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O Museu de História Natural de Mato Grosso, gerido pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss), promove nos dias 14 e 15 de agosto, o final de semana Kamalupe, com oficinas e atividades com brincadeiras ao ar livre, mão na massa e muito aprendizado. O evento é destinado a crianças de 6 a 12 anos e tem o valor de R$ 10,00 por período (manhã ou tarde), por criança.

Programação:

Sábado (14/08)

8h às 10h – Visita guiada
10h às 11h30 – Oficina de Stencil (trazer uma camiseta para ser customizada)
13h30 às 15h – Oficina de Cerâmica
15h às 17h – Sessão de Cinema

Domingo (15/08)

8h30 às 9h30 – Contação de histórias
9h30 às 11h30 – Caça ao tesouro
13h30 às 15h – Oficina de Pintura
15h às 16h30 – Brincadeiras no jardim

Inscrições através do link: https://forms.gle/ghN5SqKpipxASzU78.

Mais sobre cada atividade:

Oficina de Stencil
Vamos aprender como fazer um estêncil e usá-lo para criar estampas divertidas. Ao final da oficina cada criança terá uma camiseta personalizada!

Sessão de Cinema
Vamos assistir ao filme DINOSSAURO, que conta a jornada do iguanodonte Aladar para encontrar outros seres de sua espécie e mostra as condições climáticas da terra no período próximo a extinção dos dinossauros.

Oficina de Cerâmica
A argila é um material natural, utilizado desde a pré-história pelo homem para confeccionar utensílios e expressar sua cultura. A equipe do museu ensinará a manusear e transformar a argila em diferentes objetos.

Contação de hitórias
Conhecer as estórias de nosso povo permite que nossa cultura se mantenha viva. A arte educadora Liudimila compartilhará conosco estórias do imaginário local de forma lúdica e divertida. A área verde do Museu é um espaço que nos inspira a criar!

Caça ao tesouro
Vamos juntos buscar um tesouro que nos contará mais sobre a pré-história mato-grossense! Nessa aventura as crianças aprenderão a como ler um mapa, desvendar charadas e trabalhar em equipe.

Oficina de Pintura
A área verde do Museu é um espaço que nos inspira a criar! A artista Tânia Prado ensinará as crianças técnicas básicas de pintura para que elas transfiram suas inspirações para o papel através da tinta e do pincel.

Todos os protocolos de segurança contra a Covid-19 serão seguidos durante as atividades.

O Museu de História Natural de Mato Grosso está localizado na Av.  Manoel José de Arruda (Beira Rio), 2000 – Jardim Europa, Cuiabá – próximo a Unic.

Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa 

O Museu de História Natural de Mato Grosso é uma gestão compartilhada entre o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss) e o Governo do Estado de Mato Grosso, através da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer (SECEL). Desde 1998, o Instituto Ecoss está na gestão da Casa Dom Aquino, casarão histórico que passou a ser o Museu de Pré-História Casa Dom Aquino, em 2006 e, posteriormente, em 2018, o Museu de História Natural de Mato Grosso.

Quando a Casa Dom Aquino foi transformada em museu, veio junto a necessidade e exigência do Ministério Público Estadual (MPE) da construção de uma reserva técnica para salvaguardar todo o material paleontológico, etnológico e arqueológico presente no local. Entre 2018 e 2020, o Instituto Ecoss conseguiu através de apoios institucionais vindos de empresas, o valor para a construção da reserva técnica com estrutura física adequada para salvaguardar as peças, sendo esse espaço, considerado por muitos pesquisadores que visitam o Museu, um dos melhores do Brasil.

A salvaguarda de materiais arqueológicos, etnológicos e paleontológicos garante o acesso da população aos artefatos tradicionais locais, que podem ser utilizados em atividades educacionais, científicas, culturais e de lazer.

O trabalho de salvaguarda de materiais tem sido feito pelo Instituto Ecoss há mais de 20 anos, com o desenvolvimento de pesquisas próprias através de projetos e articulações junto à empreendimentos que estavam sendo desenvolvidos no estado, para que os materiais que fossem encontrados durante a etapa de licenciamento ambiental ficassem salvaguardados no acervo do Instituto. Todo grande empreendimento precisa fazer, durante a etapa de licenciamento ambiental, análises arqueológicas e paleontológicas, e caso algo seja descoberto, é preciso deixar todas essas peças em um local adequado e com equipe especializada. Muitas vezes essas análises ajudam na descoberta de registros, até então, desconhecidos para a comunidade científica e também para a população da região.

A salvaguarda de materiais arqueológicos, paleontológicos e etnológicos contribui para a formação de mão de obra qualificada no estado, acesso do acervo à população e criação de alternativas de desenvolvimento científico e educacional relacionadas com as pesquisas feitas nos empreendimentos durante a etapa de salvaguarda.

Ao visitar o Museu de História Natural de Mato Grosso, alguns dos materiais mais relevantes encontrados durante essas pesquisas estão salvaguardados ou em exposição. Antes da fundação do Museu não se tinham muitos acervos disponíveis para a população do estado. Hoje, é possível conferir de perto uma coleção de materiais arqueológicos como urnas funerárias, ferramentas de pedra lascada e pedra polida e peças do século XVIII e XIX, como louças e materiais do período de escravidão e sesmarias. Além disso, o Museu conta com um grande acervo paleológico que conta desde as formas de vidas mais simples, como estromatólitos, a fósseis de animais marinhos de quando a região era mar, fósseis de dinossauros e animais gigantes da megafauna como a preguiça e o tatu gigante.

A construção da Reserva Técnica só foi possível através do apoio institucional, que é fundamental para o funcionamento dos museus e para o bem da população, que tem aquele espaço como ferramenta de aprendizado, lazer e cultura.

Antes de 1998, todo o material arqueológico, etnológico e paleontológico do Estado não permanecia em Mato Grosso, já que o Estado não possuía um local adequado para guardar essas peças. Foi então, que o Instituto Ecoss, que já realizava pesquisas na área, iniciou a gestão da Casa Dom Aquino através de parcerias, doações e voluntariado, ficando de 1998 até 2008, trabalhando com apoios vindos de empresas e doações para manter o local onde estavam peças fundamentais para contar a história natural de Mato Grosso. Nos anos de 2008 e 2009 e posteriormente a partir de 2018, chegaram os primeiros recursos do Governo do Estado, do qual o Instituto sempre teve uma boa relação de parceria, para contribuir com a manutenção do Museu e salvaguarda do acervo.

A reserva é reconhecida pelo Instituto Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN) e, em Mato Grosso, apenas o Instituto Ecoss e o Instituto do Homem Brasileiro possuem espaços adequados para a salvaguarda de seus materiais.

Radharani Kuhn – Assessora de imprensa 

O Museu de História Natural de Mato Grosso e o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss) promovem neste sábado, 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente, uma ação de plantio de mudas de árvores voltada para o público infantil, mostrando a importância de ações como essa para o meio ambiente.

Além disso, a equipe do Instituto Ecoss fará a limpeza da margem do rio Cuiabá, na área próxima ao Museu, e convida a todos que quiserem contribuir para participar. Durante a ação será realizada também a conscientização ambiental com os pescadores que estiverem no local.

Os participantes também terão um tour guiado pelo Museu para conhecer a exposição, a história da Casa Dom Aquino, a importância do rio Cuiabá e o cuidado com o meio ambiente. A programação acontecerá no período da manhã, tendo seu início às 8h30, com a visita guiada pela exposição.

As mudas foram doadas pela Feira Gaia e são das seguintes espécies: Caju, Goiaba, Bacupari, Jenipapo, Ipê-branco, Ipê-amarelo, Ipê-rosa, Pitomba e Jacarandá. Os participantes também poderão levar mudas para fazer o plantio em suas casas.

As atividades acontecerão seguindo todos os protocolos de segurança e, em sua maioria, em ambiente aberto.

O Museu de História Natural de Mato Grosso tem em suas instalações práticas sustentáveis como a bacia de evapotranspiração, cisterna e reúso de água, trabalhando diariamente em harmonia com o meio ambiente.

As atividades serão gratuitas para os inscritos e para participar é preciso fazer a inscrição através do link: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScjtXLZ_LbxEU4tVKB7hTQlP2qCOoguF0kChwbEijByH4qY5A/viewform?usp=sf_link.

Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa

O Museu de História Natural de Mato Grosso participa, de 17 a 23 de maio, da 19ª Semana Nacional de Museus, que acontecerá em todo o Brasil com programações simultâneas. Esse ano, o tema escolhido foi O futuro dos museus: recuperar e reimaginar, que propõe a reflexão sobre o futuro dos museus, mostrando que só é possível inspirar o futuro se existir um compromisso criativo com o presente.

A programação é gratuita e acontecerá online através do canal do YouTube https://www.youtube.com/channel/UCoXQWdjt5sf8NfvY1X1VhFw Instagram https://www.instagram.com/museuhistorianaturalmt/ e Facebook do Museu https://www.facebook.com/museuhistorianaturalmt.

A programação conta com atividades para adultos e crianças e terá intérprete de libras na live do dia 19/05, para maior acessibilidade.

Confira a programação completa da Semana Nacional de Museus e participe:

Dia 19/05 – 19h às 21h (horário de Cuiabá)

Live no YouTube “Qual Museu de História Natural de MT queremos para o futuro?”

Live para discutir o papel social do museu na contemporaneidade, os impactos da pandemia e como o Museu de História Natural de Mato Grosso se manterá relevante com as constantes e cada vez mais rápidas transformações sociais, abordando temas como tecnologia, acessibilidade, redes sociais e globalização.

Convidados:

Alberto Machado – Secretário de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso

Suzana Hirooka – Diretora do Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss)

Jan Moura – Secretário Adjunto de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso

Saulo Moreno Rocha – Museólogo do Museu de Arte da Universidade Federal do Ceará

Jonilken Almeida – Educador museal e coordenador da REMP-MT

Vitória Ramirez Zanquetta – Curadora do Museu de História Natural de Mato Grosso

Dias 17, 20 e 23/05

Série de vídeos “Por dentro do acervo”

Série de 3 vídeos que mostram mais sobre o acervo e a reserva técnica, explicando sobre preservação, documentação e como esse processo é essencial na produção e transmissão do conhecimento. Os vídeos serão publicados nas redes sociais do Museu e são um esforço inicial de tornar o acervo mais acessível ao público e compartilhar as práticas cotidianas dos profissionais que trabalham no museu.

Dia 21/05

Contação de História “A Casa Dom Aquino”

Com a artista educadora Liudmila Diaz

Vídeo que será compartilhado no Instagram, Facebook e canal do Museu no YouTube, contando de forma lúdica, a história da importante casa que abriga o Museu de História Natural de Mato Grosso, a Casa Dom Aquino. A casa é Patrimônio Histórico do Estado e propagar sua história contribui para a valorização do Patrimônio Material do Estado.

Dia 22/05

Oficina de Carimbos

Com a artista educadora Liudmila Diaz

Vídeo que será compartilhado no Instagram, Facebook e canal do Museu no YouTube, ensinando como criar carimbos com diferentes materiais que temos em casa. Os carimbos produzidos terão foco na arte rupestre e nos padrões típicos de algumas etnias indígenas mato-grossenses. Dúvidas poderão ser esclarecidas via comentários.


Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa

O Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss), em parceria com o Museu de História Natural de Mato Grosso arrecadaram, por meio de uma vaquinha on-line e doações de parceiros, o valor total de R$ 19.700,00 que foram convertidos em alimentos para mais de 100 famílias Xavantes e Xinguanas. Os alimentos foram entregues na segunda semana de abril, contemplando mais de 500 indígenas que estavam passando por necessidades devido à falta de alimentos nas aldeias.

A equipe do Instituto Ecoss saiu de Cuiabá em direção a Campinápolis onde foram entregues alimentos para as Aldeias Xavantes São Paulo e São Felipe. Depois seguiram para o município de Canarana, onde os povos Xinguanos Waurá e Kuikuro também receberam as doações.

Para fazer toda a logística, a Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (SECEL) cedeu um carro com motorista para o transporte da equipe que foi realizar as doações. Já para levar os 3,5 mil quilos de alimentos, um caminhão foi locado com parte do dinheiro arrecadado.

No total foram arrecadados R$ 4.700,00 pela vaquinha on-line, na qual 6,4% ficam como taxa da plataforma, podendo ser sacado o valor de R$ 4.370,00; já o Instituto Ecoss participou com a doação de R$ 5.000,00; e a Archaeo Pesquisas Arqueológicas com o valor de R$ 10.000,00.

O Instituto Ecoss, o Museu de História Natural de Mato Grosso e todos os indígenas contemplados com as doações agradecem a todos que se mobilizaram de alguma forma para ajudar as mais de cem famílias indígenas que estavam passando necessidades devido à falta de alimento.

Radharani Kuhn – Assessoria de Imprensa 

Doe aqui: https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-os-indigenas-das-aldeias-sao-paulo-sao-felipe-e-pyulaga

O Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss) e o Museu de História Natural de Mato Grosso possuem uma grande relação de amizade e parceria com os povos indígenas, tendo realizado nos últimos dez anos nove Encontros Indígenas, um evento anual do Museu que tem visibilidade nacional e reúne diversas etnias indígenas de Mato Grosso. Por conta dessa parceria, os líderes das aldeias São Paulo e São Felipe, da reserva Parabubure (Xavante), e a aldeia Pyulaga (Waurá), do Xingu, entraram em contato com o Instituto Ecoss para informar a difícil situação em que se encontram devido à falta de alimentos causada pela crise sanitária da COVID-19. As mensagens recebidas pelo instituto clamaram por ajuda para conseguir alimentação para as mais de 100 famílias que moram nessas três aldeias.

Diante dessa difícil situação, o instituto Ecoss, que tem como parte de sua missão a manutenção das culturas das populações tradicionais e indígenas, se mobilizou para arrecadar os alimentos necessários e enviá-los o mais rápido possível para as aldeias.

Com esse intuito foi criada uma vaquinha on-line, onde o valor arrecadado será revertido na compra de alimentos e no transporte destes até as famílias. Quem quiser contribuir pode acessar a vaquinha no link https://www.vakinha.com.br/vaquinha/ajude-os-indigenas-das-aldeias-sao-paulo-sao-felipe-e-pyulaga. Além da vaquinha, o Museu de História Natural de Mato Grosso se disponibiliza para receber a doação de alimentos não perecíveis, que poderão ser entregues na Av. Manoel José de Arruda, 2000, em Cuiabá.

Os principais itens a serem doados são: arroz, feijão, polvilho doce, leite em pó, sabão em barra e sabonete.

Amercio Öwedewawe, da aldeia São Paulo, faz um apelo por ajuda relatando que o que está acontecendo nas aldeias é uma tragédia, que não estão recebendo ajuda e que precisam de alimentação, pois as crianças estão desnutridas.

O Instituto Ecoss também recebeu um vídeo da família do cacique Yapatsiyamã, com lideranças femininas e masculinas da Aldeia Pyulaga, solicitando que envie polvilho, cesta básica e itens de higiene, pois há muitos indígenas passando necessidade. A situação se agravou com o avanço da Covid-19 e o medo dos indígenas de saírem para as cidades para venderem seus artesanatos e para comprarem gasolina e diesel para conseguirem ir até onde estão suas plantações de mandioca e outros alimentos, que estão a mais de 12km de distância, devido a aldeia já estar há muitos tempo na região e as áreas próximas não serem mais férteis. Como as plantações ficam longe, quando os índios conseguem chegar até elas, os porcos do mato já destruíram o que estava plantado, deixando a aldeia sem o seu principal alimento: o polvilho, feito da mandioca.  

As doações serão de extrema ajuda e contribuirão para que essas famílias tenham condições básicas para passar por esse momento de adversidade.

O Instituto ECOSS entrou em contato com a Funai para maiores esclarecimentos que respondeu em nota:

“A Fundação Nacional do Índio (Funai) informa que tem prestado, no âmbito de suas competências, todo o apoio aos indígenas do estado do Mato Grosso (MT) no enfrentamento da covid-19.

Desde o início da pandemia, a Funai já entregou mais de 32 mil cestas básicas a comunidades indígenas do estado e cerca de 2 mil kits de higiene e limpeza. A medida garante a segurança alimentar desses povos, além de contribuir para que eles evitem deslocamentos, minimizando, assim, o risco de contágio.

Por fim, a Funai esclarece que as autorizações para ingresso em Terras Indígenas estão suspensas desde o dia 17 de março de 2020, com exceção dos serviços essenciais, conforme a Portaria nº 419/PRES 2020. ”

Mesmo com o apoio da Funai, os itens entregues não estão sendo suficientes para a subsistência dos indígenas, que buscam doações de alimentos para passar por este momento difícil.

Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa (65) 9 9316-3301

Segunda maior réplica do Brasil

Está sendo construída no Rio de Janeiro, pelo paleoartista Carlos Scarpini, uma réplica de um dinossauro saurópode, conhecido como titanossauro, medindo pouco mais de 19 metros lineares, 1,80 de largura e mais de 3 metros de altura, que, devido sua disposição anatômica, ocupará um espaço de cerca de 17 metros quando pronto e instalado para exposição. O dinossauro irá compor a exposição permanente do Museu de História Natural de Mato Grosso, em Cuiabá, e será uma grande atração para os cuiabanos e turistas que passam pelo município.

Os saurópodes são dinossauros herbívoros, de grande porte que viveram no Período Cretáceo, entre 84 e 85 milhões de anos, principalmente em massas continentais do Hemisfério Sul, incluindo a região de Mato Grosso.

Para Suzana Hirooka, presidente do Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss), que faz a gestão do Museu, a construção do novo dinossauro é um desejo antigo, já que este animal pré-histórico viveu na região da Chapada dos Guimarães. “Os dinossauros entraram no gosto das crianças, dos jovens e até mesmo dos adultos. Nós percebemos isso com a forma que eles se encantam com a réplica que já temos do dinossauro Pycnonemosaurus nevesi, com 2,20 metros de altura por 7 metros de comprimento, sendo a principal atração do Museu e grande ponto de interesse para quem vive em Cuiabá. Com a construção da nova réplica, esperamos que a população tenha mais um atrativo de impacto, já que o próximo dinossauro será muito maior. Nossa meta na direção do Museu é passar para a população o conhecimento científico que temos a respeito desses dinossauros, da pré-história e da paleontologia, de maneira mais prazerosa, lúdica, ligada ao lazer, cultura, conhecimento e ciência, através da visita ao Museu, onde o visitante poderá ver duas réplicas fidedignas de dois dinossauros que viveram na região da Chapada dos Guimarães. ”

Para a construção do novo dinossauro estão sendo usados mais de 60 metros de aço entre a estrutura base e interna. Um “gigante de aço”, como cita Scarpini. A réplica pesará cerca de meia tonelada e terá o tamanho de quase dois ônibus, se tornando a maior réplica de Mato Grosso e a segunda maior do Brasil. As peças da réplica estão sendo construídas no Rio de Janeiro e, depois de prontas, serão transportadas para Mato Grosso para a montagem no espaço aberto do Museu de História Natural de Mato Grosso.

Para Carlos Scarpini, paleoartista construtor da réplica, seu trabalho é traduzir a ciência para uma linguagem popular, que possa mexer com a curiosidade das pessoas de forma didática e com fácil entendimento, estimulando assim o conhecimento científico de forma acessível. “A paleo réplica é muito gratificante nesse sentido, pois posso levar para as pessoas mais simples um conhecimento que vem em “blocos rígidos de concreto” e é dissolvido em “poeira”, para as pessoas absorverem. ”

O processo de construção do dinossauro começa com muita pesquisa e estudo em artigos científicos sobre a espécie do dinossauro, para replicar um animal preciso e fidedigno ao original. Em seguida, é confeccionada uma miniatura do dinossauro para dar base no conceito anatômico e, só depois, a construção das peças do animal começam. A confecção das peças passa por diversos processos para evitar desgastes com as intempéries, como a alta taxa UV e chuvas torrenciais que acontecem em Cuiabá.

A escultura base da réplica é feita em bloco de EPS de alta densidade, em cima dessa escultura vem uma camada de borracha líquida, em seguidas as peças são laminadas com folhas de alumínio de 08 mm e depois é aplicada uma camada de resina com sulfeto de alumínio para poder isolar as peças das intempéries. Dando continuidade ao processo, é passada uma camada de resina com pó de mármore para endurecimento e isolamento, depois é passada mais uma camada de resina com coloração branca e, por último, a peça ganha a cor final feita com carga mineral com tons de amarelo, vermelho e preto, explica Scarpini sobre a confecção da réplica.

Scarpini também destaca a importância das paleo réplicas para preservação dos fósseis originais encontrados, pois esses ficam salvaguardados em reservas técnicas, exibindo ao público apenas a réplica e mantendo protegidas as peças originais para que não se danifiquem.

O Museu de História Natural de Mato Grosso está localizado na Av. Beira Rio, n. º 2000, bairro Jardim Europa, com funcionamento de quarta a domingo, das 8h às 18h e entrada no valor de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). O Museu conta com ampla área verde próxima ao rio Cuiabá, café, loja de artesanatos, parquinho, reserva técnica e ampla exposição com fósseis de animais pré-históricos, acervo indígena com máscaras sagradas da etnia Waurá e itens históricos da Casa Dom Aquino, casarão histórico que abriga o Museu.

Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa

A Cachoeira da Martinha, localizada no município de Chapada dos Guimarães é muito conhecida por sua beleza e facilidade de acesso. O local é muito frequentado, principalmente aos finais de semana, sem controle algum e tem sofrido fortemente os impactos de mudanças climáticas e uso desenfreado pela população.  


O Complexo Cachoeira da Martinha foi tombado como Patrimônio Paisagístico e Histórico de Mato Grosso em uma parceria da Secretaria de Cultura do Estado e o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss), em 2007, que fez toda a pesquisa necessária para o tombamento da área. O Tombamento envolve um trecho de cachoeiras com poços de água cristalina no rio da Casca, um sítio Arqueológico Histórico de Engenho de Cana de Açúcar do século XVIII – XIX e uma nascente de água, somando o total de 1000 m² de área a ser preservada. Um espaço com uma riqueza cultural e ambiental imensurável, mas que tem sido muito maltratado e que necessita de proteção, respeito e fiscalização dos órgãos competentes e da própria população que o visita, assim como o ordenamento de um turismo sustentável de toda área tombada. 


No início de 2020, uma enxurrada muito forte lavou as margens do Complexo Cachoeira da Martinha, arrastou toras, destruiu a vegetação, levou restos de pontes antigas e chegou até a modificar as rochas de tão forte. Desde então, o Instituto Ecoss comunicou a Secretaria de Cultura via denúncia, e a Secretaria encaminhou para a Secretaria de Meio Ambiente para pedir explicações do que está acontecendo, pois, esse tipo de enxurrada não é normal de acontecer e o local é tombado como Patrimônio Paisagístico e Histórico e exige um compromisso não só do governo, mas também da sociedade civil de preservar o local. É preciso fazer uma investigação do motivo dessa enxurrada, suas causas e consequências, para que isso não volte a ocorrer. Com o início das chuvas a preocupação retorna ainda mais forte, para que o local não sofra com impactos ainda maiores. 


Os danos ambientais constatados na Cachoeira da Martinha revelaram um evento destruidor, nunca visto desde o tombamento, a 13 anos atrás. Mudanças climáticas e ocupação da área de entorno pelo agronegócio têm contribuído com a mudança na dinâmica das águas pluviais e fluviais do local, além do uso sem controle pela população.


Segundo Suzana Hirooka, presidente do Instituto Ecoss, as mudanças climáticas são produtos da nossa sociedade, o modo de como utilizamos e consumimos os recursos naturais devem ser direcionados, de modo que respeite a sobrevivência da diversidade cultural e ecológica, como é o caso da Cachoeira da Martinha. 


O Instituto Ecoss reforça a necessidade de uma maior fiscalização da área que constate a atual situação deste patrimônio tombado, e diálogos com as Secretarias de Meio Ambiente e de Agricultura no sentido de otimizar de forma sustentável um plano de uso desse Patrimônio Paisagístico e Histórico do estado de Mato Grosso.


Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa 

O Museu de História Natural de Mato Grosso reabre as portas na próxima sexta-feira, 16 de outubro, com todas as medidas de segurança recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pelo Governo do Estado de Mato Grosso, para poder atender de forma segura todos os visitantes.

Por ser um espaço amplo, com mais de 10 mil m² de área verde, o visitante poderá circular entre a exposição, café, loja de artesanatos, parquinho infantil e apreciar a área verde na beira do Rio Cuiabá, em uma das principais avenidas da cidade. Uma ótima opção de lazer em um ambiente aberto em meio a natureza.

O Museu reabrirá com a inauguração da exposição das Máscaras Sagradas Waurá, uma etnia indígena do Parque Indígena do Xingu, que doou, em 2019, essas preciosidades para o Museu. Além da nova exposição, os visitantes também poderão viajar no tempo geológico e pré-histórico na exposição permanente que reúne fósseis de dinossauros, preguiças gingantes, tatus gigantes, fósseis marinhos de quando toda região de Cuiabá e Chapada dos Guimarães era mar e entender mais a história do planeta Terra e suas mudanças através do tempo.

O Museu de História Natural de Mato Grosso está localizado na Avenida Beira Rio, nº 2000, bairro Dom Aquino, Cuiabá (MT), com horário de funcionamento de quarta-feira a domingo, das 8h às 18h, e valor para visitação de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia entrada).

O visitante deve seguir as regras internas do Museu como o uso de máscara obrigatório, respeito as demarcações de distanciamento e quantidade máxima de visitantes por sala da exposição. O Museu disponibilizará álcool em gel em suas dependências e equipe para tirar dúvidas sobre o uso do espaço.
Outras informações: (65) 3634-4858.

Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa 

Matéria publicada em outubro de 2020