Fechado para visitação desde o final de março devido à pandemia da Covid-19, o Museu de História Natural de Mato Grosso tem investido seus esforços em obras de acessibilidade e plano de combate a incêndios, para oferecer mais facilidade, conforto e segurança a todos os funcionários e visitantes para quando o Museu voltar ao funcionamento normal.
O projeto de acessibilidade que está sendo instalado no casarão histórico construído em 1842 conta com calçada acessível desde a entrada na Av. Beira Rio, rampas, vagas acessíveis no estacionamento, placas em braile e mapa tátil. O projeto foi feito dentro da normativa ABNT 9050, que rege a respeito da acessibilidade, e com orientações da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) e do Instituto de Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss), responsável pelo gerenciamento do Museu.
Para o Arquiteto e Urbanista responsável pela obra, Thadeu Palácio, o projeto preza pelo conforto de todas as pessoas com necessidades especiais como cadeirantes, deficientes visuais, idosos e pessoas com mobilidade reduzida e vai fortalecer ainda mais o Museu, valorizando o espaço e ampliando o acesso para mais pessoas. Além da obra de acessibilidade, o Museu de História Natural de Mato Grosso também está com o projeto de instalação de equipamentos de combate a incêndios na Casa Dom Aquino e na Reserva Técnica, com extintores específicos para cada tipo de material, sinalização de emergência, rotas de saída e para-raios. Um projeto que junta diversos itens de segurança dentro das normas dos Bombeiros e está em trâmite de aprovação pelo órgão.
Suzana Hirooka, presidente do Instituto Ecoss, explica que todos os anos, o Museu tem realizado benfeitorias para favorecer a população de Mato Grosso e que desde a abertura, em 2006, é possível ver uma grande evolução no aspecto físico do espaço. “Recentemente investimos nos banheiros, café e agora estamos pensando no público que possui necessidades especiais, para que essas pessoas, possam visitar o Museu como qualquer outra, com todos seus direitos resguardados”.
Suzana ainda relembra de grandes desastres que aconteceram devido a incêndios em museus e construções históricas pelo mundo, como no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, e na Catedral de Notre-Dame, em Paris, e a importância de ter um projeto de combate a incêndios em espaços como esses. “Nos preocupamos com isso e estamos buscando todas as precauções necessárias, instalando equipamentos de combate a incêndios, para evitar que esse tipo de tragédia aconteça no Museu de História Natural de Mato Grosso”.
Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa
Matéria publicada em setembro de 2020