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Instituto Ecoss Participa do 1° Fórum do Patrimônio Mato-Grossense

Evento organizado pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso destacou abordagens e práticas para a preservação de bens culturais no estado.

Evento promovido pelo CAU/MT contou com apoio da FGV, Secel, IHB e Iphan. Foto: Divulgação

Nesta semana, em Cuiabá, ocorreu o 1° Fórum do Patrimônio Mato-Grossense, que debateu abordagens e práticas para a preservação de bens culturais. O evento, realizado no teatro do Sesc Arsenal, contou com palestras e mesas redondas sobre conservação e restauro, parcerias e políticas públicas de preservação do patrimônio cultural, entre outros temas.

O Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss) esteve representado pela arqueóloga Suzana Hirooka, co-fundadora e presidente do Instituto, que gerencia o Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT) desde 2006. Suzana proferiu a palestra “Arqueologia, Arquitetura e o Centro Histórico de Cuiabá”, na qual debateu a intersecção entre essas áreas e a importância de preservar a identidade cultural da capital mato-grossense.

“O patrimônio de Mato Grosso deve ser entendido como a essência da nossa identidade cultural, um legado que precisa ser preservado e celebrado. Encontros como este são fundamentais para discutirmos e nos unirmos na missão de proteger e promover a riqueza cultural de Mato Grosso”, refletiu.

Além disso, Suzana participou da mesa redonda “As abordagens integradas na preservação do patrimônio cultural – Importância de proteger tanto os bens materiais (edificações e monumentos) quanto os imateriais (tradições, saberes e práticas culturais)”. Hirooka enfatizou que, apesar da distinção entre patrimônio material, composto por bens tangíveis, e patrimônio imaterial, que inclui tradições e expressões culturais, é essencial adotar uma visão holística na proteção do patrimônio, englobando tanto as estruturas físicas quanto as manifestações culturais valorizadas pelas comunidades.

Enir Maria Silva (esq.) e Suzana Hirooka (dir.) participam do 1° Fórum do Patrimônio Mato-Grossense. Foto: Acervo Pessoal/Suzana Hirooka.

A coordenadora do MHNMT e membro do Ecoss, Enir Maria Silva, também esteve presente e ressaltou a importância desta iniciativa. Ela destacou a gestão do Ecoss no MHNMT, que está localizado na Casa do Aquino, tombada como patrimônio do estado desde 1997.

“Foi muito proveitoso participar do Fórum, especialmente pelo envolvimento do Ecoss, onde discutimos temas relevantes como a acessibilidade em espaços públicos, em particular em prédios tombados, e a preservação do patrimônio. É fundamental refletirmos sobre a relevância desses bens para a comunidade, especialmente em um contexto onde a arquitetura frequentemente atende a uma classe alta, ignorando a diversidade social. O Museu de História Natural, que ocupa um prédio com quase 200 anos, também precisa abordar questões de acessibilidade e discutir a sustentabilidade em suas várias dimensões – financeira, ambiental e social”, apontou.

Dividida em três eixos, a programação do Fórum abordou práticas de projeto e execução, políticas públicas e parcerias, e a salvaguarda dos patrimônios materiais, imateriais e arqueológicos. Os temas foram apresentados e debatidos por renomados profissionais de arquitetura, urbanismo, história e arqueologia de Mato Grosso e de outros estados do Brasil.

Além do Instituto Ecoss, o evento contou com a participação de representantes da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel), do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de Mato Grosso (CAU/MT), da Fundação Getúlio Vargas (FGV), do Instituto Homem Brasileiro (IHB) e do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

CAU/MT e Secel-MT assinam protocolo de intenções em prol do Patrimônio Histórico de MT. Foto: Divulgação

Ao final do evento, foi elaborado um protocolo de intenções de políticas públicas para a preservação do patrimônio histórico e cultural de Mato Grosso.

O Instituto Ecoss continua sua missão, com objetivos voltados para a pesquisa e valorização dos patrimônios materiais e imateriais de comunidades tradicionais, sítios arqueológicos e paleontológicos de Mato Grosso. Através de ações e projetos inovadores, o Ecoss busca promover o desenvolvimento socioambiental dessas áreas, contribuindo para a preservação da rica diversidade cultural e histórica do estado. Através de sua dedicação e compromisso, o Instituto Ecoss reafirma seu papel fundamental na proteção e promoção do patrimônio mato-grossense, garantindo que as futuras gerações possam usufruir e celebrar essa herança única.

Nota de Pesar pelo Falecimento do Pajé Tserité, Guardião da Sabedoria Ancestral Xavante

É com profunda tristeza e pesar que o Instituto Ecoss, que gerencia o Museu de História Natural de Mato Grosso desde 2006 em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso, comunica o falecimento do Pajé José Luiz Tserité, importante líder e guardião da sabedoria tradicional Xavante, da aldeia da aldeia São Felipe, no território indígena Parabubure, no município de Campinápolis, a 544 km de Cuiabá. Tserité faleceu na manhã desta segunda-feira, 11 de novembro, aos 77 anos, vítima de um câncer em estágio avançado.

Parceiro e amigo de longa data da arqueóloga Suzana Hirooka, co-fundadora e presidente do Instituto Ecoss, Tserité compartilhou generosamente sua sabedoria em encontros e eventos promovidos pela instituição, como o Encontro Indígena do Museu e a Semana do Meio Ambiente. Dada essa relação, Tserité se tornou um dos importantes membros do Instituto, contribuindo para o fortalecendo das tradições culturais e inspirando diversas gerações a valorizar a importância do respeito à natureza e à preservação ambiental.

Ao longo de mais de 27 anos, sua presença foi essencial em nossa vida dado o seu vasto conhecimento tradicional indígena, contribuindo para a missão do Instituto e do Museu de preservar e celebrar a cultura dos povos originários.

Neste momento, o Instituto Ecoss manifesta sua gratidão e respeito pela imensa contribuição de Tserité, cujos ensinamentos ecoarão para sempre em nossa memória. Que seu espírito continue a guiar e proteger seu povo.

Descobertas Arqueológicas Revelam Artefatos Escondidos na Casa Dom Aquino

Pesquisa destaca uso de tecnologia de radar para localizar artefatos históricos em Cuiabá, MT, destacando a importância da arqueologia na preservação do patrimônio cultural; parte dos artefatos estão em exposição no Museu de História Natural de Mato Grosso.

Vista aérea da casa Dom Aquino, em Cuiabá. Acervo Instituto Ecoss/MHNMT

A Casa Dom Aquino, construída em 1842, localizada às margens do rio Cuiabá, tombada pelo Patrimônio Histórico em 1997, ganhou nova vida através das descobertas arqueológicas lideradas pelas pesquisadoras Joicy Castro, Gisele Bertol, Shozo Shiraiwa e Suzana Hirooka. A Casa, que tem um estilo colonial e um formato de “U” com 12 cômodos, é conhecida por alguns historiadores como a “Casa Predestinada“, pois nasceram duas personalidades ilustres do estado de Mato Grosso: Dom Aquino e Joaquim Murtinho. Este trabalho, fruto de uma colaboração entre o Instituto Ecoss, a Universidade Federal de Mato Grosso e a Universidade de Várzea Grande, não apenas ilumina o nosso passado, mas também confirma a eficácia de métodos modernos como o Radar de Penetração no Solo (GPR) na arqueologia histórica.

Procedimentos e Tecnologia Utilizada

Utilização do GPR para detectar artefatos arqueológicos na Casa Dom Aquino, em Cuiabá, MT. Foto: Suzana Hirooka/Acervo Ecoos.

O estudo, intitulado “Aplicação do GPR na localização de artefatos arqueológicos na Casa Dom Aquino em Cuiabá, MT“, apresentado no I Simpósio Regional da Sociedade Brasileira de Geofísica, realizado em São Paulo, em 2004, evidenciou o emprego das tecnologias avançadas de geofísica para localizar vestígios de artefatos soterrados no entorno da Casa Dom Aquino, datados dos séculos XVIII e XIX. O GPR, uma técnica que utiliza ondas de rádio em frequências altas para mapear o subsolo, permitiu identificar áreas com possíveis concentrações de artefatos sem a necessidade de escavações invasivas.

Animação do princípio físico do GRP na localização de objetos e artefatos no solo. Fonte: Geoprospect

Foram investigadas duas áreas ao redor da Casa Dom Aquino, com medições de 15x30m e 45x16m respectivamente. O levantamento por GPR orientou as escavações cuidadosamente planejadas, revelando fragmentos de cerâmica, louça, vidro, entre outros, até uma profundidade de 0,70 metros.

Quadrículas de 1x1m nos fundos da Casa Dom Aquino Corrêa. Foto: Suzana Hirooka/Acervo Ecoos.

Descobertas Arqueológicas e Importância Histórica

Entre as descobertas mais notáveis estão peças de cerâmica, utensílios de cobre e fragmentos de pisos hidráulicos do início do século XX. Segundo Suzana Hirooka, presidente do Instituto Ecoss, que gerencia o Museu de História Natural de Mato Grosso, “esses achados não só enriquecem a coleção do Museu de História Natural de Mato Grosso, mas também oferecem uma janela inestimável para a vida cotidiana das épocas coloniais e imperiais no Brasil, especialmente em Cuiabá”, ressaltou. Atualmente parte das peças estão expostas no Museu e a outra está na Reserva Técnica do Museu.

Fragmentos de louças e faianças europeias expostas no Museu de História Natural de Mato Grosso. Foto: Acervo MHNMT

Impacto Social e Científico

Ainda segundo Hirooka este projeto destacou a importância da arqueologia urbana como ferramenta vital para preservar a história cultural e educar o público sobre o valor dos sítios históricos.

“Iniciativas como esta, lideradas pelo Instituto Ecoss, demonstram como a combinação de técnicas modernas com o respeito à história pode gerar um impacto duradouro que pode ser acessado por toda a sociedade”, explicou.

Este trabalho na Casa Dom Aquino, que desde 2006 abriga o MHNMT, evidencia o potencial das tecnologias geofísicas na arqueologia, realçando a importância de parcerias entre universidades, museus e instituições de pesquisa para a gestão sustentável do nosso patrimônio histórico. Os visitantes do Museu agora podem apreciar não apenas a beleza arquitetônica da Casa Dom Aquino, mas também conhecer as histórias dos moradores e os modos de vida, graças aos esforços da equipe dedicada à descoberta e preservação do passado.

Serviço:

Museu de História Natural de Mato Grosso é gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), sendo um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

O espaço é aberto ao público de quarta a sábado, das 8h às 18h, e aos domingos e feriados a entrada é gratuita. O valor da entrada nos demais dias é de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). E está localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT.

Canais digitais:

Por: Thiago “Zina” Crepaldi – Assessor de Comunicação do Museu de História Natural de Mato Grosso.

Nota de Pesar – falecimento do indigenista Antônio João de Jesus

O indigenista Antônio João de Jesus, pintado com símbolo do seu clã Baadojeba, no wororo, o pátio da Aldeia dos Bororos de Córrego Grande. Foto: Acervo de Maria Fátima Roberto Machado, disponível no Livro Museu Rondon – Antropologia e Indigenismo na Universidade da Selva.

O Instituto Ecoss que gerencia o Museu de História Natural de Mato Grosso lamenta profundamente a morte do indigenista, etnógrafo, memorialista e artista plástico Antônio João de Jesus, ocorrida nesta segunda-feira (4), em Cuiabá. A causa do falecimento não foi divulgada.

Reconhecido pelo seu nome indígena, “Merireu Bororo”, ele se destacou na área da antropologia em Mato Grosso, contribuindo significativamente para a pesquisa e divulgação da cultura Bororo. Com mais de 30 anos de dedicação como servidor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Antônio João, de origem cuiabana, descendente indígena da etnia Bororo e de negros, foi uma figura fundamental no Museu Rondon de Etnologia e Arqueologia (MUSEAR), vinculado ao Instituto de Ciências Humanas e Sociais. Reconhecido pelo seu nome indígena, “Merireu Bororo”, ele se destacou na área da antropologia em Mato Grosso, contribuindo significativamente para a pesquisa e divulgação da cultura Bororo.

Além de seu trabalho na UFMT, Antônio João também atuou na Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e na antiga Escola Técnica Federal de Mato Grosso, hoje conhecida como Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT).

Ele deixa um legado valioso na luta pelos direitos, bem como na preservação da cultura dos povos indígenas. O Instituto Ecoss, une-se a todos que prestam homenagem a Antônio João de Jesus, expressando sua solidariedade aos familiares, amigos e colegas de trabalho. Que seu engajamento e suas contribuições à sociedade sirvam de exemplo e jamais sejam esquecidos!

Conheça mais sobre a história e os trabalhos de Antônio João de Jesus

Com o objetivo de preservar a memória do indigenista Antônio João de Jesus e incentivar o compartilhamento de documentos audiovisuais sobre a cultura indígena, foi criado o site Acervo Indigenista, por meio no Edital da Lei Paulo Gustavo 001/2023/SMCEL/FMC, destacando a importância das culturas indígenas no Brasil. Devido ao seu valor histórico, o acervo também se tornou um ponto de cultura, promovendo a valorização das tradições e experiências dos povos indígenas.

Texto: Thiago Crepaldi – Assessor de Comunicação MHNMT

Museu de História Natural de Mato Grosso apresenta programação especial para novembro: “Cores e Ritmos”

As atividades são gratuitas e acontecem na área verde do Museu de História Natural de Mato Grosso. Foto: Zina Crepaldi/Acervo MHNMT.

O Museu de História Natural de Mato Grosso, em Cuiabá, preserva e divulga os conhecimentos sobre o patrimônio do estado, destaca-se o seu rico acervo de artefatos arqueológicos, paleontológicos e etnográficos. Reconhecido nacionalmente, o Museu expõem réplicas em tamanho real de dinossauros que habitaram a região há mais de 70 milhões de anos, oferecendo aos visitantes uma fascinante viagem ao passado. Além disso, o MHNMT mantém uma programação mensal diversificada, que neste mês de novembro traz “Cores e Ritmos”, uma série de atividades que exploram a ciência de maneira criativa e interativa para toda a família.

Entre as atividades programadas estão oficinas e atividades práticas, como a “Cianotipia”, que explora processos fotográficos naturais, o divertido “Cabelo Maluco de Dinossauro”, e a relaxante prática de “Yoga no Jardim”. A programação ainda inclui “Reciclagem Criativa”, onde a arte encontra a sustentabilidade, “Quadro Criativo com Folhas e Flores”, a oficina de “Dança Afro”, e o projeto “Pintando com a Natureza”, que convida o público a explorar formas e cores usando elementos naturais.

A coordenadora do Museu, Enir Maria Silva, explica que as atividades foram pensadas para promover a interação da comunidade com o patrimônio cultural e científico.

“Essa programação foi pensada para proporcionar momentos de fruição, aliando ciência, expressão e criatividade em atividades para todas as idades”.

Como se Inscrever:

As inscrições são limitadas e devem ser feitas através do link disponível na biografia do Instagram do Museu (@museuhistorianaturalmt). As inscrições abrem todas as quartas-feiras, a partir das 17h, antes das atividades programadas.

Para mais informações, entre em contato pelo telefone (65) 99686-7701 ou envie uma mensagem pelo Instagram.

Confira a programação completa:

Cianotipia e a Impressão solar – Micheli Fanalli

A cianotipia é uma técnica de impressão fotográfica que usa sais de ferro e luz solar para criar imagens em tons de azul. Na oficina, os participantes farão suas próprias impressões usando folhas, flores e pequenos objetos naturais, criando uma ligação com a natureza e o ambiente. Participe! Classificação: acima de 14 anos!

  • Dia: 02/11 de novembro (sábado)
  • Horário: 9h às 11h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 30 de outubro: https://linktr.ee/mhnmt

“Cabelo” maluco de dinossauro – com Danilo Barreto

Nesta atividade, os participantes poderão criar “chapéus” de dinossauros com materiais coloridos, cartolina e outros adereços que imitem cristas, espinhos e escamas dos dinossauros. Enquanto se divertem com a criação aprendem sobre o contexto pré-histórico e paleontológico, conectando a criatividade à educação. Não perca! Classificação: Livre!

  • Dia: 09/11 de novembro (sábado)
  • Horário: 9h às 11h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 6 de novembro: https://linktr.ee/mhnmt

Yoga no jardim do Museu – Amanda Christie

Os participantes terão a oportunidade de se conectar, relaxar e revitalizar mente e corpo em um ambiente sereno e imerso na natureza. Teremos uma sessão de Hatha Yoga, que se concentra em aprimorar o condicionamento físico, fortalecer o corpo e ampliar a flexibilidade. Os participantes devem levar algo para forrar o chão. Classificação: Livre!  

  • Dia: 16/11 de novembro (sábado)
  • Horário: 8h às 9h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 13 de novembro: https://linktr.ee/mhnmt

Reciclagem criativa – Roseli Dias

Na atividade, os participantes utilizarão materiais recicláveis, que iriam parar no lixo, propondo um reuso criativo. A oficina, conduzida por Roseli Dias, incluirá uma conversa sobre o impacto do lixo no meio ambiente e o papel da reciclagem na transformação de resíduos em novos produtos. Classificação: Livre! 

  • Dia: 16/11 de novembro (sábado)
  • Horário: 9h às 11h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 13 de novembro: https://linktr.ee/mhnmt

Quadro criativo com folhas e flores – Márcia Voigt

Nesta atividade do Museu de História Natural de Mato Grosso, os participantes vão poder criar uma colagem única e criativa em um quadro, utilizando materiais reciclados, além de folhas e flores. Esta atividade, conduzida por Marcia Voigt, promoverá a conscientização ecológica de forma divertida e educativa. Classificação: Livre! 

  • Dia: 17/11 de novembro (Domingo)
  • Horário: 9h às 11h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 13 de novembro: https://linktr.ee/mhnmt

Oficina de dança afro – Daya Brasil

A oficina irá explorar as raízes africanas nas danças latino-americanas, como a salsa, a rumba e o samba. A atividade envolverá a aprendizagem de passos básicos e uma contextualização histórica das influências africanas nas culturas latinas, especialmente no Brasil. Venha participar! Classificação: Livre! 

  • Dia: 23/11 de novembro (sábado)
  • Horário: 9h às 11h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 20 de novembro: https://linktr.ee/mhnmt

Pintando com a natureza: tintas sustentáveis – Camila Pereira

Nesta oficina, você aprenderá a criar pinturas utilizando tintas naturais. Juntos vamos entender a importância de escolher materiais sustentáveis e promover a conexão entre a arte e o ambiente. Descubra como combinar criatividade com responsabilidade ecológica. Participe! Classificação: a partir de 10 anos!

  • Dia: 30/11 de novembro (sábado)
  • Horário: 9h às 11h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 27 de novembro: https://linktr.ee/mhnmt

SERVIÇO:

O Museu de História Natural de Mato Grosso é gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), sendo um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

O espaço é aberto ao público de quarta a sábado, das 8h às 18h, e aos domingos e feriados a entrada é gratuita. O valor da entrada nos demais dias é de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). E está localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT.

Canais digitais:

Por Thiago Zina Crepaldi – Assessoria de Imprensa do MHNMT

Pajé Tserité da etnia Xavante: Um Guardião dos Saberes Tradicionais em Risco

O Museu de História Natural de Mato Grosso apela por assistência urgente para o líder Xavante, cuja saúde fragilizada põe em perigo um patrimônio cultural inestimável

Pajé Tserité compartilha sua sabedoria ancestral Xavante durante o V Encontro Indígena no Museu de História Natural, contribuindo para o fortalecimento das tradições culturais. Foto: Acervo Instituto Ecoss/MHNMT

O estado de Mato Grosso é rico em diversidade cultural e abriga uma das maiores populações indígenas do Brasil, são 44 etnias. Nesse cenário, o Museu de História Natural de Mato Grosso, localizado em Cuiabá e gerido pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais, se dedica, desde a sua fundação, à preservação e divulgação dos saberes tradicionais indígenas.

José Luís Tserité, parceiro de longa data do Museu de História Natural, contribui com seu conhecimento profundo para fortalecer a missão de preservar e celebrar as culturas indígenas. Foto: Acervo Instituto Ecoss/MHNMT

Um dos parceiros que mais colaborou com o Museu na divulgação dos saberes é o Cacique Tserité, da etnia Xavante, da aldeia São Felipe, no território indígena Parabubure, no município de Campinápolis, a 544 km de Cuiabá. Com 77 anos, o Pajé Tserité tem sido um parceiro essencial, participando da cerimônia de inauguração do Museu, na qual realizou pajelança, do primeiro Encontro Indígena do Museu, criado principalmente para partilhar seus saberes com crianças e adolescentes não indígenas; já são mais de 16 anos realizando o evento. 

É destaque também o envolvimento do líder indígena em eventos importantes como a Semana do Meio Ambiente. Seu vasto conhecimento tradicional, compartilhado generosamente com a comunidade, enfatizando a importância do respeito à natureza e da preservação ambiental, fundamentais em tempos atuais de crise climática severa.

Infelizmente, o Pajé Tserité enfrenta atualmente graves problemas de saúde. Internado no hospital de Água Boa, ele sofre de condições graves, incluindo pneumonia broncoaspirativa, sepse com foco pulmonar, insuficiência renal, além de uma obstrução intestinal causada pelo uso excessivo de plantas medicinais. Seu estado se agravou desde o início do mês, e ao procurar atendimento médico em Campinápolis, recebeu o diagnóstico tardio dessas condições, ocasionando complicação do quadro.

Tserité está internado no Hospital de Água Boa. Foto: Arquivo cedido pela família.

Dada a sua contribuição inestimável para a preservação dos saberes tradicionais e sua parceria com o Museu de História Natural de Mato Grosso, apelamos às autoridades competentes para que prestem a assistência necessária para salvar a vida do Cacique Tserité. O Museu desempenha um papel essencial na preservação das memórias vivas dos saberes tradicionais e no respaldo daqueles que os detêm. Não estamos limitados a ser um espaço dedicado apenas às memórias dos antepassados. Por isso, lutamos para manter vivas tanto as pessoas quanto suas tradições e está engajado para assegurar que aqueles com saberes tradicionais continuem a enriquecer nosso patrimônio cultural. Como instituição comprometida com a proteção dos conhecimentos indígenas, clamamos pela garantia do direito à vida do líder Xavante Tserité.

Museu de História Natural de Mato Grosso recebe o maior evento de observação de aves do mundo: Big Day!

Vista aéria da área verde do Museu de História Natural de Mato Grosso, em Cuiabá. Foto: Acervo Instituto Ecoss.

Com uma impressionante área verde de mais de 10 mil metros quadrados, situado às margens do Rio Cuiabá, o Museu de História Natural de Mato Grosso, além de ser conhecido por seus fósseis e réplicas de dinossauros, recentemente, vem se tornando um destino procurado pelos apaixonados pela rica diversidade de aves que habitam ou visitam o Museu. Por isso, no dia 13 de outubro, o Museu será um dos locais a receber atividades do Big Day, o maior evento de observação de aves que acontece em diversos locais ao redor do mundo.

A ação no Museu será realizado em parceria com o Instituto Ecoss, Reserva da Biosfera do Pantanal, O Projeto PELD DARP e a Univesidade Estadual de Mato Grosso (Unemat), com o apoio da Secretaria Estadual de Meio Ambiente (Sema), Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (SECITECI) e Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer de Mato Grosso (Secel).

Enir Maria Silva, coordenadora do Museu, destaca que o local já sediou várias atividades de observação de aves, atraindo interesse para pesquisas científicas devido à sua biodiversidade bem preservada. “Aqui no Museu, temos a visita de diversas espécies de aves. Eventos como o Big Day oferecem aos visitantes a oportunidade de observar de perto esses animais, promovendo a sensibilização e a conscientização ambiental para a proteção das espécies e de seus habitats naturais”, afirmou.

O evento será gratuito e não requer inscrição e está programado para ocorrer no domingo, dia 13 de outubro, entre 6h e 9h da manhã. Recomenda-se que os participantes levem água, protetor solar, repelente, binoculo ou câmera fotográfica para melhor aproveitamento da experiência.

Sobre o Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT):

Desde 2006, o Museu é administrado pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss) e integra os equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel). O espaço está aberto ao público de quarta a sábado, das 8h às 18h, e aos domingos e feriados, a entrada é gratuita. Nos demais dias, o ingresso custa R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). Localiza-se na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT.

Canais Digitais:

Por Thiago Zina Crepaldi – Assessoria de Imprensa do MHNMT


Museu tem documentário selecionado para 23ª Mostra Latino-Americana

Documentário “Modo de Fazer Viola de Cocho: os saberes tradicionais dos artesãos, cururueiros e cururueiras” será exibido no youtube da Mostra entre os dias 8 a 14 de outubro; veja como assistir!

O Museu de História Natural de Mato Grosso celebra a seleção do documentário “Modo de Fazer Viola de Cocho: os saberes dos Cururueiros e cururueiras” para a 23ª Mostra de Audiovisual Universitário e Independente da América Latina (Maual), organizada na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). A mostra, realizada com sessões à tarde e à noite, oferece entrada gratuita, e o documentário estará disponível online de 8 a 14 de outubro: assistir ao documentário!

Fruto de uma colaboração entre o Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Eccos), a Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel/MT), e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), o filme destaca o conhecimento dos tradicionais artesãos de viola de cocho, com ênfase na questão de gênero através da história de uma cururueira em Cáceres (MT).

Enir Maria Silva, coordenadora do Museu, expressou entusiasmo com a seleção: “O objetivo deste documentário, que parte do projeto do Museu para registrar e divulgar saberes tradicionais, é fazer com que as pessoas reconheçam o valor cultural da viola de cocho. Com nossa participação, nesta importante mostra de cinema, conseguimos ampliar ainda mais a visibilidade para esta manifestação cultural”, revelou.

O superintendente do Iphan em Mato Grosso, Fernando Eraldo, afirmou que a exibição reforça o compromisso com a preservação das tradições culturais brasileiras. “A exibição de ‘Modo de Fazer Viola de Cocho: os saberes dos Cururueiros’ valoriza a cultura local e demonstra o compromisso do Iphan em promover e preservar as tradições brasileiras, expandindo a divulgação do Patrimônio Cultural Imaterial”, ressaltou.

Sobre a MAUAL

A 23ª edição da MAUAL recebeu 215 inscrições, com 100 obras selecionadas. A curadoria, composta por oito especialistas, selecionou 54 curtas para a competição e 46 para exibição paralela, incluindo produções de países latino-americanos.

Serviço

Exibição do documentário “Modo de Fazer Viola-de-cocho: os saberes dos Cururueiros” na 23ª MAUAL ocorrerá de 8 a 14 de outubro. Disponível online. Acesse o link na página oficial da mostra: MAUAL!

Sobre o MHNMT:

O Museu de História Natural de Mato Grosso é gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), sendo um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

O espaço é aberto ao público de quarta a sábado, das 8h às 18h, e aos domingos e feriados a entrada é gratuita. O valor da entrada nos demais dias é de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). E está localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT.

Canais digitais:

Por Thiago Zina Crepaldi – Assessoria de Imprensa do MHNMT

Museu de História Natural de Mato Grosso Lança Programação Especial para o Mês das Crianças

Uma jornada de aprendizado e diversão aguarda as crianças no Museu de História Natural de Mato Grosso neste mês especial!

O Museu de História Natural de Mato Grosso é o cenário perfeito para brincar e aprender. Foto: Thiago Zina Crepaldi/Acervo MHNMT

O Museu de História Natural de Mato Grosso, localizado em Cuiabá, preparou uma programação especial e gratuita para celebrar o mês das crianças. Durante todo o mês de outubro, o museu oferecerá uma série de oficinas e atividades lúdicas que incentivam a leitura e promovem experiências educativas para crianças, jovens e suas famílias.

As atividades acontecerão aos sábados e incluirão desde oficinas de cerâmica até um café literário, todas pensadas para estimular o desenvolvimento infantil. A coordenadora do museu, Enir Maria Silva, destacou a importância do lúdico nesse processo: 

“Foi pensado em atividades que trabalham a criação e a experimentação, estimulando os sentidos, a imaginação e a criatividade. Por meio destas ações, podemos despertar nas crianças e nos jovens o gosto pela leitura e pela escrita”, afirmou Enir.

Como se Inscrever:

As inscrições são limitadas e devem ser feitas através do link disponível na biografia do Instagram do Museu (@museuhistorianaturalmt). As inscrições abrem todas as quartas-feiras, a partir das 17h, antes das atividades programadas.

Para mais informações, entre em contato pelo telefone (65) 99686-7701 ou envie uma mensagem pelo Instagram.

Programação Completa de Outubro:

  • 05/10 – Yoga no Museu – Com Amanda Cristie

Os participantes terão a oportunidade de se conectar, relaxar e revitalizar mente e corpo em um ambiente sereno e imerso na natureza. Teremos uma sessão de Hatha Yoga, que se concentra em aprimorar o condicionamento físico, fortalecer o corpo e ampliar a flexibilidade. Os participantes devem levar algo para forrar o chão. Classificação: Livre!  

  • Dia: 05/10 de outubro (sábado)
  • Horário: 8h às 9h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 02 de outubro: https://linktr.ee/mhnmt
  • 05/10 – Modelando Histórias (Oficina de Cerâmica) – Com Samuel

Nesta oficina, os participantes vão explorar a história do Museu de História Natural de Mato Grosso e, em seguida, vão criar objetos em argila inspirados no acervo do museu. A atividade promove o desenvolvimento da psicomotricidade, percepção e concentração de forma lúdica.

  • Dia: 05/10 de outubro (sábado)
  • Horário: 9h às 11h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 02 de outubro: https://linktr.ee/mhnmt
  • 12/10 – Dia das Crianças no Museu – Com Equipe Museu

Celebre o Dia das Crianças com diversas atividades gratuitas na área verde do Museu, como caça aos fósseis, brincadeiras e surpresas. Uma oportunidade divertida e criativa para vivenciar aventuras que estimulam a imaginação de crianças, adolescentes e adultos. 

  • Dia: 12/10 de outubro (sábado)
  • Horário: 9h às 11h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 09 de outubro: https://linktr.ee/mhnmt
  • 19/10 – Escrita Literária – Com Lupita Amorim

Esta oficina oferece um espaço criativo para que os participantes desenvolvam suas habilidades na escrita poética. Com temas livres, o objetivo é incentivar a expressão pessoal e coletiva, ajudando cada um a encontrar sua voz poética e transformar ideias e sentimentos em palavras autênticas.

  • Dia: 19/10 de outubro (sábado)
  • Horário: 9h às 11h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 16 de outubro: https://linktr.ee/mhnmt
  • 26/10 – Café Literário – Com Raposa Vegana

Em colaboração com a Raposa Vegana, esta atividade proporciona uma manhã artística que une literatura, arte e culinária. Os participantes aprenderão a fazer pão de beijo (pão de queijo vegano) e, em seguida, desfrutarão de um picnic no jardim do museu, finalizando com uma contação de histórias.

  • Dia: 26/10 de outubro (sábado)
  • Horário: 9h às 11h
  • Área verde do Museu de História Natural de MT
  • Abertura das inscrições dia 23 de outubro: https://linktr.ee/mhnmt

Serviço:

O Museu de História Natural de Mato Grosso é gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), sendo um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

O espaço é aberto ao público de quarta a sábado, das 8h às 18h, e aos domingos e feriados a entrada é gratuita. O valor da entrada nos demais dias é de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). E está localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT.

Canais digitais:

Por Thiago Zina Crepaldi – Assessoria de Imprensa do MHNMT

Ensaio “Terra” Realizado no 10º Encontro Indígena do Museu Conquista Prêmio Regional da Expocom

Estudantes de Jornalismo da UFMT destacam a interação entre indígenas e não indígenas no 10° Encontro Indígena, revelando a riqueza cultural em fotografias premiadas.

Abertura do Ensaio “Terra” publicado na 11° Edição da Revista Laboratorial do curso Jornalismo Fuzuê. 

No coração de Cuiabá, o Museu de História Natural de Mato Grosso (MHNMT) se destaca como um espaço vital para a promoção da diversidade cultural e o respeito às tradições indígenas. Desde 2008, o MHNMT organiza o Encontro Indígena, um evento que reúne comunidades indígenas e não indígenas em uma rica troca de conhecimentos e experiências. Em 2023, o 10° Encontro Indígena proporcionou um cenário marcante, onde a cultura, as vivências e as interações foram capturadas pelo olhar sensível de estudantes de Jornalismo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT).

Em reconhecimento a essa conexão cultural, o ensaio fotográfico intitulado “Terra”, resultado do trabalho das alunas Anna Giulia Magro e Aline Costa, conquistou o Prêmio Regional Expocom 2024 na categoria Produção em Fotojornalismo, realizado em junho em Goiás. Composto por oito fotografias, o ensaio foi elaborado como parte da disciplina Fotojornalismo 2, sob a orientação do professor Vinícius Guedes, e foi publicado na 11ª edição da revista Fuzuê, do curso de Jornalismo da UFMT, orientada pela professora Tamires Coêlho. As estudantes participara do 10º Encontro Indígena como voluntárias no Programa Jovens Jornalistas, sob a tutoria do assessor de comunicação Thiago Crepaldi.

Aline Costa (esq.) e Anna Giulia Magro (dir.) durante a premiação do Expocom na Universidade Federal de Goiás (UFG) – Goiânia, Goiás. Foto: Acervo Pessoal.

Aline Costa compartilhou a emoção que acompanhou a conquista do prêmio.

“Foi uma experiência memorável. Ao apresentar o trabalho de fotografia, não só estava levando algo que eu fiz e gostei, como também representando a cultura indígena de Mato Grosso, ressaltando as diversas etnias e o conhecimento que o Encontro proporciona.”

A vitória, em meio a produções concorrentes de alta qualidade, foi uma surpresa gratificante.

“Quando anunciaram que o prêmio era nosso, foi uma felicidade indescritível.”

O ensaio “Terra” retrata a interação entre indígenas e não indígenas durante o Encontro, evidenciando as vivências e a busca por compreensão mútua. Aline destacou a importância deste trabalho para o público não indígena, especialmente em contextos urbanos, onde o contato direto com as culturas indígenas é limitado. “Com as fotos, buscamos desmistificar e desconstruir visões caricaturais sobre os povos indígenas, mostrando que eles estão entre nós e têm uma rica diversidade a oferecer”, ressaltou.

Enir Maria Silva, coordenadora do MHNMT, também frisou a relevância desta conquista, afirmando:

“Desde 2008, realizamos o Encontro Indígena e ver estampada a beleza da diversidade indígena na revista Fuzuê e agora reconhecida com esse prêmio é extremamente gratificante”. O evento é uma parceria do Instituto Ecoss, do MHNMT, do Ministério Público Federal e de várias instituições que se empenham na promoção e valorização das culturas indígenas.

O ensaio “Terra” pode ser apreciado na revista Fuzuê, começando na página 78. Aqueles que desejam explorar as poderosas fotografias e saber mais sobre a publicação podem acessar o perfil da revista no Instagram: Fuzuê UFMT.

Esta conquista não só celebra o talento dos estudantes da UFMT, mas também destaca a importância do diálogo intercultural, mostrando que cada imagem é um passo em direção à valorização e ao respeito das tradições indígenas no Brasil.

SERVIÇO

O Museu de História Natural de Mato Grosso é gerido desde 2006 pelo Instituto Ecossistemas e Populações Tradicionais (Instituto Ecoss), sendo um dos equipamentos culturais da Secretaria de Estado de Cultura, Esporte e Lazer (Secel).

O espaço é aberto ao público de quarta a sábado, das 8h às 18h, e aos domingos e feriados a entrada é gratuita. O valor da entrada nos demais dias é de R$ 12,00 (inteira) e R$ 6,00 (meia). E está localizado na Avenida Manoel José de Arruda (Beira Rio), nº 2000, bairro Jardim Europa, Cuiabá/MT.

Canais digitais:

Por Thiago Zina Crepaldi – Assessoria de Imprensa do MHNMT