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Segunda maior réplica do Brasil

Está sendo construída no Rio de Janeiro, pelo paleoartista Carlos Scarpini, uma réplica de um dinossauro saurópode, conhecido como titanossauro, medindo pouco mais de 19 metros lineares, 1,80 de largura e mais de 3 metros de altura, que, devido sua disposição anatômica, ocupará um espaço de cerca de 17 metros quando pronto e instalado para exposição. O dinossauro irá compor a exposição permanente do Museu de História Natural de Mato Grosso, em Cuiabá, e será uma grande atração para os cuiabanos e turistas que passam pelo município.

Os saurópodes são dinossauros herbívoros, de grande porte que viveram no Período Cretáceo, entre 84 e 85 milhões de anos, principalmente em massas continentais do Hemisfério Sul, incluindo a região de Mato Grosso.

Para Suzana Hirooka, presidente do Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss), que faz a gestão do Museu, a construção do novo dinossauro é um desejo antigo, já que este animal pré-histórico viveu na região da Chapada dos Guimarães. “Os dinossauros entraram no gosto das crianças, dos jovens e até mesmo dos adultos. Nós percebemos isso com a forma que eles se encantam com a réplica que já temos do dinossauro Pycnonemosaurus nevesi, com 2,20 metros de altura por 7 metros de comprimento, sendo a principal atração do Museu e grande ponto de interesse para quem vive em Cuiabá. Com a construção da nova réplica, esperamos que a população tenha mais um atrativo de impacto, já que o próximo dinossauro será muito maior. Nossa meta na direção do Museu é passar para a população o conhecimento científico que temos a respeito desses dinossauros, da pré-história e da paleontologia, de maneira mais prazerosa, lúdica, ligada ao lazer, cultura, conhecimento e ciência, através da visita ao Museu, onde o visitante poderá ver duas réplicas fidedignas de dois dinossauros que viveram na região da Chapada dos Guimarães. ”

Para a construção do novo dinossauro estão sendo usados mais de 60 metros de aço entre a estrutura base e interna. Um “gigante de aço”, como cita Scarpini. A réplica pesará cerca de meia tonelada e terá o tamanho de quase dois ônibus, se tornando a maior réplica de Mato Grosso e a segunda maior do Brasil. As peças da réplica estão sendo construídas no Rio de Janeiro e, depois de prontas, serão transportadas para Mato Grosso para a montagem no espaço aberto do Museu de História Natural de Mato Grosso.

Para Carlos Scarpini, paleoartista construtor da réplica, seu trabalho é traduzir a ciência para uma linguagem popular, que possa mexer com a curiosidade das pessoas de forma didática e com fácil entendimento, estimulando assim o conhecimento científico de forma acessível. “A paleo réplica é muito gratificante nesse sentido, pois posso levar para as pessoas mais simples um conhecimento que vem em “blocos rígidos de concreto” e é dissolvido em “poeira”, para as pessoas absorverem. ”

O processo de construção do dinossauro começa com muita pesquisa e estudo em artigos científicos sobre a espécie do dinossauro, para replicar um animal preciso e fidedigno ao original. Em seguida, é confeccionada uma miniatura do dinossauro para dar base no conceito anatômico e, só depois, a construção das peças do animal começam. A confecção das peças passa por diversos processos para evitar desgastes com as intempéries, como a alta taxa UV e chuvas torrenciais que acontecem em Cuiabá.

A escultura base da réplica é feita em bloco de EPS de alta densidade, em cima dessa escultura vem uma camada de borracha líquida, em seguidas as peças são laminadas com folhas de alumínio de 08 mm e depois é aplicada uma camada de resina com sulfeto de alumínio para poder isolar as peças das intempéries. Dando continuidade ao processo, é passada uma camada de resina com pó de mármore para endurecimento e isolamento, depois é passada mais uma camada de resina com coloração branca e, por último, a peça ganha a cor final feita com carga mineral com tons de amarelo, vermelho e preto, explica Scarpini sobre a confecção da réplica.

Scarpini também destaca a importância das paleo réplicas para preservação dos fósseis originais encontrados, pois esses ficam salvaguardados em reservas técnicas, exibindo ao público apenas a réplica e mantendo protegidas as peças originais para que não se danifiquem.

O Museu de História Natural de Mato Grosso está localizado na Av. Beira Rio, n. º 2000, bairro Jardim Europa, com funcionamento de quarta a domingo, das 8h às 18h e entrada no valor de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). O Museu conta com ampla área verde próxima ao rio Cuiabá, café, loja de artesanatos, parquinho, reserva técnica e ampla exposição com fósseis de animais pré-históricos, acervo indígena com máscaras sagradas da etnia Waurá e itens históricos da Casa Dom Aquino, casarão histórico que abriga o Museu.

Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa

A Cachoeira da Martinha, localizada no município de Chapada dos Guimarães é muito conhecida por sua beleza e facilidade de acesso. O local é muito frequentado, principalmente aos finais de semana, sem controle algum e tem sofrido fortemente os impactos de mudanças climáticas e uso desenfreado pela população.  


O Complexo Cachoeira da Martinha foi tombado como Patrimônio Paisagístico e Histórico de Mato Grosso em uma parceria da Secretaria de Cultura do Estado e o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss), em 2007, que fez toda a pesquisa necessária para o tombamento da área. O Tombamento envolve um trecho de cachoeiras com poços de água cristalina no rio da Casca, um sítio Arqueológico Histórico de Engenho de Cana de Açúcar do século XVIII – XIX e uma nascente de água, somando o total de 1000 m² de área a ser preservada. Um espaço com uma riqueza cultural e ambiental imensurável, mas que tem sido muito maltratado e que necessita de proteção, respeito e fiscalização dos órgãos competentes e da própria população que o visita, assim como o ordenamento de um turismo sustentável de toda área tombada. 


No início de 2020, uma enxurrada muito forte lavou as margens do Complexo Cachoeira da Martinha, arrastou toras, destruiu a vegetação, levou restos de pontes antigas e chegou até a modificar as rochas de tão forte. Desde então, o Instituto Ecoss comunicou a Secretaria de Cultura via denúncia, e a Secretaria encaminhou para a Secretaria de Meio Ambiente para pedir explicações do que está acontecendo, pois, esse tipo de enxurrada não é normal de acontecer e o local é tombado como Patrimônio Paisagístico e Histórico e exige um compromisso não só do governo, mas também da sociedade civil de preservar o local. É preciso fazer uma investigação do motivo dessa enxurrada, suas causas e consequências, para que isso não volte a ocorrer. Com o início das chuvas a preocupação retorna ainda mais forte, para que o local não sofra com impactos ainda maiores. 


Os danos ambientais constatados na Cachoeira da Martinha revelaram um evento destruidor, nunca visto desde o tombamento, a 13 anos atrás. Mudanças climáticas e ocupação da área de entorno pelo agronegócio têm contribuído com a mudança na dinâmica das águas pluviais e fluviais do local, além do uso sem controle pela população.


Segundo Suzana Hirooka, presidente do Instituto Ecoss, as mudanças climáticas são produtos da nossa sociedade, o modo de como utilizamos e consumimos os recursos naturais devem ser direcionados, de modo que respeite a sobrevivência da diversidade cultural e ecológica, como é o caso da Cachoeira da Martinha. 


O Instituto Ecoss reforça a necessidade de uma maior fiscalização da área que constate a atual situação deste patrimônio tombado, e diálogos com as Secretarias de Meio Ambiente e de Agricultura no sentido de otimizar de forma sustentável um plano de uso desse Patrimônio Paisagístico e Histórico do estado de Mato Grosso.


Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa 

O Museu de História Natural de Mato Grosso reabre as portas na próxima sexta-feira, 16 de outubro, com todas as medidas de segurança recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Governo do Estado de Mato Grosso, para poder atender de forma segura todos os visitantes.

Por ser um espaço amplo, com mais de 10 mil m² de área verde, o visitante poderá circular entre a exposição, café, loja de artesanatos, parquinho infantil e apreciar a área verde na beira do Rio Cuiabá, em uma das principais avenidas da cidade. Uma ótima opção de lazer em um ambiente aberto em meio a natureza.

O Museu reabrirá com a inauguração da exposição das Máscaras Sagradas Waurá, uma etnia indígena do Parque Indígena do Xingu, que doou, em 2019, essas preciosidades para o Museu. Além da nova exposição, os visitantes também poderão viajar no tempo geológico e pré-histórico na exposição permanente que reúne fósseis de dinossauros, preguiças gingantes, tatus gigantes, fósseis marinhos de quando toda região de Cuiabá e Chapada dos Guimarães era mar e entender mais a história do planeta Terra e suas mudanças através do tempo.

O Museu de História Natural de Mato Grosso está localizado na Avenida Beira Rio, nº 2000, bairro Dom Aquino, Cuiabá (MT), com horário de funcionamento de quarta-feira a domingo, das 8h às 18h, e valor para visitação de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia entrada).

O visitante deve seguir as regras internas do Museu como o uso de máscara obrigatório, respeito as demarcações de distanciamento e quantidade máxima de visitantes por sala da exposição. O Museu disponibilizará álcool em gel em suas dependências e equipe para tirar dúvidas sobre o uso do espaço.
Outras informações: (65) 3634-4858.

Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa 

Matéria publicada em outubro de 2020

Fechado para visitação desde o final de março devido à pandemia da Covid-19, o Museu de História Natural de Mato Grosso tem investido seus esforços em obras de acessibilidade e plano de combate a incêndios, para oferecer mais facilidade, conforto e segurança a todos os funcionários e visitantes para quando o Museu voltar ao funcionamento normal.

O projeto de acessibilidade que está sendo instalado no casarão histórico construído em 1842 conta com calçada acessível desde a entrada na Av. Beira Rio, rampas, vagas acessíveis no estacionamento, placas em braile e mapa tátil. O projeto foi feito dentro da normativa ABNT 9050, que rege a respeito da acessibilidade, e com orientações da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel-MT) e do Instituto de Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss), responsável pelo gerenciamento do Museu.

Para o Arquiteto e Urbanista responsável pela obra, Thadeu Palácio, o projeto preza pelo conforto de todas as pessoas com necessidades especiais como cadeirantes, deficientes visuais, idosos e pessoas com mobilidade reduzida e vai fortalecer ainda mais o Museu, valorizando o espaço e ampliando o acesso para mais pessoas. Além da obra de acessibilidade, o Museu de História Natural de Mato Grosso também está com o projeto de instalação de equipamentos de combate a incêndios na Casa Dom Aquino e na Reserva Técnica, com extintores específicos para cada tipo de material, sinalização de emergência, rotas de saída e para-raios. Um projeto que junta diversos itens de segurança dentro das normas dos Bombeiros e está em trâmite de aprovação pelo órgão.

Suzana Hirooka, presidente do Instituto Ecoss, explica que todos os anos, o Museu tem realizado benfeitorias para favorecer a população de Mato Grosso e que desde a abertura, em 2006, é possível ver uma grande evolução no aspecto físico do espaço. “Recentemente investimos nos banheiros, café e agora estamos pensando no público que possui necessidades especiais, para que essas pessoas, possam visitar o Museu como qualquer outra, com todos seus direitos resguardados”.

Suzana ainda relembra de grandes desastres que aconteceram devido a incêndios em museus e construções históricas pelo mundo, como no Museu Nacional, no Rio de Janeiro, e na Catedral de Notre-Dame, em Paris, e a importância de ter um projeto de combate a incêndios em espaços como esses. “Nos preocupamos com isso e estamos buscando todas as precauções necessárias, instalando equipamentos de combate a incêndios, para evitar que esse tipo de tragédia aconteça no Museu de História Natural de Mato Grosso”.

Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa

Matéria publicada em setembro de 2020

O trabalho descreveu saurópodes, grandes titãs herbívoros, que viveram no Brasil entre 84 e 65 milhões de anos.

Um estudo que apresenta novas descobertas de fósseis de dinossauros saurópodes, grandes herbívoros que viveram em Chapada dos Guimarães, foi publicado na revista Journal of South American Earth Science. Os fósseis encontrados pertenciam a dinossauros conhecidos como titanossauros, encontrados no Período Cretáceo principalmente em massas continentais do Hemisfério Sul. O trabalho foi desenvolvido através de uma parceria que envolveu paleontólogos, pesquisadores e colaboradores da Universidade Federal de Goiás (UFG), Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e o Museu Estadual de História Natural – Casa Dom Aquino.

Caiubi Kuhn, geólogo e professor da UFMT, explica como era o clima e o ambiente em que viveram esses gigantes “O clima na região era semi-árido, o ambiente era formado por leques aluviais, que é um sistema deposicional formado por rios que ao longo do tempo migram lateralmente em forma de leque. Há 84 milhões de anos, existiu um vulcanismo em Chapada dos Guimarães, as rochas que guardam esses fósseis foram depositadas sobre essas rochas vulcânicas, por isso podemos dizer que esses animais possuem idade entre 84 e 65 milhões de anos, quando ocorreu a extinção dos dinossauros”.

Para o Prof. Dr. Roberto Candeiro (UFG), este estudo permitiu conhecer pela primeira vez na região de Jangada Roncador, em Chapada dos Guimarães, materiais destes titãs de tamanhos diferentes que habitaram uma região hoje conhecida como fronteira para a compreensão da evolução dos dinossauros da América do Sul, já que foram encontrados em uma bacia geológica emblemática e que tem revelado novos conhecimentos da paleontologia e geologia do centro da América do Sul.

Conforme a pesquisadora Lívia Motta Gil (UFG) que realizou seus estudos de mestrado com os materiais da região, relata que um dos pontos mais interessantes é o fato de existir uma variação na morfologia entre as espécies que foram descritas, o que indica a existência de pelo menos dois indivíduos diferentes para o local de estudo. E comenta que com essas novas descobertas e com as informações que já eram conhecidas para a região, é possível dizer que o Centro-Oeste brasileiro foi habitado por pelo menos quatro tipos diferentes de titanossauros. Revelando que existia uma alta diversidade desses animais para o local, durante o Cretáceo.

Já o pesquisador Ailton Souza, pioneiro nas pesquisas de dinossauros junto com o prof. Caiubi e com a pesquisadora Suzana Hirooka, afirma que durante as coletas de campo foi possível observar uma grande concentração fossilífera no local, mostrando que a região tem um grande potencial para novas pesquisas paleontológicas.

Para a Professora Rosilaine Rodrigues, da Escola Santa Helena, situada na região em que a pesquisa foi realizada “o trabalho de paleontologia que vem sendo desenvolvido na comunidade, tem demonstrado grande relevância para os moradores, em especial, aos alunos que estão tendo a oportunidade de participarem de projetos e oficinas, além de valorizar a região e criar possibilidades para desenvolvimento da ciência e do turismo”.

O estudo foi baseado em visitas ao Museu Estadual de História Natural – Casa Dom Aquino, em Cuiabá, local que está situada a coleção, tendo algumas peças na exposição permanente do Museu. Também foram levados a cabo trabalhos de campo e descrições de materiais realizados no Laboratório de Paleontologia e Evolução/UFG. A curadora do museu Suzana Hirooka, ressalta que “a coleção de fósseis de dinossauros é proveniente de trabalhos de pesquisa do Museu, que envolveu excursões e entrevistas com moradores, ao longo de mais de 10 anos, e o resultado permitiu proporcionar avanços científicos e a popularização da ciência na região”.

O Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss), gestor do Museu, desenvolve trabalho de pesquisa arqueológica e paleontológica a mais de 20 anos e os fósseis foram encontrados em um trabalho de pesquisa desenvolvido por essa instituição. Os resultados da pesquisa permitiram que os cientistas envolvidos no estudo confirmassem teorias sobre a distribuição dos saurópodes para a região que hoje é o centro da América do Sul. A descoberta é importante para a valorização do Patrimônio Geológico e Paleontológico da comunidade Jangada e do estado do Mato Grosso.

Confira a publicação na íntegra no Journal of South American Earth Science: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0895981120301097

Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa

Matéria publicada em junho de 2020

O Museu de História Natural de Mato Grosso em parceria com o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (ECOSS), Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (SECEL) abre as inscrições para o curso de formação em Educação para o Patrimônio Cultural em Espaços Educativos no Estado de Mato Grosso, na modalidade EAD.
O curso é gratuito e está dividido em 5 módulos com a carga horária total de 50h e certificado emitido pela Universidade Federal de Mato Grosso. O objetivo do curso é viabilizar a formação em cultura contribuindo para que as pessoas ampliem suas possibilidades de inclusão social, por meio do acesso à informação e através da fruição dos bens culturais do estado de Mato Grosso.

Direcionado a professores da rede básica de ensino, educadores sociais, gestores e profissionais ligados a cultura, entre outros interessados pelo tema, o curso está com as inscrições abertas até o dia 20 de junho de 2020.

Conteúdo Programático: 
Serão abordados em cada módulo, temas que versam sobre o patrimônio cultural material e imaterial; patrimônio cultural e museus; patrimônio cultural e arqueológico; patrimônio cultural paleontológico e geológico.

Para saber mais sobre o curso e garantir sua inscrição acesse o link: https://docs.google.com/…/1FAIpQLSdKZKwnHjfc2_Ginl…/viewform

Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa

Matéria publicada em junho de 2020

Visando desenvolver uma gestão planejada ao longo dos próximos anos, o Museu Estadual de História Natural – Casa Dom Aquino, em Cuiabá, vem formulando o Plano Museológico da instituição. O Plano Museológico é um instrumento de gestão estabelecido por lei e que todos os museus devem elaborar.

O museólogo responsável pelo Plano do Museu Estadual de História Natural – Casa Dom Aquino é Bernardo Novaes Fonseca, graduado em Museologia pela Universidade Federal do Estado de Minas Gerais. Bernando já atuou como funcionário terceirizado no Centro de Documentação e Informação da Superintendência do IPHAN-MG e realizou trabalhos no Arquivo Público Mineiro, Museu de História Natural, Jardim botânico da UFMG e Conservatório de Música da UFMG. Residente em Belo Horizonte, Bernardo está trabalhando no Plano desde 2019, tendo visitado o Museu de História Natural algumas vezes em 2019 e 2020 e ministrado cursos e oficinas para a equipe técnica do Museu.

O Plano Museológico apresenta uma estratégia de trabalho que faz um diagnóstico do panorama atual do Museu de História Natural e direciona quais serão as ações pelos próximos cinco anos, visando benefícios para todas as esferas da instituição. Além disso, ele também apresenta todos os instrumentos de gestão do Museu que precisam ser trabalhados segundo lei – Programa Institucional, Gestão de Pessoas, Acervo, Exposições, Projetos Educativo Cultural, Pesquisa, Projetos Arquitetônicos e Urbanísticos, Segurança, Financiamento e Fomento, Comunicação, Programa Socioambiental e Acessibilidade Universal. Esses instrumentos são importantes, pois apontam pontos que podem ser melhorados, mostram o atual cenário e criam uma forma de se conseguir maximizar os resultados do Museu.

O Museu Estadual de História Natural – Casa Dom Aquino tem se esforçado ao máximo para atender cada dia melhor todos os visitantes que passam pela instituição e tem buscado consolidar-se como referência em história natural no Mato Grosso e em toda região Centro-Oeste.  

Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa

Matéria publicada em abril de 2020

Buscando a inclusão de pessoas surdas em atividades culturais e de lazer, o Museu de História Natural Casa Dom Aquino promove nos dias 17 e 18 de março o “Museu em Libras”, um evento especial voltado para a comunidade surda da baixada cuiabana e para quem quer aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras).

No dia 17 de março, será oferecida a Oficina de Libras, das 13h às 17h, para pessoas que querem entender um pouco mais sobre a linguagem de sinais, ensinando as principais palavras e expressões para os participantes comunicarem-se com pessoas surdas. Já no dia 18, a programação se estende por todo o dia e é voltada exclusivamente para pessoas com necessidades auditivas, com atividades diferenciadas e visita guiada em Libras.

Toda a programação do “Museu em Libras” é gratuita e não é necessário realizar inscrição para participar.

O Museu Casa Dom Aquino está localizado na Avenida Beira Rio, n.º 2000, no bairro Dom Aquino, em Cuiabá, com horário de funcionamento de quarta-feira a domingo, das 8h às 18h. Os principais itens do acervo são os fósseis da preguiça e tatu gigante, dinossauros, animais marinhos e peças cerâmicas produzidas por nossos antepassados.

Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa

Matéria publicada em março de 2020

O Museu de História Natural Casa Dom Aquino está com uma programação especial para o Carnaval em que oferece oficinas, brincadeiras e contação de histórias.

Confira a programação:

22/02 (sábado) – Entrada R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (meia)

Visitas guiadas e café aberto – funcionamento normal

23/02 (domingo) – Entrada R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (meia)

Visitas guiadas e café aberto – funcionamento normal ­

24/02 (segunda) – ENTRADA GRATUITA

Manhã: visita guiada + brincadeiras (pular corda e contação de histórias)

Tarde:  visita guiada + oficina de pipa

25/02 (terça) – ENTRADA GRATUITA

Manhã: visita guiada + brincadeiras (amarelinha + bambolê)

Tarde: visita guiada + oficina de argila

A programação nos dias 24 e 25/02 é gratuita e as inscrições devem ser feitas através do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfhq9rIwkZahEhQXhmqFHEbYnrC0-q2Rf9EHXMAf8q-U6-m0A/viewform

Durante os dois dias haverá opção de lanche no valor de R$ 10,00 para as crianças.

O Museu

A Casa Dom Aquino foi construída em 1842 na beira do rio Cuiabá e abriga desde 2006 o Museu de História Natural Casa Dom Aquino, apresentando para toda população uma exposição permanente de arqueologia e paleontologia.

Os principais itens do acervo são os fósseis da preguiça e tatu gigante, dinossauros, animais marinhos e peças cerâmicas produzidas por antepassados.

Com um amplo acervo distribuído entre a exposição aberta ao público e itens salvaguardados cuidadosamente na reserva técnica, o Museu de História Natural Casa Dom Aquino é gerenciado pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (ECOSS).

Endereço: Avenida Beira Rio, nº 2000, bairro Dom Aquino, Cuiabá (MT).

Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa 

Matéria publicada em fevereiro de 2020

Na era digital, ir ao museu até parece ser coisa do passado ou programa de “gente velha”, mas será que é? Com o desenvolvimento tecnológico, o uso da internet e a criação de um mundo inteiro digital que, de certa forma, imita a realidade e te dá uma variedade imensa de informações sem precisar sair de casa, será que alguém ainda quer viajar pelo passado através de fósseis e outros elementos que um museu oferece? O Museu de História Natural Casa Dom Aquino é um patrimônio histórico de 177 anos localizado em Cuiabá, que conta a pré-história de Mato Grosso por meio de fósseis e artefatos arqueológicos e vem mostrar que os museus ainda fazem parte do cotidiano da população.
Os museus têm um importante papel para a sociedade. Eles são capazes de informar e educar através de exposições, oficinas, atividades recreativas e até mesmo usando os meios digitais como vídeos e outras opções interativas. São espaços ideais para despertar a curiosidade, estimular a reflexão e o debate, e criar uma conexão entre passado, presente e futuro.

Em 2019, o Museu de História Natural Casa Dom Aquino recebeu 3.654 estudantes vindos de 94 instituições de Ensino, de diversas cidades de Mato Grosso como Cuiabá, Várzea Grande, Chapada dos Guimarães, Rosário Oeste, Campo Novo dos Parecis, Araputanga, Diamantino e Rondonópolis, além de estudantes dos municípios de Colorado do Oeste e Vilhena.

Para a arqueóloga e presidente do Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (ECOSS) – que faz o gerenciamento do museu, Suzana Hirooka, o Museu de História Natural Casa Dom Aquino tem caído na preferência das pessoas, em especial da comunidade escolar, pois é uma atividade extra classe que tem contribuído muito para a fixação de conteúdos didáticos como dinossauros, evolução, biologia e meio ambiente, e os professores já colocam dentro das suas atividades anuais essa visita, auxiliando para a formação dos alunos.

O museu também recebeu a visita de 1.953 turistas de Cuiabá e municípios do interior de Mato Grosso, Maceió (AL), Porto Velho (RO), Recife (PE), Salvador (BA), Dourados (MS), João Pessoa (PB), São Paulo (SP), Goiânia (GO), Brasília (DF), além de visitantes norte-americanos e canadenses, totalizando 5.607 pessoas durante todo o ano, tendo um aumento de 102% em relação ao ano de 2018 em que recebeu 2.778 visitantes.

Como podemos ver, o Museu de História Natural Casa Dom Aquino está proporcionando a seus visitantes momentos de aprendizagem, cultura e lazer. E para 2020, o museu já está preparando grandes eventos como o Encontro Indígena, a Primavera dos Museus, oficinas e visitas escolares guiadas que podem ser agendadas pelos telefones (65) 3634-4858 e 3052-8062 ou pelo e-mail casadomaquinomuseu@gmail.com .

O Museu de História Natural Casa Dom Aquino está aberto ao público de quarta a domingo, das 8h às 18h, com ingressos a R$ 6,00 (inteira) e R$ 3,00 (meia).
Endereço: Avenida Beira Rio, nº 2000, bairro Dom Aquino, Cuiabá.

Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa 

Matéria publicada em janeiro de 2020