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Lançamento acontece na próxima quinta-feira (15) às 19h no Museu de História Natural de Mato Grosso, em Cuiabá

Foto: Divulgação

Onde existem rochas no estado de Mato Grosso que se formaram no fundo de antigos mares? E onde estão as rochas que se formaram em antigos desertos? Quando chegaram os primeiros homens pré-históricos no centro da América do Sul? Quais animais já habitaram o estado? Quais são os tipos de solos? Como é a geomorfologia e os biomas? Essas são algumas perguntas que agora poderão ser facilmente respondidas. No dia 15 de dezembro de 2022, ocorrerá o lançamento do livro a História Natural de Mato Grosso, que é resultado de um trabalho conjunto de diversos pesquisadores, visando contribuir para educação e popularização da ciência.

A obra apresenta uma síntese com informações, desde as primeiras expedições científicas realizadas no estado, até dados e pesquisas recentes desenvolvidas por cientistas de diversas instituições. O conteúdo foi organizado em nove capítulos, que abordam sobre o que é história natural, a geologia, as rochas e minerais, a paleontologia, a arqueologia, a biodiversidade, a geomorfologia, os solos e sobre os museus do estado, com enfoque ao Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT) e ao Museu de Rochas Minerais e Fósseis da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). 

O Professor da UFMT, Caiubi Kuhn, um dos organizares considera que “o material está fantástico, e irá ajudar professores, estudantes, curiosos e até mesmo quem está estudando para fazer concursos públicos, pois o livro apresenta de forma didáticas muitos conteúdos relevantes”.

De acordo com a arqueóloga Suzana Hirooka, vice-presidente do Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (ECOSS), que faz a gestão do MHNMT, esse livro traz mais visibilidade ao conhecimento salvaguardado no Museu. “Conhecer a história natural do estado é a chave para a mudança de comportamento e de atitude no sentido de respeitar a diversidade e os recursos naturais. Por meio dessa obra, nós pretendemos integrar os saberes que estavam espalhados em Mato Grosso e traduzir para uma linguagem menos técnica. Com isso, a gente consegue ampliar os públicos potenciais de defesa e preservação da história natural no estado”, avalia Hirooka, que é autora e uma das organizadoras do livro.

A presidente da Associação dos Profissionais de Geologia do Estado do Mato Grosso (AGEMAT) e Vice-presidente da Federação Brasileira de Geólogos (FEBRAGEO), Sheila Klener destaca que “essa é mais uma publicação realizada pelas entidades de geologia do estado que possibilita traduzir as informações existentes nas rochas para todos. Com o livro, as pessoas poderão ter um pouco das informações existentes nos museus dentro de sua casa”.

O livro foi organizado em uma parceria entre a AGEMAT, a Associação de Geólogos de Cuiabá (GEOCLUBE) e a FEBRAGEO, com patrocínio master do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-MT) e da Mútua. 

O lançamento ocorrerá neste próximo dia 15 de dezembro, às 19h no Museu de História Natural de Mato Grosso, localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT. Faça já sua inscrição, participe do lançamento e concorra a livros:  https://forms.gle/SqArks4ZRumNNktZ8

SERVIÇO

Museu de História Natural de Mato Grosso, gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

Assessoria de Comunicação do Museu de História Natural de Mato Grosso

O Museu de História Natural de Mato Grosso recebe decoração natalina e estende horário de atendimento ao público até às 22h

Foto: Divulgação/Acervo MHNMT

Dezembro chegou e o Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT) entra no clima natalino. Por isso, nos dias 16 e 17 de dezembro vai acontecer a 3ª edição do “Natal no Museu” com horário estendido das 8h às 22h, com entrada gratuita. 

Entre as atrações estão a recém-inaugurada réplica do Titanossauro, com cerca de 20 metros de comprimento e 4 de altura, a maior do Brasil, e o dinossauro Pycnonemosaurus nevesi, ambosvestidos com chapéu de Papai Noel. 

Além dos dinossauros que já fazem sucesso, os visitantes, que passarem pelo local, poderão apreciar a decoração de Natal que iluminará a área verde do Museu. Outro atrativo é o novo parquinho infantil, que garantirá a diversão da criançada, e o Café Nhô Dino, onde serão vendidos cachorro-quente, algodão-doce e suco no período noturno. 

Segundo a coordenadora do Museu, Enir Maria Silva, celebrar o Natal no Museu já é um momento aguardado pelas famílias. “Nós organizamos o ‘Natal no Museu’ desde 2020. A cada nova edição, percebemos que mais visitantes são atraídos. Nós vemos isso como uma oportunidade para que mais pessoas conheçam o Museu e os conhecimentos valiosos sobre a história natural mato-grossense que salvaguardamos aqui”, explica a coordenadora do Museu.

O Museu começa a contar essas histórias já pela “Casa Dom Aquino” que o abriga desde 2006, cuja construção é de 1842. Outros conhecimentos podem ser acessados com a visita à exposição permanente que apresenta fósseis de mais de 2 bilhões de anos – de animais marinhos, megafauna e até de dinossauros-, artefatos arqueológicos e das populações originárias de Mato Grosso.

Serviço

Visitação nos dias 16 e 17 de dezembro: das 8h às 22h, com entrada gratuita.

Visitação em dias com programação normal: quarta a domingo, das 8h às 18h. Entrada: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). Área verde e parquinho: gratuito.

Endereço: Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT

Contato: (65) 99686-7701 e Instagram: @museuhistorianaturalmt

O Museu de História Natural de Mato Grosso, gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

Por: Thiago “Zina” Crepaldi – Assessor de Comunicação do MHNMT

Exposição ficará aberta ao público até dia 11 de dezembro no Museu de História Natural de Mato Grosso, em Cuiabá.

As belezas, cores e contrastes do Cerrado expressas nas telas do artista mato-grossense é um convite à reflexão sobre a importância da conservação dos recursos naturais. Foto: Thiago “Zina” Crepaldi/Acervo MHNMT

Esta é a última semana para o público conferir a exposição temporária “Cerrado: Luz e Sombra” no Museu de História Natural de Mato Grosso. Com o objetivo de promover uma imersão, a instalação conta com 11 pinturas marcantes e únicas, do artista plástico mato-grossense Miguel Penha, que evidenciam as belezas naturais do Cerrado. Nessa exposição, a contemplação de suas obras é ponto de partida para a reflexão da importância da preservação do segundo maior bioma brasileiro. A mostra fica aberta aos visitantes até domingo (11.12).

Cuiabano, Miguel Penha é um artista plástico autodidata, reconhecido e premiado nacionalmente pelo conjunto de obras inspiradas na beleza e força do Cerrado. As telas apresentam o cuidadoso trabalho de luz, cores e profundidade que te transportam para o sentimento de estar na natureza.

“Vejo meu trabalho como novo naturalismo, as imagens retratadas são recordações da infância, de lugares por onde passei e, o local onde vivo, é um constante retorno à natureza enquanto preservada, pura e equilibrada”, aponta o artista.

O Museu de História Natural de Mato Grosso, desde de 2006, é gerido pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

O Museu funciona de quarta a domingo, das 8h às 18h, com entrada gratuita aos domingos.

Serviço

Exposição Cerrado: Luz e Sombra

Dias e horários: quarta a domingo (até 11 de dezembro), das 8h da manhã às 6h da tarde

Local: Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT

Entrada: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). Gratuito aos domingos.

Thiago “Zina” Crepaldi (Assessor de Imprensa do MHNMT) e Graciele Leite (Assessora de Comunicação da SECEL)

Réplica de esqueleto de dinossauro Saurópode, com mais de 20 metros de comprimento, é atração do Museu de História Natural de Mato Grosso

Carlos Scarpini criando a réplica do esqueleto do dinossauro Saurópode no ateliê (Foto: Thiago “Zina” Crepaldi/Acervo MHNMT).
Carlos Scarpini criando a réplica do esqueleto do dinossauro Saurópode no ateliê (Foto: Thiago “Zina” Crepaldi/Acervo MHNMT).

A partir do dia oito (8) de dezembro, estará disponível para visitação a nova obra permanente do Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT), em Cuiabá, a réplica osteológica do gigante herbívoro Saurópode, que viveu no Período Cretáceo, entre 84 e 85 milhões de anos, principalmente no hemisfério sul. 

Com as dimensões de 20 metros de comprimento linear e cerca de 3,5 metros de altura, esta réplica de dinossauro passa a ser a maior do Brasil. Será uma grande atração para os cuiabanos e turistas que visitarem a cidade.

Segundo Enir Maria Silva, presidente do Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss), que faz a gestão do Museu, a exposição do novo dinossauro é a realização de um desejo antigo, pelo fato deste animal ter vivido há milhões de anos no estado de Mato Grosso.

“Em 2008, fiz parte da equipe do Instituto Ecoss que realizou escavações na comunidade  de Jangada Roncador, no município de Chapada dos Guimarães (MT), onde encontramos registros fósseis desse representante dos Titanossauros próximo à comunidade. Desde então, esses fósseis fazem parte do acervo do Museu. Agora, estamos muito felizes em ampliar os conhecimentos científicos a respeito da paleontologia de Mato Grosso que compartilhamos com os nossos visitantes, por meio da réplica em tamanho real”, evidencia a coordenadora do Museu. 

Escavações em Jangada Roncador, no município de Chapada dos Guimarães (MT), da esquerda para direita: Tainá Péclat (colete marrom), Enir Maria Silva (boné azul) e Luciana Pinheiro (camisa xadrez)(Foto: Suzana Hirooka/Acervo Instituto Ecoss).
Escavações em Jangada Roncador, no município de Chapada dos Guimarães (MT), da esquerda para direita: Tainá Péclat (colete marrom), Enir Maria Silva (boné azul) e Luciana Pinheiro (camisa xadrez)(Foto: Suzana Hirooka/Acervo Instituto Ecoss).

Segundo Carlos Scarpini, paleoartista responsável pela criação desta réplica, que pesa cerca de 750 kg e tem o tamanho de quase dois ônibus, foram necessários mais de 150 kg de aço, 200 kg de manta acrílica e 400 kg de resina. Dadas as dimensões, as peças do esqueleto do dinossauro Saurópode foram confeccionadas em Cuiabá e, depois de prontas, montadas na área verde do Museu de História Natural de Mato Grosso, onde ficará em exposição.

Esboço do esqueleto do dinossauro Saurópode
Esboço do esqueleto do dinossauro Saurópode (Ilustração: Carlos Scarpini/Acervo MHNMT).

Scarpini destaca que a réplica paleontológica traz a ciência ao alcance de todos. “A exibição da réplica ao público contribui para preservar os fósseis originais encontrados, pois parte deles podem ficar salvaguardados na reserva técnica para que não se danifiquem”, explica o paleoartista que já foi responsável pela elaboração de 11 acervos no Brasil e no exterior. 

A curadora do Museu, Vitória Ramirez Zanquetta, fala das expectativas com a inauguração do gigante Saurópode. “A gente espera que o público se encante com esse gigante e desperte ainda mais o interesse pela ciência. Por se tratar da maior réplica osteológica do Brasil, nós esperamos colocar o Museu como referência turística no estado de Mato Grosso”, afirmou.

Com essa nova paleoarte do Saurópode, o Museu de História Natural de Mato Grosso passa a exibir duas réplicas fidedignas de dinossauros mato-grossenses, o carnívoro Pycnonemosaurus nevesi, com 2,20 metros de altura por 7 metros de comprimento, e o Saurópode, com 20 metros de comprimento e cerca de 3,5 metros de altura, ambas confeccionadas pelo paleoartista Carlos Scarpini.

Exposição Permanente

A réplica do Titanossauro ficará em exposição permanente a partir do dia oito (8) de dezembro no Museu de História Natural de Mato Grosso, localizado na Av. Beira Rio, número 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá – MT. O Museu é aberto ao público de quarta a domingo, das 8h às 18h, com entrada no valor de R$12,00 (inteira) e R$6,00 (meia). No domingo a entrada é gratuita. O Museu conta com ampla área verde próxima ao rio Cuiabá, café, loja de artesanatos, parquinho, Reserva Técnica e exposição com fósseis de animais pré-históricos, acervo indígena com máscaras sagradas da etnia Waurá e itens históricos da Casa Dom Aquino, casarão histórico que abriga o Museu. O MHNMT, gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

Museu de História Natural de Mato Grosso

O Museu de História Natural de Mato Grosso funciona de quarta a domingo, das 8h às 18h, na Av. Beira Rio, número 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá – MT (Foto: Radharani Kuhn/Acervo MHNMT).


Thiago “Zina” Crepaldi – Assessor de Imprensa do Museu de História Natural de Mato Grosso

Em nove capítulos, a obra reúne os conhecimentos sobre a biodiversidade, paleontologia, arqueologia, geologia e os museus do estado 

Foto: Divulgação

As rochas, fósseis e artefatos arqueológicos estão entre os elementos coletados por cientistas que ajudam a desvendar os mistérios escondidos em meio à natureza. Parte do conhecimento pré-histórico do estado de Mato Grosso (MT) está salvaguardado de forma fragmentada em vários museus na capital e em outras regiões do estado. Porém, em breve estes conteúdos museológicos e científicos estarão reunidos em uma única obra, o livro História Natural de Mato Grosso, que será lançado no dia 30 de novembro de 2022, às 19h no canal da Federação Brasileira de Geólogos (FEBRAGEO) no Youtube (https://www.youtube.com/c/FEBRAGEO). E no dia 15 de dezembro acontecerá o lançamento presencial no Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT) a partir das 19h.

A obra apresenta uma síntese com informações desde as primeiras expedições científicas realizadas no estado até dados e pesquisas recentes desenvolvidas por cientistas de diversas instituições. O conteúdo foi organizado em nove capítulos, que abordam sobre o que é história natural, a geologia, as rochas e minerais, a paleontologia, a arqueologia, a biodiversidade, a geomorfologia, os solos e sobre os museus do estado. 

Vitória Ramirez Zanquetta, curadora do MHNMT e autora do capítulo “História natural, museus e educação”, fala sobre o papel dos museus na preservação da história natural no estado. “As instituições museais são de suma importância, pois elas têm o papel de guardar, preservar, estudar e compartilhar conhecimentos. Por isso, é preciso garantir que os museus sejam amparados com recursos suficientes para se manterem funcionais, socialmente ativos e relevantes”, aponta.

O Professor da UFMT, Caiubi Kuhn, um dos organizadores do livro, explica sobre a relevância da obra. “Esse material está fantástico. Nós organizamos o conteúdo de forma didática, interessante e atrativa. E, portanto, irá auxiliar professores, estudantes e até mesmo quem tem curiosidade em conhecer mais sobre a história de tempos remotos”, aponta.

De acordo com a arqueóloga Suzana Hirooka, vice-presidente do Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (ECOSS), que faz a gestão do MHNMT, esse livro traz mais visibilidade ao conhecimento salvaguardado no Museu. “Conhecer a história natural do estado é a chave para a mudança de comportamento e de atitude no sentido de respeitar a diversidade e os recursos naturais. Por meio dessa obra, nós pretendemos integrar os saberes que estavam espalhados em Mato Grosso e traduzir para uma linguagem menos técnica. Com isso, a gente consegue ampliar os públicos potenciais de defesa e preservação da história natural no estado”, avalia Hirooka, que é autora e uma das organizadoras do livro.

Segundo a presidente da Associação dos Profissionais de Geologia do Estado do Mato Grosso (AGEMAT) e vice-presidente da FEBRAGEO, Sheila Klener, esse livro irá contribuir para aproximar as pessoas dos conhecimentos científicos. “Essa é mais uma publicação realizada pelas entidades de geologia do estado que possibilita traduzir as informações existentes nas rochas para todos. Com o livro, as pessoas poderão ter um pouco dos museus dentro de sua casa”, afirma.

O livro foi organizado em uma parceria entre a Associação dos Profissionais de Geologia do Estado do Mato Grosso (AGEMAT), a Associação de Geólogos de Cuiabá (GEOCLUBE) e a Federação Brasileira de Geólogos (FEBRAGEO), com patrocínio master do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (CONFEA), do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-MT) e da Mútua – Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea. Com apoio do Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT) e Museu de Minerais, Rochas e Fósseis da UFMT.

Faça já sua inscrição, participe do lançamento e concorra a livros:  https://forms.gle/iTkJUoih1EnMoLgP7

SERVIÇO

O QUE: Lançamento do livro “História Natural de Mato Grosso”

DATA: 30 de novembro de 2022

HORÁRIO: 19H

ONDE: Canal da FEBRAGEO no Youtube (https://www.youtube.com/c/FEBRAGEO). 

Thiago “Zina” Crepaldi – Assessor de Comunicação do Museu de História Natural de Mato Grosso

A exposição itinerante “Fossil Go To School”, que contou com réplicas de fósseis, rochas e minerais, atendeu escolas situadas em cidades e comunidades próximas a importantes sítios paleontológicos e arqueológicos do estado de Mato Grosso

Museu História Natural MT Fossil go to school
Foto: Arquivo do Projeto

Nos últimos dois meses deste ano, o Projeto “Fossil Go To School” levou para nove escolas do estado de Mato Grosso uma exposição itinerante que conta a história do planeta – a evolução das vida na Terra, o surgimento do homem e uso dos recursos naturais. Essa ação, que rodou mais de 1.000 quilômetros, alcançou mais de 4.000 estudantes e quase 250 professores.

Entre os locais visitados estão comunidades rurais, indígenas, quilombolas e escolas urbanas próximas a importantes sítios paleontológicos, situados nos municípios de Rosário Oeste, Jangada, Barra do Bugres e Chapada dos Guimarães, além de escolas na capital, Cuiabá.

A aldeia indígena Umutina, em Barra do Bugres, a cerca de 200 km de Cuiabá, foi uma das comunidades visitadas. Para Márcio Monzilar, coordenador da Estadual Indígena Jula Paré, foi um privilégio receber a exposição itinerante. “Foi muito significativo receber o Museu aqui na nossa escola. A atividade mobilizou toda a aldeia. Tivemos uma oportunidade única para ver de perto fósseis que contam um pouco mais sobre história do planeta, dos nossos antepassados. E, a história aqui da nossa região”, revela Monzilar.

Segundo o geólogo e professor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Caiubi Kuhn, o objetivo deste Projeto foi encurtar a distância entre o conhecimento científico e as comunidades escolares mato-grossenses localizadas próximas a sítios com ocorrência de fósseis. Ainda de acordo com Kuhn, com as réplicas táteis, outro objetivo era contemplar as pessoas com deficiência visual. 

“Nós superamos todas as expectativas iniciais do projeto tanto em número de pessoas alcançadas, quanto em democratização do acesso aos acervos do Museu de História Natural de Mato Grosso. Foi emocionante acompanhar o encantamento das pessoas com deficiência visual ao ter acesso às coleções científicas. Para muitas delas, esta foi a primeira experiência museal”, conta. 

De acordo com a curadora do Museu de História Natural de Mato Grosso, Vitória Ramirez Zanquetta, ações e parcerias como esta vão de encontro com a missão da instituição. “Por meio desse projeto de divulgação científica desenvolvido em parceria com a UFMT, ajudamos a diminuir o hiato entre o conhecimento científico e a sociedade. Conhecer é o primeiro passo para preservar”, afirma.

Kuhn completa: “Por meio desse projeto, foi possível fortalecer o ensino tanto nas escolas urbanas, quanto nas escolas rurais e em comunidades tradicionais – quilombolas e indígenas. Conseguimos sensibilizar essas comunidades sobre a importância da preservação dos sítios paleontológicos localizados próximos delas”.

O Projeto “Fossil Go To School” foi desenvolvido pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (ECOSS), em parceria com o Museu de História Natural de Mato Grosso, professores e estudantes do curso de Engenharia de Minas da UFMT. Esse projeto contou com recursos da The Palaeontological Association e suporte da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (SECEL).

Thiago “Zina” Crepaldi – Assessor de Imprensa do Museu de História Natural de Mato Grosso.

Entre as peças expostas estarão réplicas de animais da Megafauna e de dinossauros que viveram em Chapada dos Guimarães.

Exposição reconta a história do planeta terra e dos seres humanos através de artefatos paleontológicos e arqueológicos (Foto: Caiubi Kuhn/Arquivo MHNMT)

Entre os dias 18 e 20 de outubro o Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNT) estará com a Exposição Itinerante na Escola Técnica Estadual de Cuiabá, a ação integra a programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT). O público terá a oportunidade de conhecer parte do acervo arqueológico e fósseis paleontológicos do Museu. Além disso, serão exibidas réplicas de animais da Megafauna e de dinossauros que viveram em Chapada dos Guimarães.

O objetivo dessa atividade é mobilizar a comunidade de Cuiabá e região, em especial crianças e jovens, em torno da história natural do estado de Mato Grosso. De acordo com Vitória Ramirez Zanquetta, curadora do Museu, a partir da exposição é possível estimular a curiosidade científica do público. “Esta iniciativa é muito importante para socializar os conhecimentos que o Museu de História Natural de Mato Grosso produz e salvaguarda. É uma forma de popularizar e divulgar as ciências, instigando o público a consumir e quem sabe futuramente produzir conhecimento científico”.

Além do Museu Itinerante, haverá no local outras atrações e ações de divulgação para o público em geral, como palestras, lançamento de revista, oficinas, entre outras atividades. Uma programação completa para toda a família.

SERVIÇO

Abertura: 18/10 a partir das 18h00

Exposição: 19/10 até 20/10

Local: Avenida Gonçalo Antunes de Barros s/nº – Bairro Carumbé (ao lado do antigo Presídio Carumbé)

Horário da Exposição: 8h00 às 17h00

Entrada: Gratuita

A Semana Nacional de Ciência e Tecnologia foi instituída pelo Decreto Presidencial de 9 de junho de 2004 e é realizada anualmente durante o mês de outubro, sob coordenação do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). O Museu de História Natural de Mato Grosso, gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel). O Museu está localizado na está localizado na Av. Beira Rio, n.º 2000, bairro Jardim Europa, com funcionamento de quarta a domingo, das 8h às 18h e entrada no valor de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). Aos domingos a visitação é gratuita.

Thiago “Zina” Crepaldi (Assessor de Imprensa do MHNMT)

Programação tem visitação gratuita, oficina de fantoches e contação de histórias

No feriado, brincadeiras e atividades prometem divertir a criançada que passar pelo Museu de História Natural de Mato Grosso, em Cuiabá. (Foto: Thiago “Zina” Crepaldi/Instituto Ecoss)

Para celebrar o Dia das Crianças, o Museu de História Natural de Mato Grosso promove atividades especiais para quem estiver em Cuiabá no feriado. No dia 12 de outubro, a partir das 8h da manhã, o Museu oferece atividades gratuitas, que incluem visitação gratuita, contação de histórias e oficina de fantoches, além de brincadeiras ao ar livre.

Segundo a coordenadora do Museu, Enir Maria Silva, o objetivo dessas atividades na área verde da instituição é despertar nas crianças a curiosidade, criatividade e o trabalho em equipe. “Com as atividades ao ar livre, pretendemos estimular as crianças a desenvolverem habilidades e capacidades essenciais à formação humana e à convivência coletiva”, aponta a coordenadora do Museu.

Além disso, vale a pena a visita à exposição permanente que apresenta fósseis de mais de 2 bilhões de anos – de animais marinhos, megafauna e até de dinossauros-, artefatos arqueológicos e das populações originárias de Mato Grosso. Atualmente, a instituição conta com a exposição temporária chamada “Cerrado: Luz e Sombra”, com pinturas do artista plástico mato-grossense Miguel Penha.

CONFIRA A AGENDA – 12/10

Visitação Mediada Gratuita

8h às 9h e 10h às 11h

14h às 15h e 16h às 17h

Contação de Histórias + Oficina de fantoches

9h às 11h – Ministrante: Mariana Neves – Artista e Professora; e Anibal Pereira – Artista

Vamos abrir a “Caixa de Histórias” para voltar numa época em que os animais falavam que ainda não existia luz na terra, tudo era uma escuridão sem fim. Então, o leão – sendo o rei dos animais – decidiu fazer uma grande viagem para encontrar solução para esse problema, pois estava cansado de ouvir tantas reclamações. E, ele voltou para a floresta com uma grande novidade: no alto de uma colina existia um rei que possuía toda luz e todo calor do mundo. Vem com a gente para descobrir como o sol passou a brilhar no mundo? Depois dessa contação as crianças vão poder participar de uma oficina para confeccionar o seu próprio fantoche com materiais recicláveis. 

Inscrições abertas

Para participar das atividades é necessário fazer uma inscrição prévia, por meio do WhatsApp do Museu (65) 99686-7701 ou e-mail casadomaquinomuseu@gmail.com. As vagas são limitadas.

O Museu de História Natural de Mato Grosso, gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel). O Museu está localizado na está localizado na Av. Beira Rio, n.º 2000, bairro Jardim Europa, com funcionamento de quarta a domingo, das 8h às 18h e entrada no valor de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). Aos domingos a visitação é gratuita.

Thiago “Zina” Crepaldi (Assessor de Imprensa do MHNMT)

Para garantir o direito dos funcionários a votar no dia do pleito não haverá atendimento no Museu de História Natural de Mato Grosso

Foto: Imagem divulgação.

Excepcionalmente neste domingo, 02 de outubro, o Museu de História Natural de Mato Grosso estará fechado por conta do 1º Turno das Eleições. No sábado, dia 01 de outubro, o atendimento normal das 8h da manhã às 6h da tarde.

O Museu de História Natural de Mato Grosso, gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel). O Museu está localizado na está localizado na Av. Beira Rio, n.º 2000, bairro Jardim Europa.

Tobias Tserenhimi’rãmi, etnia Xavante da Nova Esperança, Barra do Garça-MT (1918 – 2022)

Tobias Tserenhimi’rãmi durante o 8º Encontro Indígena organizado pelo Instituto Ecoss no Museu de História Natural de Mato Grosso. Foto: Mario Friedlander

“Alegria, compaixão e bom coração”. É assim que todos que conviveram com o líder indígena Tobias Tserenhimi’rãmi, da etnia Xavante da Aldeia Nova Esperança – Barra do Garça, Mato Grosso – o definem. 

Com espírito guerreiro, o indígena acumulava outros dons: força do espírito benzedor, caçador e sonhador. Tserenhimi’rãmi não media esforços para ajudar a sua comunidade; estava sempre disposto para servir o outro e pronto para dar um conselho. Era assim, tudo que ele fazia era para as pessoas ou pensando nelas. 

Xisto Tserenhi’ru encontrou no pai um exemplo de resistência e paciência. Foram 104 anos dedicados ao seu povo. Tobias se inspirava e ensinava coisas boas, isso o alegrava. Talvez isso ajude a explicar a sua longevidade. A idade avançada não impedia que Tobias Tserenhimi’rãmi continuasse a seguir com a sua missão: trabalhar e transmitir a sua sabedoria. 

Em 2020, depois de 15 dias internado, o indídgena se recuperou da Covid-19. Mas nesta semana, infelizmente, lamentamos a sua partida, causada por problemas de saúde. 

Hoje, prestamos essa homenagem ao Xavante Tobias Tserenhimi’rãmi, que com mais de 90 anos, nos Encontros Indígenas, promovidos pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss) no Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT), mostrava sua disposição e vontade em contribuir para a promoção dos povos indígenas; além é claro de ser muito ativo nas atividades dos Encontros. Tivemos a honra de sentir a sua energia e ouvir os seus ensinamentos, os quais guardamos e seguirão nos inspirando. Será sempre lembrado com muito carinho e respeito.

O espírito alegre de Tobias Tserenhimi’rãmi, certamente, continuará visitando os corações daqueles que o conheceram e acolheram seus ensinamentos.

Thiago “Zina” Crepaldi – Assessoria de Comunicação Museu de História Natural de Mato Grosso.