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Museu de História Natural passa a ter entrada gratuita aos domingos

A partir de agora, o Museu de História Natural de Mato Grosso passa a ter a entrada gratuita nos dias de domingo para todos os visitantes. A iniciativa visa difundir a ciência e a história natural do Estado, além de proporcionar momentos de lazer para famílias cuiabanas e turistas que visitam a capital mato-grossense. De quarta a sábado o valor segue o atual: R$ 12,00 inteira e R$ 6,00 meia entrada.

 “A gratuidade para visitar o Museu de História Natural de Mato Grosso aos domingos possibilita uma maior democratização da cultura e da ciência mato-grossense. As famílias poderão vir passar o domingo no museu, visitar a exposição, fazer piquenique, curtir a área verde e o parquinho. É uma atividade acessível que concilia aprendizado e lazer ao ar livre”, afirma Vitória Ramirez Zanquetta, Curadora do Museu.

O visitante poderá conhecer toda a exposição permanente que conta com um rico acervo arqueológico, etnológico e paleontológico com fósseis do tatu gigante e da preguiça-gigante, dinossauros e animais marinhos do período que Chapada dos Guimarães foi mar, além de peças arqueológicas que contam a história da humanidade através de artefatos produzidos pelo homem desde a Pré-história até os dias atuais, como louças, cerâmicas neo-brasileira, moedas e outros objetos encontrados nos casarões de engenho de Mato Grosso. Outro destaque da exposição são as Máscaras Sagradas do povo xinguano Waurá, utilizadas em um importante ritual para os espíritos Apapaatai, seres mitológicos que permanecem presentes no cotidiano deste povo indígena até os dias atuais.

Na área externa do Museu os destaques são a réplica em tamanho real do dinossauro Pycnonemosaurus nevesi encontrado em Chapada dos Guimarães, a área verde que dá acesso ao rio Cuiabá, o Café Nhô Dino e o parquinho infantil.

Serviço

O Museu de História Natural de Mato Grosso é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), em funcionamento sob gestão compartilhada com o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais Ecoss. Ele está localizado na Avenida Beira Rio, nº 2000, bairro Dom Aquino, Cuiabá (MT). Funcionamento de quarta a domingo, das 8h às 18h. 

Entrada de quarta a sábado: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia).

Domingos: gratuito.

Texto: Radharani Kuhn

Evento discute a importância dos projetos de extensão universitária e capacita monitores 

Desde o ano de 2016, uma parceria entre professores da Faculdade de Engenharia da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) e o Museu de História Natural de Mato Grosso, por meio do Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (ECOSS), tem realizado exposições itinerantes e cursos de formação continuada. As ações possuem como foco principal estudantes e professores de escolas da rede pública do estado. As exposições itinerantes realizadas entre 2016 e 2018 proporcionaram para mais 5.000 mil pessoas o acesso a rochas, minerais, fósseis e artefatos arqueológicos. Neste ano de 2022, com a volta das atividades presenciais nas escolas do estado e na UFMT, o projeto irá retomar as ações presenciais junto à população. A primeira atividade será o Workshop do Projeto “Educação, Geociências e Mineração”, que acontecerá nos dias 21 e 22/03 e irá capacitar os novos monitores, proporcionando um diálogo com os antigos membros do projeto, que agora já atuam no mercado de trabalho, e os estudantes.

            A programação do Workshop terá uma mesa com antigos membros do projeto, que contará com a participação do Eng. de Minas Gustavo Gomes Pereira, o Eng. de Minas Lucas Rafael Delcico Rezende, a Geóloga Livia Halle Najm de Sá, o Geólogo Daniel Dias e o Eng. de Minas Rafael Marques Moreira. Além disso, o Workshop terá uma palestra com a temática “A pesquisa e a extensão, uma oportunidade de crescimento pessoal”, que será ministrada pelo geólogo e professor da UFMT Caiubi Kuhn.

Outra palestra do Workshop será “Os projetos e ações previstos para o ano de 2022”, que será proferida pela geóloga e professora da UFMT Flávia Santos. Todas essas atividades citadas acima ocorrerão de forma on-line.  Já no dia 22/03, o evento continua de forma presencial, onde ocorrerá a capacitação dos novos monitores no Museu de História Natural de Mato Grosso.

A capacitação também visa selecionar membros para participar do projeto “Fossils go to School”, que conta com apoio da Palaeontology Association. Nesta ação serão desenvolvidas exposições itinerantes direcionadas às comunidades indígenas, quilombolas na região da Serra das Araras e pessoas com deficiências visuais que moram na região metropolitana de Cuiabá.

Ao envolver os antigos e novos membros do projeto, é possível criar um cenário para discutir a importância da extensão universitária para formação dos discentes. Além de possibilitar um debate sobre quais os caminhos possíveis que os novos membros do projeto podem trilhar no decorrer do projeto. Além da satisfação de contribuir para popularização da ciência por meio de ações pedagógicas, os discentes também possuem a possibilidade de desenvolver trabalhos científicos para congressos e revistas, com base nas pesquisas desenvolvidas associadas à extensão.

O evento será aberto para discentes de qualquer curso da UFMT e outras instituições, que possuam interesse em conteúdos relacionados com geociências, história natural e mineração. Ao fim do evento, caso o estudante tenha interesse poderá se inscrever como membro voluntário do projeto ou até mesmo pleitear uma bolsa. Também podem se inscrever na atividade professores da rede pública que tenham interesse nas temáticas abordadas pelo projeto.

As inscrições devem ser realizadas pelo link: https://forms.gle/BDF2uZDE8VH6mTan7.

Árvores nativas centenárias e frutíferas, o som dos pássaros cantando, a canoa no meio do rio com pescadores, o cheiro de terra molhada ou a pisada em meio a folhas secas. Um parquinho com balanço e escorregador. Um cafezinho com bolo de queijo e de arroz, sucos naturais. Esse lugar de paz e imersão na natureza fica em Cuiabá, no bairro Jardim Europa, e pode ser visitado gratuitamente.

É o Museu de História Natural de Mato Grosso, que ocupa 10.000m2 de área verde preservada, na margem esquerda do Rio Cuiabá, onde pássaros, cotias, iguanas e macacos passeiam entre os pés de flamboyant, tarumã, farinheira, goiabeira, cajueiro, tamarindo, seriguela e outras árvores. A diversidade ambiental é um dos diferenciais do espaço, que, além de conhecimento sobre história, paleontologia e arqueologia, pode proporcionar aos visitantes uma experiência de paz ao ar livre, memórias afetivas, o desacelerar.

Wanessa Miloch, que visitou o equipamento cultural recentemente com a família, descreve o sentimento de estar no local. “Em meio à rotina acelerada, o Museu nos presenteia como refúgio. Mesmo que por poucas horas, temos a possibilidade de refletir e nos conectar com outros tempos, tudo isso em uma área verde incrível, ambiente agradável, garantindo lazer, diversão e conhecimento para toda a família. E em especial para as crianças, com gramado amplo, playground com brinquedos de madeira. Dá até para ir andando ver o rio, de tão pertinho que é”.

A visita em toda área externa do Museu é gratuita e inclui uma trilha guiada até o Rio Cuiabá, onde é possível avistar os pescadores e a ponte Sérgio Mota. Outro atrativo é a réplica do esqueleto de um dinossauro que habitava Chapada dos Guimarães, famoso entre as crianças. E tem também o lago do Homem do Holoceno, com esculturas de argila que retratam o cotidiano dos povos pré-históricos.

Se quiser ficar um pouco mais e aproveitar o tempo devagar, é possível fazer piquenique no local ou lanchar no Café Nho Dino, que serve lanches, bolos e sucos naturais. E, para as crianças, tem ainda o parquinho de madeira, que rende bons momentos de diversão.

“Localizado em uma das avenidas mais movimentadas de Cuiabá, a Beira Rio, o Museu de História Natural de Mato Grosso é um oásis no meio da cidade. Na área externa do museu, os visitantes podem contemplar diversas espécies de árvores e pássaros e vários outros animais nativos da região. É um espaço único, cheio de história e belezas naturais”, explica a curadora Vitória  Ramirez.

A visita à área externa do Museu é gratuita e não precisa de agendamento. Em caso de grupos com mais de 10 pessoas, a administração pede que seja feita a comunicação para facilitar a organização da equipe.

Prevenção e controle da Covid

É importante lembrar que, para visitar o Museu de História Natural, o público precisa adotar as medidas de segurança para controle da pandemia, como uso obrigatório de máscaras e higienização das mãos. Na área interna, onde estão as exposições, é necessário seguir a delimitação de distanciamento sinalizada no piso e atentar-se à limitação do número de pessoas por sala.

Serviço

O Museu de História Natural Casa Dom Aquino é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), em funcionamento sob gestão compartilhada com o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss).

Endereço: Avenida Beira Rio, nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá-MT

Visitação: de quarta a domingo, das 8h às 18h

Entrada para as exposições permanente e temporária: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia).

Entrada para área externa: gratuito.

Telefones para contato: (65) 3634-4858

Graciele Leite | Secel-MT

História natural é um termo utilizado para denominar um conjunto variado de disciplinas científicas que estuda a natureza e a relação do homem com o planeta Terra, incluindo a biologia, a geologia, a paleontologia e a arqueologia. Mato Grosso possui uma rica história natural, registrada em suas rochas de até 3,5 bilhões de anos, que contam sobre antigos continentes, mares, cordilheiras, formas de vidas primitivas, eventos de vulcanismos e fósseis de animais pré-históricos, como os dos dinossauros que habitavam o estado. 

O sítio arqueológico Santa Elina, localizado no município de Jangada, a 82 km de Cuiabá, é um exemplo pouco conhecido dessa enorme riqueza pré-histórica de Mato Grosso, sendo o segundo sítio arqueológico mais antigo das Américas, com idade aproximada de 27 mil anos. Lá foram encontrados fósseis de animais da megafauna, como os da preguiça e tatu gigantes, e pinturas rupestres que demonstram a convivência entre o homem pré-histórico e estes animais extintos há cerca de 12 mil anos.

Para dar maior visibilidade à história natural de Mato Grosso, instituições que se dedicam à pesquisa e difusão do tema se juntaram para produzir um livro que contará com a participação da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), do Museu de História Natural de Mato Grosso, do Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss), da Associação de Geólogos de Cuiabá (Geoclube), da Associação Profissional dos Geólogos do Estado de do Mato Grosso (AGEMAT) e da Federação Brasileira de Geólogos (FEBRAGEO). O livro conta com patrocínio do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).

O livro intitulado “História Natural de Mato Grosso” abordará sobre história geológica, rochas e minerais, arqueologia, paleontologia, geomorfologia, solos e sobre os biomas do estado, mostrando todo potencial científico, econômico e turístico presentes no estado relacionado à estas áreas e tão pouco explorados.

Para o geólogo e professor da UFMT Caiubi Kuhn, o livro “História natural de Mato Grosso” será um importante material para a popularização da ciência e divulgação dos museus existentes no estado. O projeto visa proporcionar um material ilustrado e em linguagem simples com as principais informações sobre geologia, paleontologia, arqueologia, geomorfologia e sobre os ecossistemas do estado.

O livro também visa divulgar de forma ampla para toda população, os acervos que já estão abertos ao público no Museu de História Natural de Mato Grosso e no Museu de Rochas, Minerais e Fósseis da UFMT.

Enir Maria Silva, Coordenadora do Museu de História Natural de Mato Grosso e vice-presidente do Instituto Ecoss explica que o livro é de suma importância para a divulgação dos acervos dos museus e fomento à pesquisa arqueológica e paleontológica no estado de Mato Grosso. Ela também destaca o trabalho do Instituto Ecoss que, desde a década de 1990, realiza pesquisas arqueológicas e paleontológicas no estado e foi o fundador do Museu de História Natural de Mato Grosso. “Grande parte do acervo do Museu que está disponível para o público e estará presente no livro são de pesquisas do Instituto ECOSS”, completa Silva.

Mara Luiza Rocha Sala, professora da UFMT, explica que o livro abrangerá conhecimentos acerca de geologia, paleontologia e geodiversidade; utilizando como instrumento didático amostras de rochas (ígneas, sedimentares e metamórficas), minerais e fósseis com ocorrência em nosso estado, apresentando de forma simplificada conceitos e aplicabilidades dos mesmos e também noções sobre o Tempo Geológico, Processos de Origem e Formação da Terra e Processos formadores de rochas.

Para Sheila K. J. Souza, vice-presidente da FEBRAGEO e presidente da AGEMAT, o livro será um passeio pela história natural do estado, contando com linguagem acessível como Mato Grosso se formou. Sheila também destacou que Mato Grosso tem uma íntima relação com a geociências. “A viagem dos Bandeirantes para cá foi por conta do ouro, a história da colonização do estado foi por conta do ouro, então toda a história do estado está ligada com a geociências, está ligada com a mineração. No próprio hino do estado diz sobre as “minas faiscantes”, sobre os diamantes”, afirma. 

O livro, que ainda está em estado inicial de produção, tem seu lançamento previsto para ocorrer ainda no ano de 2022, no final do mês de novembro.

Texto: Radharani Kuhn 

Neste mês de dezembro, o Museu de História Natural de Mato Grosso completou 15 anos, mas sua história começa lá atrás, em 1842, quando a família Murtinho constrói a sede da chácara Bela Vista, casa que hoje abriga o Museu. Em 1848, nasceu Joaquim Murtinho, que durante o final do século XIX e início do século XX, exerceu o cargo de Senador por três mandatos, foi Ministro da Fazenda, empresário e precursor da Homeopatia no Brasil. Anos depois do nascimento de Murtinho, a chácara é vendida para a família Aquino Correia e nasce, em 1885, Francisco de Aquino Correia, mais tarde conhecido como Dom Aquino. Dom Aquino foi arcebispo de Cuiabá, governante de Mato Grosso, poeta, escritor e o primeiro mato-grossense a pertencer à Academia Brasileira de Letras. Muitas de suas poesias são marcadas pela fase da sua infância em que ele vivia na casa, por isso a casa foi nomeada em sua homenagem. Pelo fato de ter sido o local de nascimento destas duas ilustres personalidades de Mato Grosso, a Casa Dom Aquino é conhecida por alguns historiadores como a “Casa Predestinada”.

 A família Aquino Correia se muda para o centro de Cuiabá quando ele tinha apenas 10 anos e desde esse período até 1950, não se tem registros de como e por quem a casa foi utilizada. Na década de 1950 a casa se tornou uma grande fábrica de sabão. Em 1970 ela vira sede do Clube da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB) e já na década de 1980, 12 famílias sem teto ocuparam os 12 cômodos do casarão histórico que estava em situação de abandono.

Em 1998 o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss) assume o espaço da casa Dom Aquino para salvaguarda de materiais arqueológicos e paleontológicos vindos de pesquisas realizadas em diversas regiões do estado. A maioria do acervo que está em exposição no Museu são de pesquisas realizadas pelo Instituto.

Segundo Suzana Hirooka, fundadora e presidente do Instituto Ecoss, a preocupação do Instituto sempre foi de realizar a salvaguarda de materiais arqueológicos e paleontológicos, já que Mato Grosso não possuía locais adequados para guardar os artefatos que contam a história e a pré-história do estado e de quem já viveu aqui. “Antes da criação do Instituto, a maioria dos artefatos saía de Mato Grosso ou até mesmo do Brasil com a desculpa de que não existia um lugar apropriado para fazer essa salvaguarda. Foi nesse momento que o Governo de Mato Grosso, através da Secretaria de Cultura, cedeu a Casa Dom Aquino para que o Instituto realizasse a salvaguarda de todo esse material”, explica Hirooka.

No início dos anos 2000, o Instituto realizou escavações arqueológicas nos fundos da Casa Dom Aquino, pelo projeto Sítio Escola, com alunos do UNIVAG, em que foram encontrados materiais riquíssimos como louças, porcelanas, faianças finas, vidros, ossos de animais, moedas, cobre, cachimbos, etc, que ajudaram a contar um pouco mais sobre a história do casarão histórico. Hoje, a Casa Dom Aquino é a única edificação do século XIX de Cuiabá que guarda características em estilo colonial com traçado arquitetônico em formato de “U” e fachada voltada para o rio Cuiabá.

Também nos anos 2000, o Instituto Ecoss realizou o projeto Dinossauros, apoiado pela FAPEMAT, onde foram encontrados fósseis de dinossauros na região da Jangada Roncador, em Chapada dos Guimarães (60 km de Cuiabá), além de projetos para localizar engenhos de cana-de-açúcar dos séculos XVIII e XIX.

Hirooka reforça que o trabalho do Instituto Ecoss, que se perpetua por anos, é de grande importância para a salvaguarda dos materiais de forma segura, através da Reserva Técnica inaugurada em 2019, contribuindo para o conhecimento e para a ciência não só agora, mas como também para o futuro. É uma forma para que as futuras gerações tenham a oportunidade de também estudar esse material, além disso, com o tempo e o desenvolvimento de novos equipamentos e tecnologias, podem surgir novas teorias e entendimentos desses artefatos e fósseis. “Uma nova pessoa, em outro momento histórico, pode fazer uma leitura diferente e trazer novos conhecimentos”, afirma.

Em 7 de dezembro de 2006 o Museu de Pré-história Casa Dom Aquino é inaugurado com uma exposição permanente de arqueologia, paleontologia e etnologia. A data foi escolhida em homenagem a Joaquim Murtinho, personalidade que nasceu na casa e no mesmo dia, em 1848. Do ano de inauguração até agora, o Museu foi passando por diversas melhorias e aumentando sua rica coleção através de novas pesquisas e projetos. Em 2016 o Museu teve seu nome alterado para Museu de História Natural de Mato Grosso, nome este que contempla a riqueza e diversidade do acervo e do trabalho desenvolvido pela instituição. Hoje, é gerido de forma compartilhada entre o Instituto Ecoss e o Governo do Estado.

Dentre os destaques nesses 15 anos estão a inauguração da réplica em tamanho real do dinossauro Pycnonemosaurus nevesi, a inauguração da Loja de Artesanatos Murtinho’s, o Café Nhô Dino, o parquinho infantil e a Reserva Técnica, um espaço de salvaguarda de materiais arqueológicos, etnológicos e paleontológicos que garante a conservação e o acesso da população aos artefatos tradicionais locais, que podem ser utilizados em atividades educacionais, científicas, culturais e de lazer. A reserva é reconhecida pelo Instituto Patrimônio Histórico Artístico Nacional (IPHAN).

Na exposição paleontológica são apresentados fósseis de animais da região, organizados cronologicamente, representando a evolução biológica durante as eras geológicas. Dentre os fósseis, estão o do tatu gigante (Pampatherium humboldti) e preguiça-gigante (Eremotherium Iaurillardi), dinossauros (saurópoda), e animais marinhos do período que Chapada dos Guimarães foi mar. Já a exposição arqueológica conta a história da humanidade através de artefatos produzidos pelo homem desde a Pré-história até os dias atuais. Fazem parte da exposição instrumentos do homem caçador-coletor e do homem ceramista, como: pontas de lança de pedra lascada, machadinhos de pedra polida e fragmentos de cerâmica. Há também louças, cerâmicas neo-brasileira, moedas e outros objetos encontrados nos casarões de engenho de Mato Grosso. O Museu também tem em sua exposição permanente Máscaras Indígenas Waurá, confeccionadas durante a festa Atujuwá, um importante ritual indígena dos povos Waurá, localizado no Parque Indígena do Xingu.

Atualmente, o Museu recebe a exposição temporária “O Pantanal através dos esqueletos”, que exibe parte do acervo do projeto Bicho Por Dentro, projeto de extensão da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A exposição propõe que os visitantes conheçam de perto o sistema esquelético de alguns dos animais que habitam a maior planície alagada do mundo e a relação de cada um deles com esse bioma tão importante e único.

Em breve, o museu terá em sua exposição permanente a réplica de um dinossauro saurópode, conhecido como titanossauro, medindo pouco mais de 19 metros lineares, 1,80 de largura e mais de 3 metros de altura, que já está em construção e será a segunda maior réplica do Brasil.

Serviço

O Museu de História Natural de Mato Grosso é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), em funcionamento sob gestão compartilhada com o Instituto Ecoss. Ele está localizado na Avenida Beira Rio, nº 2000, bairro Dom Aquino, Cuiabá (MT). Funcionamento de quarta a domingo, das 8h às 18h. Entrada: R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia).

Texto: Radharani Kuhn

Já pensou em visitar por uma ou duas noites o Museu de História Natural de Mato Grosso todo decorado? Nesta sexta (17) e sábado (18), o Museu estará em clima natalino e com horário diferenciado das 8h às 22h para que os visitantes tenham uma experiência diferente, divertida e com muito conhecimento.

Além do horário especial, o Museu traz para a 3.ª Edição do Natal o valor promocional de entrada de R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia) por pessoa, por dia. Os ingressos podem ser adquiridos no momento da visitação.

O visitante poderá conhecer a exposição permanente toda decorada e ainda tirar fotos com a réplica o Pycnonemosaurus nevesi, dinossauro encontrado em Chapada dos Guimarães, no ritmo de Natal. Também estarão sendo vendidos, no Café Nhô Dino, pipoca, cachorro-quente, algodão-doce e muito mais.

Além da exposição permanente, o Museu recebe até janeiro de 2022 a exposição temporária “O Pantanal através dos esqueletos”, que exibe parte do acervo do projeto Bicho Por Dentro, projeto de extensão da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A exposição propõe que os visitantes conheçam de perto o sistema esquelético de alguns dos animais que habitam a maior planície alagada do mundo e a relação de cada um deles com esse bioma tão importante e único.

O Museu de História Natural de Mato Grosso é um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), em funcionamento sob gestão compartilhada com o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Ecoss) e está localizado na Avenida Beira Rio, n.º 2000, bairro Dom Aquino, Cuiabá (MT).

Texto: Radharani Kuhn

O museu de História Natural de Mato Grosso, com o Laboratório de Anatomia Animal Comparada da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) convida a todos para conhecerem o Pantanal por um novo ângulo com a exposição temporária “O Pantanal através dos esqueletos”.

A exposição propõe que os visitantes conheçam de perto o sistema esquelético de alguns dos animais que habitam a maior planície alagada do mundo e a relação de cada um deles com esse bioma tão importante e único.

Segundo a curadora do Museu, Vitória Ramirez Zanquetta, os visitantes poderão conhecer sobre a anatomia animal de forma simples e interativa. “Com a observação dos ossos os visitantes poderão entender a relação destes com os hábitos e habilidades de cada animal.”

Entre os esqueletos exibidos estão a Sucuri, com mais de 2 metros de comprimento, a Anta, o maior mamífero terrestre do Brasil, e o Tuiuiú, ave símbolo do Pantanal.

Serão realizadas visitas mediadas semanalmente para compartilhar com os visitantes informações aprofundadas sobre a exposição que ficará disponível para visitação até janeiro de 2022.

Além da exposição temporária, o visitante também poderá conhecer a exposição permanente que conta com um grande acervo paleontológico, arqueológico e etnológico. Valor da entrada: R$ 12,00 (inteira) R$ 6,00 (meia).

Texto: Radharani Kuhn

O Museu de História Natural de Mato Grosso lançou no mês de setembro a visita virtual em 360° da sua exposição permanente permitindo ao visitante conhecer o acervo do museu, guardião da história natural de Mato Grosso e da memória e fomento da cultura de populações tradicionais.

Além de ampliar o público de visitantes que não estejam em Cuiabá, a visita virtual serve como recurso de apoio aos professores que estão trabalhando remotamente.

Segundo Vitória Ramirez Zanquetta, curadora do Museu, ferramentas para acesso remoto aos museus têm se tornado cada vez mais importantes, especialmente após a pandemia da COVID-19. A ideia é que essa plataforma seja alimentada com cada vez mais conteúdos sobre o acervo, além de mídias que proporcionem maior acessibilidade, como áudio descrições e vídeos em libras.

O tour virtual está disponível através do link: https://museuhistorianaturalmt.com.br/museu360/.

Através de exposições e ações educativas, o Museu promove o conhecimento arqueológico, paleontológico e etnológico para a população mato-grossense, estudantes, professores e pesquisadores. 

Texto: Radharani Kuhn

Com o tema “Museus: perdas e recomeços” a edição comemorativa dos 15 anos da Primavera dos Museus, evento nacional promovido pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), será realizada entre os dias 20 e 26 de setembro de 2021 com mais de 680 instituições inscritas e mais de 1.700 atividades em todo o Brasil. Dentre as atividades, está a programação do Museu de História Natural de Mato Grosso.

A cada ano, o Ibram lança um tema diferente para guiar as atividades dos museus. O deste ano é um convite à reflexão sobre a função dos museus em momentos de perdas, como a atual situação da pandemia da Covid-19 e o impacto não somente no presente, mas também nas memórias e no futuro dos brasileiros.

Programação Museu de História Natural de Mato Grosso:

22/09/2021 – 16h
AÇÃO EDUCATIVA – Disponibilização de vídeo da oficina “Ritxôkò/Ritxòò: O fazer das bonecas Iny/Karajá”

23/09/2021 – 16h
AÇÃO EDUCATIVA – Museu em Libras – Vídeo de uma visita mediada em Libras que compartilhará curiosidades sobre os animais pré-históricos de Mato Grosso.
Local: Instagram, Facebook e YouTube do Museu.

24/09/2021 – 11h
MUSEU 360º – Lançamento do Museu de História Natural de Mato Grosso 360º no site do Museu.

Acessos:
Instagram: https://www.instagram.com/museuhistorianaturalmt.
YouTube: https://www.YouTube.com/channel/UCoXQWdjt5sf8NfvY1X1VhFw.
Facebook: https://www.facebook.com/museuhistorianaturalmt.
Site: https://museuhistorianaturalmt.com.br.

O Museu de História Natural de Mato Grosso está localizado na Av. Manoel José de Arruda (Beira Rio), 2000 – Jardim Europa, Cuiabá. Ele tem a gestão compartilhada entre o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (ECOSS) e o Governo do Estado de Mato Grosso por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer.
Telefones para contato: (65) 3634-4858 / (65) 9968-67701.

Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa

A Coordenadoria Escolar de Educação Indígena, da Superintendência de Diversidades da Secretaria de Estado de Educação (SEDUC-MT) juntamente com o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (ECOSS) realiza no Museu de História Natural de Mato Grosso, entre os dias 31 de agosto e 3 de setembro, a oficina “Ritxõkò/Ritxòò: As Bonecas de Barro do Povo Indígena Iny\Karajá”.

São 140 vagas, com turmas organizadas em grupos de 20 alunos por período que terão a oportunidade de conhecer e construir a boneca de barro Ritxõkò e Ritxòò. As inscrições estão abertas e devem ser feitas por professores. As vagas são limitadas. Link de inscrição: https://forms.gle/hipdzH2HVvwwCRrg9.

A oficina pedagógica versa sobre a história e cultura indígena, patrimônio material/imaterial e educação ambiental através da Ritxõkò/Ritxòò. Ela é pensada com base na implementação da Lei nº 11.645/2008, que institui a obrigatoriedade do ensino de História e culturas indígenas nas escolas públicas e privadas, e dos Temas Contemporâneos Transversais: Meio Ambiente e Pluralidade Cultural.

Segundo Enir Maria Silva, coordenadora do Museu, o Instituto ECOSS sempre teve o comprometimento com as populações tradicionais. “Firmar este convênio com a SEDUC-MT é de suma importância para disseminar cada vez mais os conhecimentos indígenas à jovens e crianças do estado. O saber fazer das bonecas Ritxõkò/Ritxòò é patrimônio imaterial e deve ser conhecido e valorizado pela população como parte fundamental de nossa cultura. ”

A oficina será mediada por 4 indígenas da Aldeia Krerawã, localizada no município de Luciara. Uma professora vai ensinar a prática e cultura do povo indígena, e o diretor da Escola Estadual Indígena Hadori, Célio Kawina Ijavari, vai falar sobre o conhecimento ancestral da cultura do povo no estado do Mato Grosso sobre a boneca de barro Ritxõkò e Ritxòò.  

As atividades com foco educativo serão realizadas no espaço aberto do Museu seguindo todos os protocolos de segurança contra a Covid-19. 

O Museu de História Natural de Mato Grosso tem a gestão compartilhada entre o Instituto ECOSS e o Governo do Estado de Mato Grosso por meio da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer. Ele está localizado na Av.  Manoel José de Arruda (Beira Rio), 2000 – Jardim Europa, Cuiabá.

Foto: Iphan

Radharani Kuhn – Assessora de Imprensa