EnglishPortugueseSpanish

Museu celebra a conquista do 4° lugar no Prêmio de Boas Práticas

Compartilhar no facebook
Compartilhar no twitter
Compartilhar no linkedin
Compartilhar no email
Compartilhar no whatsapp

Museu celebra a conquista do 4° lugar no Prêmio de Boas Práticas

O reconhecimento destaca o sucesso do Projeto ‘Fossils Go to School’ na categoria Educação, reforçando o compromisso do Museu de História Natural de Mato Grosso em promover a conexão entre o conhecimento científico e a sociedade

A exposição itinerante “Fossils Go to School” causou um impacto positivo em mais de 4.000 estudantes e cerca de 250 professores. Foto: Thiago Zina Crepaldi/Acervo MHNMT.

O Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT), sediado em Cuiabá, celebra a conquista do 4° lugar no 2° Prêmio de Boas Práticas do Consórcio Brasil Central, na categoria Educação, com o inspirador Projeto “Fossils Go to School“. A honra foi compartilhada em um empate com o terceiro lugar, destacando a excelência e impacto do projeto, que é fruto de uma parceria entre o Museu, o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (ECOSS), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o geólogo e professor da UFMT, Caiubi Kuhn, com financiamento internacional da The Palaeontological Association.

Conhecendo o projeto

O Projeto “Fossils Go to School” concentrou-se na criação de réplicas de fósseis pelo paleoartista Carlos Scarpini, incluindo algumas em tamanho real, apresentadas em nove escolas do estado de Mato Grosso. A exposição itinerante, que percorreu mais de 1.000 quilômetros, ofereceu uma narrativa envolvente sobre a evolução da vida na Terra, o surgimento do homem e o uso dos recursos naturais, impactando positivamente mais de 4.000 estudantes e aproximadamente 250 professores.

O Professor Caiubi Kuhn expressou sua satisfação com a conquista do 4° lugar, destacando que os 97 pontos em 100 atribuídos ao projeto representam um reconhecimento significativo do papel do Museu em encurtar a distância entre o conhecimento científico e os estudantes de comunidades próximas a sítios fossilíferos em Mato Grosso. Ele enfatizou também a importância das réplicas táteis na inclusão de pessoas com deficiência visual.

“Nós superamos todas as expectativas iniciais do projeto tanto em número de pessoas alcançadas, quanto em democratização do acesso aos acervos do Museu. É emocionante saber que esta iniciativa foi reconhecida entre as melhores práticas educativas nesta premiação”, contou Kuhn.

Estudantes da aldeia indígena Umutina aprendem sobre os fósseis de dinossauros encontrados em Mato Grosso. Foto: Thiago Zina Crepaldi/Acervo: MHNMT

Durante o segundo semestre de 2022, a exposição itinerante “Fossils Go to School” alcançou comunidades rurais, indígenas, quilombolas e escolas urbanas próximas a sítios paleontológicos nos municípios de Rosário Oeste, Jangada, Barra do Bugres e Chapada dos Guimarães, além de escolas na capital, Cuiabá. A aldeia indígena Umutina, em Barra do Bugres, a cerca de 200 km de Cuiabá, foi uma das comunidades visitadas. Para Márcio Monzilar, coordenador da Estadual Indígena Jula Paré, foi um privilégio receber a exposição itinerante. 

“Foi muito significativo receber o Museu aqui na nossa escola. A atividade mobilizou toda a aldeia. Tivemos uma oportunidade única para ver de perto fósseis que contam um pouco mais sobre história do planeta, dos nossos antepassados. E, a história aqui da nossa região”, revelou Monzilar.

A coordenadora do Museu e presidente do Instituto Ecoss, Enir Maria Silva, ressaltou a importância do reconhecimento na premiação, destacando que fortalece futuras parcerias.

“Por meio desse projeto de divulgação científica desenvolvido em parceria com a UFMT, o Ecoss e The Palaeontological Association, ajudamos a diminuir o hiato entre o conhecimento científico e a sociedade. A partir do resultado desta premiação, outras parcerias poderão ser firmadas”, afirmou.

Caiubi Kuhn complementa:

“Por meio desse projeto, foi possível fortalecer o ensino tanto nas escolas urbanas quanto nas escolas rurais e em comunidades tradicionais – quilombolas e indígenas. Conseguimos sensibilizar essas comunidades sobre a importância da preservação dos sítios paleontológicos localizados próximos a elas”.

O Projeto “Fossil Go To School” foi uma colaboração entre o Museu de História Natural de Mato Grosso com o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (ECOSS), Universidade Federal de Mato Grosso, professores e estudantes do curso de Engenharia de Minas da UFMT e contou com recursos da The Palaeontological Association e o apoio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (SECEL).

Sobre a premiação:

O Prêmio Boas Práticas Consórcio Brasil Central, organizado pelo Consórcio Brasil Central (BrC), visa reconhecer inovações e excelência nos serviços públicos nos estados do Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Tocantins e Rondônia. A premiação destaca-se como uma vitrine das melhores práticas na região, servindo de inspiração para gestores em todo o país. Para mais informações sobre o 2° Prêmio Boas Práticas Consórcio Brasil Central, acesse: http://brasilcentral.gov.br/

SERVIÇO

O Museu de História Natural de Mato Grosso é gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), sendo um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel). O MHNMT atende o público de quarta a sábado das 8h às 18h com entrada no valor de 12 reais inteira e 6 reais a meia. Aos domingos e feriados a entrada é gratuita. O Museu está localizado na Avenida Manoel José de Arruda nº 2000 (Beira Rio, próximo à Unic), bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT. Saiba como chegar: Clique aqui! 

Por: Thiago “Zina” Crepaldi – Assessoria de Comunicação do Museu de História Natural de Mato Grosso.