Graziela, você unirá curiosidade, diversão e aprendizagem em um ambiente lúdico no Museu de História Natural de Mato Grosso. Classificação: A partir dos 9 anos acompanhadas dos pais (20 vagas)

  • Dia: 20 de julho (sábado)
  • Horário: 9h às 11h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 17 de julho às 17h: https://linktr.ee/mhnmt

24/07 a 27/07 – Kamalupe

Durante as férias escolares, o MHNMT promove a Semana Kamalupe, com atividades e oficinas na área verde do Museu. O evento proporciona experiências que conectam as crianças à natureza e incentivam o aprendizado prático e manual. Arraste para o lado e confira a programação! 

  • Abertura das inscrições para as atividades do Kamalupe serão liberadas no dia 17 de julho às 17h: https://linktr.ee/mhnmt
  • 24/07 – Customização de roupas com estêncil – com Equipe do Museu

Aprenda nesta atividade a técnica de estêncil e dê uma nova vida às suas roupas! Traga uma peça e explore a sua criatividade de forma única. Vamos unir arte e sustentabilidade, para contribuir com um mundo mais consciente. Participe com a gente.   Classificação: A partir de 8 anos (20 vagas).

  • Dia: 24 de julho (quarta-feira)
  • Horário: 9h às 11h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 17 de julho às 17h: https://linktr.ee/mhnmt
  • 25/07 – Seguindo as pegadas dos dinossauros – com Equipe do Museu

Embarque na oficina “Seguindo as Pegadas dos Dinossauros” no Museu de História Natural de Mato Grosso! Experimente o trabalho dos paleontólogos para desvendar os segredos dos fósseis. Venha participar desta aventura com a gente!  Classificação: A partir de 10 anos de idade (20 vagas). 

  • Dia: 25 de julho (quinta-feira)
  • Horário: 9h às 11h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 17 de julho às 17h: https://linktr.ee/mhnmt   
  • 26/07 – Caça ao Tesouro e brincadeiras – com Danilo Barreto

Vamos embarcar em uma aventura! Com a ajuda de um tesouro escondido, as crianças, em grupo, vão aprender a interpretar o mapa, encontrar as pistas e resolver as charadas.  Classificação: A partir de 8 anos de idade (30 vagas)

  • Dia: 26 de julho (sexta-feira)
  • Horário: 9h às 11h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 17 de julho às 17h: https://linktr.ee/mhnmt  
  • 27/07 – Arraiá do Museu – com Equipe do Museu

Venha se divertir no Arraiá do Kamalupe no Museu! Teremos músicas, brincadeiras e comidas típicas. Vista-se a caráter e participe da nossa dança de quadrilha. Essa festança será imperdível! Classificação: Livre!

  • Dia: 27 de julho (sábado)
  • Horário: 9h às 11h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 17 de julho às 17h: https://linktr.ee/mhnmt         

27/07 – Yoga no Jardim do Museu

Os participantes terão a oportunidade de se conectar, relaxar e revitalizar mente e corpo em um ambiente sereno e imerso na natureza. Teremos uma sessão de Hatha Yoga, que se concentra em aprimorar o condicionamento físico, fortalecer o corpo e ampliar a flexibilidade.   

Classificação: Livre!

  • Dia: 27 de julho (sábado)
  • Horário: 9h às 11h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 24 de julho às 17h: https://linktr.ee/mhnmt

SERVIÇO

O Museu de História Natural de Mato Grosso é gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), sendo um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

O espaço é aberto ao público de quarta a sábado, das 8h às 18h, e aos domingos e feriados a entrada é gratuita. O valor da entrada nos demais dias é de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). E está localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT.

Canais digitais:

Por Thiago Zina Crepaldi – Assessoria de Imprensa do MHNMT

Museu recebe honraria na Assembleia Legislativa

Com 17 anos de história, o Museu de História Natural de Mato Grosso foi homenageado pela Assembleia Legislativa por sua contribuição significativa à cultura, ciência e educação no estado.

A presidente do Instituto Ecoss e coordenadora do Museu, Enir Maria Silva, recebeu das mãos do deputado estadual Wilson Santos a Moção de Congratulação aos 17 anos do MHNMT. Foto: Gilberto Leite de Oliveira.

Na noite de sexta-feira, 24 de maio, o Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT) foi homenageado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) com uma moção de congratulação, celebrando seus 17 anos de contribuição para a cultura e ciência na capital do estado. A cerimônia também homenageou outras instituições e personalidades que têm desempenhado papéis fundamentais no desenvolvimento de Mato Grosso em diversos setores.

A sessão especial, requerida pelo deputado Wilson Santos (PSD), incluiu a entrega das comendas Filinto Müller e Dante de Oliveira, títulos de cidadão mato-grossense, além de moções de aplausos. Em seu discurso, o deputado destacou a importância de reconhecer aqueles que se dedicam com excelência ao estado.

“Muito se fala da economia, do dinheiro gerado nessas terras. É fundamental enaltecer as pessoas, porque são elas que fazem a grandiosidade deste estado. Portanto, nesta noite, quem presta as homenagens não é o deputado ou a Assembleia Legislativa, mas a própria sociedade”, destacou o parlamentar.

Wilson Santos durante a Sessão especial entrega de Títulos e outras honrarias da Assembleia Legislativa de Mato Grosso. Foto: Gilberto Leite de Oliveira. 

A coordenadora do Museu e presidente do Instituto Ecoss, Enir Maria Silva, recebeu a moção de congratulação das mãos do deputado e expressou sua gratidão pelo reconhecimento.

“O Museu é um projeto pensado e realizado a muitas mãos. No início dos anos 2000, o Instituto Ecoss tinha o desejo de salvaguardar e divulgar a pré-história do nosso estado. Ao longo do caminho, encontramos parceiros que foram a força motriz para chegarmos ao patamar que estamos hoje, sendo reconhecidos como um dos museus mais importantes de Mato Grosso, uma referência nacional e internacional. Agradeço, em nome de toda a equipe do Instituto Ecoss e do Museu de História Natural de Mato Grosso, por esse reconhecimento”, destacou Enir Maria Silva.

Além do Museu de História Natural de Mato Grosso, a cerimônia também homenageou outras instituições e personalidades que têm desempenhado papéis fundamentais no desenvolvimento de Mato Grosso.

O Museu de História Natural de Mato Grosso tem desempenhado um papel crucial na preservação e divulgação do patrimônio natural e cultural do estado. Sua trajetória de 17 anos é marcada por um compromisso contínuo com a educação, a pesquisa científica e a promoção da cultura local, tornando-se um símbolo de excelência e dedicação para Mato Grosso e para o Brasil. 

Gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), o MHNMT é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

O espaço é aberto ao público de quarta a sábado, das 8h às 18h, e aos domingos e feriados a entrada é gratuita. O valor da entrada nos demais dias é de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). O Museu está localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT.

Canais digitais:

Por Thiago Zina Crepaldi – Assessoria de Imprensa do MHNMT

Última semana para conferir a exposição temporária dos Urban Sketchers Cuiabá no Museu

A mostra, que celebra os 305 anos de Cuiabá, destaca os patrimônios históricos da cidade através de desenhos e estará aberta para visitação no Museu de História Natural de Mato Grosso até o dia 26 de maio

Exposição temporária do Museu – “Urban Sketchers Cuiabá: Comemorando os 305 anos da Cidade”. Foto: Zina Crepaldi/Acervo MHNMT.

A exposição do coletivo Urban Sketchers Cuiabá, que celebra os 305 anos da cidade, encerra sua visitação no Museu de História Natural de Mato Grosso no dia 26 de maio. A mostra destaca os patrimônios históricos de Cuiabá através de desenhos, oferecendo uma oportunidade única de contemplação e resgate da memória coletiva.

Formado há mais de seis anos, o grupo Urban Sketchers Cuiabá presta homenagem à cidade no aniversário celebrado em 8 de abril. A exposição reúne desenhos de observação criados por 15 membros do coletivo, incluindo crianças, jovens, professores e profissionais de diversas áreas.

Os Urban Sketchers são desenhistas que se reúnem em locais específicos para observar e desenhar. O movimento está presente em diversos lugares do mundo, incluindo quase todos os estados brasileiros e vários municípios. Em Mato Grosso, há grupos de Sketchers em Cáceres, Sorriso e Cuiabá.

Enir Maria Silva, coordenadora do Museu e presidente do Instituto Ecoss, destaca a importância da exposição para a memória da cidade:

“A beleza das obras e a riqueza do olhar de cada artista contribuem para o resgate da memória e a preservação dos patrimônios históricos de Cuiabá.”

A exposição “Urban Sketchers Cuiabá: Comemorando os 305 anos da Cidade” estará aberta para visitação até o dia 26 de maio, das 8h às 18h. O Museu de História Natural de Mato Grosso está localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT.

Serviço: O Museu de História Natural de Mato Grosso é gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss) e faz parte dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel). O Museu está aberto de quarta a sábado, das 8h às 18h. Aos domingos e feriados, a entrada é gratuita. Nos demais dias, o valor da entrada é de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia).

Canais digitais:

Por: Thiago “Zina” Crepaldi – Assessoria de Comunicação do MHNMT

Museu de História Natural de Mato Grosso promove a 1ª Feira Sustentável

O evento, que busca incentiva a redução de desperdício e o consumo consciente, acontecerá no dia 09/06, durante a Semana do Meio Ambiente e está com inscrições abertas; confira!

Em junho, celebra-se o Dia Mundial do Meio Ambiente. Para marcar essa data, o Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT), localizado em Cuiabá, realizará a 1ª Feira Sustentável do Museu no dia 9 de junho de 2024 das 8h às 12h.

Esta iniciativa visa estimular a comunidade a reduzir o desperdício, promover a reutilização e praticar um consumo mais consciente.

A feira é uma das atividades planejadas para a Semana do Meio Ambiente deste ano, cujo lema é: “Nossa terra. Nosso futuro. Nós somos a #GeraçãoRestauração”. Em breve será divulgada a programação completa da Semana!

Enir Maria Silva, coordenadora do Museu e presidente do Instituto Ecoss, explica a importância desta ação.

“A pauta ambiental é muito importante para nós do Museu; inclusive temos diversas iniciativas sustentáveis. Então, a Feira Sustentável vem para reforçar nossas ações de conscientização ambiental, com um foco especial na reutilização e no consumo consciente”, ressaltou.

Se você tem itens para trocar ou vender, como roupas, sapatos, acessórios, utensílios domésticos ou de escritório, e artesanatos, entre outros e ficou interessado em participar da 1ª Feira Sustentável do Museu, inscreva-se para esta ação em prol de um consumo consciente e sustentável. Durante a 1ª Feira Sustentável do Museu haverá uma Praça de Alimentação.

Formulário de inscrição disponível no Link da Biografia do Instagram do Museu; acesse: https://www.instagram.com/museuhistorianaturalmt/.

SERVIÇO:

1ª Feira Sustentável do Museu

  • Data: 9 de junho de 2024
  • Horário: das 8h às 12h
  • Local: Museu de História Natural de MT – Av. Manoel José de Arruda, 2000 – Jardim Europa, Cuiabá – MT, 78025-190
  • Dúvidas: (65) 99686-7701 ou casadomaquinomuseu@gmail.com

O Museu de História Natural de Mato Grosso é gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), sendo um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

O espaço é aberto ao público de quarta a sábado, das 8h às 18h, e aos domingos e feriados a entrada é gratuita. O valor da entrada nos demais dias é de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). O Museu está localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT.

Canais digitais:

Por Thiago Zina Crepaldi – Assessoria de Imprensa do MHNMT

MHNMT Divulga Programação Especial para a Semana Nacional de Museus 2024

Museu de História Natural de Mato Grosso participa da 22ª Semana Nacional dos Museus. Foto: Thiago Zina Crepaldi/Acervo MHNMT

O Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT), em Cuiabá, compartilha sua programação especial para a 22ª edição da Semana Nacional de Museus, que terá como tema “Museus, Educação e Pesquisa”. Esta temática, proposta pelo Conselho Internacional de Museus (ICOM) em comemoração ao Dia Internacional dos Museus em 18 de maio, reflete sobre o papel das instituições museais como impulsionadoras de pesquisas e geradoras de conhecimentos.

Neste sentido, para os dias 15 a 19 de maio, o MHNMT preparou uma série de atividades destinadas a promover a educação, a cultura e a ciência, fortalecendo sua conexão com a comunidade e incentivando um maior envolvimento do público.

Entre as atividades estão incluídas visitas gratuitas ao museu, exposição itinerante na Praça Alencastro/Centro de Cuiabá, oficinas interativas e muito mais. 

A arqueóloga Suzana Hirooka, idealizadora do MHNMT e membro-fundadora do Instituto Ecoss, ressalta a estreita relação do Museu com as pesquisas, destacando sua importância crucial para a própria concepção da instituição.

“Durante a década de 90 e início dos anos 2000, lideramos várias pesquisas em Mato Grosso, nas quais fizemos descobertas significativas de artefatos paleontológicos e arqueológicos. Naquele momento, o estado carecia de uma infraestrutura adequada para preservar esse valioso material. Foi então que o Instituto Ecoss iniciou uma tratativa com a Secretaria de Estado de Cultura, e outras instituições públicas e privadas, visando transformar a Casa Dom Aquino em um espaço dedicado à conservação desses acervos. Com a fundação do Museu em 2006, foi possível expor esse material resultante de nossas pesquisas para o público. Desde então, o Museu tem sido uma referência para pesquisadores interessados em estudar as nossas coleções”, relata.

Esta relação do Museu com as pesquisas estará refletida na programação da Semana Nacional de Museus. A coordenadora do Museu e presidente do Instituto Ecoss, Enir Maria Silva, enfatiza:

“Nosso objetivo é não apenas preservar os patrimônios culturais e científicos, mas também tornar o museu acessível a todos, promovendo uma compreensão mais ampla das pesquisas que estão por trás dos acervos do Museu, gerando conhecimentos científicos sobre a paleontologia, arqueologia e etnologia mato-grossense”.

Segue abaixo a programação detalhada do MHNMT para a 22ª Semana Nacional de Museus:

  • 15/05 a 19/05 (quarta a domingo) – Visitas Gratuitas 

Durante a Semana Nacional dos Museus a visitação no MHNMT será gratuita das 8h da manhã até às 18h. Além disso, teremos visitas mediadas nos seguintes horários: 8h-9h e 10h-11h; 14h-15h e 16h-17h. Grupos com mais de 10 pessoas é necessário fazer o agendamento por e-mail: agendamentosmhnmt@gmail.com

  • 15/05 (quarta-feira) Oficina Paleontológica: “Seguindo as pegadas dos dinossauros” – 8h30 às 10h30

Oficina lúdica para crianças apaixonadas por dinossauros. Vamos explorar de forma divertida a localização de fósseis e as características dos dinos. Público: Agendamento Escolar.

  • 16/05 e 17/05 (quinta e sexta) – Museu na Praça – 8h30 às 11h30

O MHNMT fará uma Exposição Itinerante na Praça Alencastro/Centro de Cuiabá, com fósseis, réplicas e objetos arqueológicos. O objetivo é popularizar o conhecimento científico sobre a Pré-história do estado de Mato Grosso. Atividade aberta ao público.

  • 16/05 (quinta-feira) – Vídeo sobre as Pesquisas dos Dinossauros em Mato Grosso – Postagem nas redes sociais do Museu

No vídeo, vamos tratar da importância desta pesquisa, realizada pelo Instituto Ecoss, para o conhecimento sobre o período Cretáceo em Mato Grosso e para composição do acervo do MHNMT. Vídeo será divulgado no dia 18/05: https://www.instagram.com/museuhistorianaturalmt/

  • 18/05 (sábado) – Oficina de Observação de Aves – 7h às 9h

O Museu de História Natural de Mato Grosso tem se tornado objeto de inúmeros estudos. Esta oficina é baseada na pesquisa de mestrado do biólogo Jonilken Almeida, que mapeou as espécies nativas de aves no Museu, intitulada “Entre Dinossauros e Aves: O Mapeamento de Avifauna como Proposta de Educação Ambiental no Museu de História Natural de Mato Grosso”. Os participantes desta atividade vão poder conhecer de perto as espécies de aves que habitam/visitam o MHNMT. Inscrições serão liberadas dia 15/05 às 17h: https://linktr.ee/mhnmt

  • 18/05 (sábado) – Vídeo sobre as Pesquisas dos Engenhos dos séculos XVIII e XIX no entorno de Cuiabá – Postagem nas redes sociais

Neste vídeo, abordaremos os Projetos de Pesquisas do Instituto Ecoss sobre os principais sítios arqueológicos históricos de Engenhos de cana-de-açúcar dos séculos XVIII e XIX localizados no entorno de Cuiabá. Vídeo será divulgado no dia 18/05: https://www.instagram.com/museuhistorianaturalmt/

Serviço

A Semana Nacional de Museus é uma iniciativa da Política Nacional de Museus do Ibram, que mobiliza museus em todo o país em torno de um tema comum, promovendo uma experiência enriquecedora para o público. Além do Museu de História Natural de Mato Grosso, mais de 1 mil museus e instituições culturais e educativas em todo o Brasil vão participar da celebração do Dia Internacional dos Museus em 18 de maio.

O Museu de História Natural de Mato Grosso é gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), sendo um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

O espaço é aberto ao público de quarta a sábado, das 8h às 18h, e aos domingos e feriados a entrada é gratuita. O valor da entrada nos demais dias é de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). E está localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT.

Canais digitais:

Por Thiago Zina Crepaldi – Assessoria de Imprensa do MHNMT

Exposição Itinerante Leva Conhecimento Sobre Aquíferos e Ciclos da Água às Escolas de Cuiabá

Descubra o fascinante mundo dos aquíferos e dos ciclos da água nesta exposição itinerante, educando e inspirando estudantes sobre a importância da preservação hídrica

Escola Estadual Francisco Alexandre Ferreira Mendes recebe a Exposição Itineirante “Geologia e água” nesta sexta-feira, em Cuiabá. Foto: Acervo/Divulgação

Em comemoração ao Dia Internacional da Terra, celebrado em 22 de abril, o Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT) em parceria com o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss) e o Curso de Engenharia de Minas da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus de Várzea Grande, está levando uma exposição itinerante sobre “Geologia e a água” às escolas da região.

Nesta sexta-feira, dia 26, a exposição estará presente na Escola Estadual Francisco Alexandre Ferreira Mendes, no bairro Boa Esperança, em Cuiabá, das 8h até às 17h, proporcionando aos estudantes uma imersão no mundo dos aquíferos e dos ciclos da água.

O geólogo Caiubi Kuhn, professor da UFMT e coordenador da exposição, ressaltou a importância de abordar esse tema fundamental para a preservação da água, aproximando-o da realidade dos estudantes. A exposição, composta por banners explicativos e amostras de minérios, minerais e outros componentes, tem como objetivo elucidar o conceito de aquíferos e os ciclos da água, além de discutir seu uso no cotidiano.

“Esta exposição permite que os estudantes identifiquem na região onde estão os diferentes tipos de aquíferos e como esses podem influenciar nas características da água e dos rios locais. É uma oportunidade para compreenderem de forma mais ampla o ciclo longo da água, que envolve seu percurso por dentro das rochas, às vezes permanecendo nelas por milhares ou até milhões de anos. Assim, a exposição sobre aquíferos auxilia significativamente no processo de aprendizagem sobre as características da água, um recurso tão vital para o nosso planeta e para nós”, afirma Kuhn.

Exposição itineirante “Geologia e água” na Escola Estadual Tancredo Neves, em Cuiabá. Foto: Acervo/Divulgação

A coordenadora do Museu e presidente do Instituto Ecoss, Enir Maria Silva, enfatiza que o conhecimento sobre este tema é essencial para a preservação deste recurso natural, destacando a importância da parceria entre instituições acadêmicas e escolares para disseminar informações e conscientizar sobre a importância da água e sua conservação.

A exposição continua seu itinerário pelas escolas de Cuiabá, promovendo a educação ambiental e o entendimento sobre os processos geológicos que moldam a distribuição e qualidade da água em nossa região.

Para mais informações sobre a exposição e seu cronograma, entre em contato com o Museu de História Natural de Mato Grosso: agendamentosmhnmt@gmail.com ou telefone pelo telefone (65) 9 9686-7701.

SERVIÇO:

Museu de História Natural de Mato Grosso, gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel). O Museu é uma instituição dedicada à pesquisa, preservação e divulgação do patrimônio natural do estado de Mato Grosso. Através de exposições, programas educacionais e atividades de pesquisa, o museu busca promover a conscientização sobre a importância da conservação da biodiversidade e dos ecossistemas do estado.

O Museu está localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT. A programação completa está disponível em: https://www.sympla.com.br/evento/11-encontro-indigena-memoria-viva-difusao-de-saberes-e-tradicoes/2420135 

Contato: (65) 9 9686-7701 e Instagram: @museuhistorianaturalmt

Projeto Fósseis vão à escola reduz hiato entre conhecimento científico e a sociedade

O projeto é uma parceria entre o Museu de História Natural de Mato Grosso, Instituto Ecoss e Universidade Federal de Mato Grosso e contou com recursos da The Palaeontological Association e o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso

Artigo por: Caiubi Kuhn – Presidente da Federação Brasileira de Geólogos (FEBRAGEO) e Professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

O Projeto ‘Fossils Go to School’ reforça o compromisso do Museu de História Natural de Mato Grosso em promover a conexão entre o conhecimento científico e a sociedade. Professor Caiubi Kuhn conduz explicação para estudantes da Terra Indígena Umutina, em Barra do Bugres-MT. Foto: Thiago Zina Crepaldi/Acervo Instituto Ecoss.

Para muitas pessoas, é uma grande surpresa saber que em Mato Grosso já viveram na era mesozoica grandes dinossauros como Pycnonemosaurus nevesi e os Sauropodes, ou que na era cenozoica tatus gigantes, preguiças gigantes e mastodontes (elefante brasileiro) já caminharam pelos solos mato-grossenses. Desde o século XIX, diversas expedições científicas realizam coletas de fósseis no estado. O destino destes materiais, na maioria das vezes, eram grandes museus de outras partes do país ou do planeta.

Embora conhecidos pelo mundo, a distância entre os fósseis e a população do estado fez com que muitos destes materiais ficassem fora do alcance diário dos mato-grossenses. Nas últimas décadas, com o surgimento de alguns museus no estado, essa realidade começou a mudar. Porém, mesmo assim, muitas vezes o museu mais próximo de uma escola ou comunidade fica a algumas centenas de quilômetros. Por outro lado, os locais onde ocorreram grandes descobertas de fósseis às vezes estão apenas alguns quilômetros de distância da escola. E mesmo tão perto de locais tão importantes, é comum nessas comunidades encontrar desde crianças até idosos que nunca viram um fóssil.

Para auxiliar a mudar essa realidade, o Museu de História Natural de Mato Grosso, a Universidade Federal de Mato Grosso e o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais têm realizado exposições itinerantes levando os fósseis até as escolas. A proposta surgiu da necessidade de enfrentar alguns desafios na popularização da ciência, entre eles o de tornar possível às pessoas de todas as classes sociais o acesso a acervos museológicos. Se para quem possui recursos é difícil ir a um museu que fica distante, para quem vive com pouco dinheiro isso se torna algo quase impossível. Outro objetivo da iniciativa é possibilitar o uso de acervos museológicos para educação. Coleções como rochas, minerais, fósseis e acervos arqueológicos possuem um potencial fantástico para auxiliar no ensino de conteúdos relacionados à história da Terra, à tectônica de placas, à evolução da vida, ao uso dos recursos naturais, química, física entre outros assuntos.

As coleções museológicas, acompanhadas de banners e explicações adequadas para cada público, funcionam como ferramentas educacionais fantásticas. As exposições itinerantes foram planejadas em dois modelos distintos: em um deles, é montada em um local na cidade e as pessoas se deslocam até lá para ter acesso ao material; no outro modelo, a equipe do projeto vai até as escolas e monta a exposição por um dia, atendendo a todos os alunos do local.

Embora as exposições itinerantes não substituam o museu, elas acabam propiciando o acesso para muitas pessoas que, sem essas exposições, talvez nunca teriam a oportunidade de conhecer aqueles materiais. O acesso, além de ser importante para educação, ainda possui outro papel importante, que é fazer com que a população do estado entenda que nosso território é rico em história e pré-história. Embora não seja comum ver em livros coisas sobre Mato Grosso, por aqui muita coisa já foi encontrada e ainda existe muito mais para ser descoberto. E por que não serem nossos jovens os futuros desbravadores que encontrarão as novas descobertas?

Porém, para que essas iniciativas sejam fortalecidas e cheguem a todo o estado, é preciso que existam estratégias de fomento a projetos de extensão. É preciso compreender que a divulgação científica e a experimentação são ferramentas fundamentais na educação, e que sem elas a ciência fica um pouco mais abstrata e o ensino menos atrativo. Desta forma, é muito importante que tanto o Governo do Estado crie políticas públicas para fomentar a divulgação científica, como também que as prefeituras busquem construir parcerias com esse fim. O exemplo que já deu certo com fósseis indo às escolas pode também ser um caminho para outras iniciativas, das mais diversas áreas. Divulgar a ciência é auxiliar as nossas crianças a construírem o futuro. Divulgar ciência é também valorizar o nosso estado.

A exposição itinerante “Fossils Go to School” causa impacto positivo onde passa com as réplicas e os fósseis encontrados em Mato Grosso. Foto: Thiago Zina Crepaldi/Acervo MHNMT.

Texto publicado no dia 23/04/2024 em: https://www.caldeiraopolitico.com.br/artigo/200/os-fosseis-vao-a-escola

Encontro de Indígena do Museu é Tema de Ensaio Fotográfico ‘Terra’ na revista Fuzuê da UFMT

Estudantes de Jornalismo da UFMT registram a interação entre indígenas e não indígenas e revelam a riqueza cultural em oito fotografias do 10° Encontro Indígena, realizado no Museu de História Natural de Mato Grosso, em 2023.

Abertura do Ensaio “Terra” publicado na 11° Edição da Revista Laboratorial do curso Jornalismo Fuzuê.

Estudantes do curso de jornalismo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) compuseram um ensaio fotográfico sobre o Encontro Indígena, organizado pelo Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT), como parte da disciplina de Fotojornalismo 2, sob a orientação do professor Vinícius Guedes. Intitulado “Terra”, o ensaio, que reúne oito fotografias capturadas por Anna Giulia Magro e Aline Costa, foi publicado na 11° Edição da Revista Laboratorial do curso chamada Fuzuê, orientada pela professora Tamires Coêlho. Aline compartilha insights sobre o processo de composição do ensaio, afirmando: “As fotos foram produzidas no ano passado, durante o 10° Encontro Indígena. Nelas, buscamos evidenciar a interação entre indígenas e não indígenas, na busca por compreender a cultura do outro, suas vivências, e empatizar com suas realidades”.

Aline revela a importância dessas imagens para aqueles que não são indígenas, tendo em vista que muitos no ambiente urbano não têm contato direto com as culturas indígenas. “Com as fotos contribuímos desmistificar e desconstruir uma visão caricata e estereotipada do que são os povos indígenas. Neste sentido, o ensaio vai de encontro aos objetivos do Encontro Indígena. Mostramos que os indígenas são e estão junto de nós”, aponta.

Fotografia mostra apresentação do Povo Boe Bororo publicado no Ensaio “Terra” publicado na 11° Edição da Revista Laboratorial do curso Jornalismo Fuzuê.

Enir Maria Silva, coordenadora do MHNMT e presidente do Instituto Ecoss, também ressalta a importância desse registro, afirmando: “Realizamos o Encontro indígena desde 2008 e é uma satisfação ver estampado a beleza da diversidade dos povos indígenas e a interação das etnias com estudantes na revista da UFMT”. O Encontro Indígena é um evento anual organizado pelo do Instituto Ecoss, do Museu de História Natural de Mato Grosso, do Ministério Público Federal (MPF) e da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel), com o apoio da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Centro Universitário de Várzea Grande (Univag) e Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso.

O ensaio “Terra” está disponível na revista Fuzuê, a partir da página 78. Para conferir as fotografias e outras informações sobre a revista, acesse o link: Revista Fuzuê. Mais detalhes sobre a revista Fuzuê podem ser encontrados em seu perfil no Instagram: Fuzuê UFMT.